segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Mensagem de Ano Novo

Num início de ano, aumentam as expectativas sobre o futuro, renovam-se esperanças na realização de sonhos ainda adiados ou de problemas por resolver. Não podemos, no entanto, esquecer que somos almas eternas e que o futuro se constrói no presente, dentro da confiança em Deus e em nós próprios, evitando os excessos de toda a ordem. Guardemos o equilíbrio nos nossos pensamentos e actos, como nos recomenda Joanna de Ângelis:

Sê sábio, investindo no futuro.

O que ora te acontece, resulta do passado que não podes remediar.

Mas, aquilo que irá suceder, depende do que realizes a partir de hoje.

Enquanto recolhes efeitos de acções passadas, estás actuando para consequên­cias futuras.

Conforme semeares, assim colherás.

A tua fatalidade é o bem. Como atingi-lo, será opção tua, mediante acção rápida ou retardada e contra-marchas.

Ninguém está fadado ao sofrimento. Este é o resultado da escolha errada.

Investe no amanhã e serás feliz desde hoje.

Joanna deÂngelis

In "Vida Feliz", psicografia de Divaldo Pereira Franco

sábado, 22 de dezembro de 2007

Mensagem de Natal

Nesta Época tão especial em que o Cristão recorda o nascimento de Jesus, decidimos oferecer-vos como prenda de Natal esta mensagem enviada pelo Grupo “Amigo Amén”. Já que o fundamental é a mudança interior do Homem, cultivemos um pouco a reflexão no meio da azáfama das compras de última hora.

Um dia esta Época será todo o ano e TODOS na terra terão direito a usufrui-la.

Um Bom Natal com Paz e Optimismo.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O Cérebro Humano e a Evolução Planetária

No dia 2 de Dezembro de 2007 manifestou-se, em nossa reunião semanal, através da psicografia da médium, Maria, um Espírito que antes nunca se tinha manifestado. Durante a reunião estivemos sempre concentrados e em oração, pois estavam sendo realizados trabalhos de auxílio espiritual.

No final da reunião lemos a mensagem que transcreveremos em seguida.

Nesta mensagem, o Espírito comunicante aborda de um ângulo diferente daquele a que estamos habituados, um tema que tem vindo a ser referido em muitas mensagens mediúnicas, oriundas dos mais diversos médiuns e grupos espíritas :

o da profunda transformação espiritual pela qual o nosso Planeta irá passar nos próximos tempos.

A mensagem foi assinada por Lombroso (César Lombroso). O seu conteúdo e a perspectiva sob a qual esta questão (transformação planetária) é tratada, está de acordo com áreas científicas que lhe foram caras enquanto na vida física, nomeadamente a antropologia e a sociologia criminal.

Eis a mensagem:

“A vida na Terra iniciou-se estando o Planeta adequado aos cérebros que nele vinham habitar.

Desde os australopitecos, em que os cérebros humanos possuíam dimensões bem mais reduzidas do que actualmente, (1) que esse mesmo cérebro tem vindo a mudar as suas características fisiológicas, para que o Homem, à medida que desbrava o Planeta, descubra o mundo à sua volta. Esse cérebro, adequado à sobrevivência do corpo num mundo inóspito, um dia, após a aquisição do conforto, alterou-se de novo e desenvolveu mais a inteligência, tendo iniciado o ser Humano a sua caminhada interior, à descoberta do que, simultaneamente, estava fora de si, lhe era exterior e o ultrapassava em dimensão, interrogando-se donde vinha, quem era e para onde iria.

O Homem estava então preparado para receber Jesus e o seu cérebro evoluiu o suficiente para lhe compreender a mensagem “ninguém poderá ver o reino dos céus se não nascer de novo” (Evangelho de João). (2)

Mas a alma do Homem, conquanto seu cérebro estivesse fisiologicamente receptivo, não o aceitou.

A alma do Homem era uma alma guerreira, desconhecendo totalmente as noções da caridade e do perdão ao seu inimigo.

E aqueles que tinham a incumbência de passar a mensagem do Mestre e de lhe continuarem o trabalho foram os primeiros a deturparem a sua mensagem “Em verdade vos digo que não podereis ver o reino dos céus se não nascerdes de novo”, tendo Plotino (3) alterado propositadamente todas as referências à lei da reencarnação, lei fundamental, sem a qual não se entende racionalmente a Misericórdia Divina, nem se pode o Homem estimular para a aplicação da Lei da Caridade ao próximo.

Comprava, então, o Homem a sua entrada nos céus, com esmolas aos cofres da Igreja, bajulando os chefes religiosos, enganando-se a si próprio, obtendo com isso privilégios e mordomias, crendo, simultaneamente, consegui-los também nos céus, negociando com Deus.

Daí que o Espiritismo tenha vindo repor a Verdade Histórica, Consolando o Homem e ensinando-lhe que a verdadeira Caridade só Deus conhece e que o que é agradável a Deus é a mudança interior do Homem: a sua alma.

Hoje, o Homem vira-se novamente para dentro de si próprio, procurando a felicidade que não alcançou, apesar das muitas conquistas no domínio da Ciência e do conforto material.

Mas as depressões, as múltiplas neuroses, invadem-no, porque não foi treinado para o isolamento, para a procura no mais íntimo do Ser e teme enfrentar seus medos milenares e deparar com as suas frustrações.

O Homem necessita, urgentemente, de socorro espiritual, perdido no marasmo em que se encontra a sociedade.

Mas seu cérebro irá modificar-se, mais uma vez, e ele lidará melhor com as situações que terá de enfrentar no futuro e compreenderá melhor o Mundo que o rodeia e o princípio inteligente que comanda o Universo.

Novos missionários estão a chegar à Terra para ajudarem nessa tarefa grandiosa.

Nascerá um Novo Homem mais condicente com as Leis de Deus.”

Lombroso

Notas de pesquisa:

(1) Os australopitecos (Australopithecus) constituem um género de diversos hominídeos extintos, bastante próximos aos do género Homos; parecem ter aparecido há cerca de 3,9 milhões de anos. Os cérebros da maior parte das espécies de Australopithecus conhecidas eram sensivelmente 35 % menores que o do Homo sapiens e os próprios animais tinham pequeno tamanho, geralmente não mais de 1,2 m de altura. O nome significa “macaco austral”.

Australopithecus garhi parece ter sido o mais avançado nesta linha, uma vez que os seus fósseis têm sido encontrados juntamente com instrumentos e restos de animais retalhados, o que sugere que esta espécie teria iniciado uma indústria primitiva de fabrico de instrumentos. Isto leva muitos cientistas a supor que A. garhi é o ancestral mais próximo do género Homo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Australopithecus

Veja também aqui a história Evolutiva do Homem:

http://primatas.no.sapo.pt/homem.htm

(2) “Jesus lhe respondeu: "Em verdade, em verdade, digo-te: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo." (S. JOÃO, cap. III, vv. 1 a 12.)

http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/es/es-04.html

(3) “Plotino nasceu em Licópolis no Egipto, cerca de 205 da EC. Crítico dos dualismos e do cristianismo, Plotino fundou em Roma uma escola que sugeria o recolhimento e a ascese como caminho para Deus.”


http://cienciadasreligioes.forumeiros.com/licenciatura-ciencia-das-religioes-f1/voando-

sobre-platonopolis-t35.htm

"Tinha vergonha de estar num corpo", (dirá seu discípulo Porfírio a seu respeito) Porfírio anotou e publicou seus cursos. O conjunto compreende cinqüenta e quatro tratados agrupados em seis Enéadas (isto é, grupos de nove).

http://users.skynet.be/scourmont/Armand/wri/origines-por.htm

“…seu fascínio era tal que chegou a exercer uma profunda influência sobre a própria teologia cristã, como sabemos pelos testemunhos de Eusébio, do bispo Teodoreto, etc. “

http://www.geocities.com/Vienna/2809/plotino.html

"A Igreja tomou sua seminal doutrina da Trindade dos escritos de Plotino. "Tudo que é grande e nobre na teologia cristã provém do neoplatonismo", diz H.P.B."

http://www.levir.com.br/teosofia/teosofia17.php

Para saber mais sobre César Lombroso, consultar:

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/verdade-e-luz/cesar-lombroso-diante.html

http://autoresespiritasclassicos.com/LIVROS%20BIBLIOGRAFICOS/Cesar%20Lom

broso/Cesar%20Lombroso.doc

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9sar_Lombroso

http://www.cerebromente.org.br/n01/frenolog/lombroso_port.htm

Manuel

Núcleo Espírita Familiar ‘Amigo Amen’

Santa Maria

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Posturas Científicas- II

Época Moderna

Desde os finais do Séc. XVI, inícios do século XVII, com Copérnico (astrónomo do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o centro do Sistema Solar), Kepler ((astrónomo), Galileu, Descartes (por vezes chamado de «o fundador da filosofia moderna» e o «pai da matemática moderna», considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental)... que o mecanicismo é o modelo que preside à interpretação do mundo e da natureza na moderna concepção de ciência.

Consiste o mecanicismo em considerar que tudo na natureza se explica analogamente ao funcionamento de uma máquina, em que tudo acontece sempre da mesma maneira, as mesmas causas provocando sempre os mesmos efeitos.

Esta concepção aliada ao dualismo que perdura até aos nossos dias, do «penso, logo existo» de Descartes (Discurso do Método, 1637), são responsáveis, segundo António Damásio, pela «negligência da mente, por parte da biologia e da medicina ocidentais» com consequências no campo da ciência: «O esforço para compreender a mente em termos biológicos em geral atrasou-se várias décadas e pode dizer-se que só agora começa.» (...) (Damásio-1995).

O erro de Descartes (para Damásio) é o facto de que este «via o acto de pensar como uma actividade separada do corpo, esta afirmação celebra a separação da mente, a «coisa pensante» (res cogitans) do corpo não pensante, o qual tem extensão e partes mecânicas (res extensa).» (Damásio -1995).

Mas seria injusto não referir que o próprio Descartes não ficou completamente satisfeito, tendo recorrido à glândula pineal, como forma de explicar a intersecção e a inter-relação entre a mente e o corpo: «A razão que me leva a crer seja essa glândula a sede da alma é não encontrar, em todo o cérebro, nenhuma outra parte que não seja dupla…” (Tratado das Paixões da Alma).

E o próprio Damásio afirma: «curiosamente essa interligação [do corpo com a mente, a razão, o sentimento, a emoção] ocorre de forma intensa não muito longe da glândula pineal» (Damásio-1995).

Considerado um dos pais da nova teoria do «cérebro emocional», António Damásio (investigador português e professor da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos da América) é um neurocientista especialista nos mecanismos de funcionamento do cérebro e pioneiro na investigação sobre a inteligência emocional, através de técnicas de imagem. As suas teorias procuram responder a algumas questões: «O que é a emoção?», «O que são os sentimentos?» e «Como é que sentimos uma emoção».


É de salientar que cada vez mais, conceituadas Universidades e respeitáveis cientistas dirigem as suas investigações para áreas do conhecimento até há bem pouco tempo, arredadas do domínio da Ciência Oficial; a comunidade neurocientífica mundial denominou os anos 90 como a «Década do Cérebro», devido aos inúmeros avanços alcançados.

Os investigadores das neurociências, Michael Persinger (neuropsiquiatra) e Vilayanur Ramachandran (neuropsicólogo), identificaram através de tomografia computadorizada uma zona no cérebro (entre os lóbulos temporais) que aumentava de luminosidade, quando se pronunciava o nome de Deus, a que chamaram «o ponto de Deus». A Doutora Danah Zohar, consagrada investigadora na área da Física, professora na Universidade de Oxford, concluiu que nesse ponto se situa o «correlato biológico da inteligência espiritual».

O Homem passa, assim, a ser olhado como uma consciência de cariz transpessoal.

Todavia, se as concepções do sábio e filósofo RENÉ DESCARTES, falharam, (conhece-se actualmente a Hipófise que também não é dupla, situada igualmente na parte central do cérebro), não é menos verdade que as mais recentes pesquisas de Damásio e outros, conquanto inovadoras, também falharão no objectivo final de tentar encontrar o espírito, localizando-o numa qualquer parte da anatomia do corpo humano.

A Codificação Espírita não nos deixa dúvidas a esse respeito:

Kardec - «A alma tem, no corpo, uma sede determinada e circunscrita ?»

«Não. Mas ela se situa mais particularmente na cabeça, entre os grandes génios e todos aqueles que usam bastante o pensamento e no coração dos que sentem bastante, dedicando todas as suas acções à Humanidade (questão 146, O Livro dos Espíritos)

E, se ainda não foi encontrada nenhuma prova científica do espírito pela Ciência, dita “Oficial”, também é verdade que não existem provas em contrário da sua existência. Não faltam trabalhos sérios, a merecerem mais atenção da comunidade científica, como os de:

- Dr Ian Stevenson (1918-2007) , médico psiquiatra canadense, na Universidade da Virgínia, especializado em pesquisas sobre crianças que afirmam possuir memórias de vidas passadas, autor de Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação (Twenty Cases Suggestive of Reincarnation), O Dr. Stevenson (1974) foi um dos primeiros a localizar casos como estes, e outros foram encontrados por Mills, Haraldsson, e Keil (1994), e mais recentemente por Keil e Tucker (2005).

- Dr. Raymond Moody, um dos grandes divulgadores da EQM (Experiências de Quase-Morte) (1975) no mundo.

A partir do estudo descrito no seu livro Vida Depois da Vida, e com o auxílio dos depoimentos de cerca de 150 pessoas que sofreram de morte clínica, ou aos quais havia sido diagnosticado que tinham quase morrido, Moody concluiu que existiam nove experiências comuns à maioria das pessoas que passaram pela experiência de quase-morte, tais como:

  • ouvir um zumbido nos ouvidos;
  • um sentimento de paz e ausência de dor;
  • ter uma experiência fora do corpo;
  • sentir-se a viajar dentro de um túnel;
  • sentir-se a subir pelos céus;
  • ver pessoas, principalmente familiares já falecidos;
  • encontrar seres espirituais, por vezes identificados como sendo Deus;
  • ver uma revisão da própria vida;
  • sentir uma enorme relutância em voltar à vida.

Embora, os inúmeros testemunhos sobre as experiências de quase-morte, vividas por pacientes em coma, começassem a ser estudados pelos médicos há três décadas, estas ainda são consideradas como «algo marginal» à Ciência, atribuindo muitos a origem do fenómeno ao excesso de imaginação.

Todavia…«O Mundo pula e avança», enfraquecendo resistências e derrubando preconceitos.

  • Só para citar 2 exemplos:

  1. « Em 17 de Junho de 2006, em Martigues (Bouches-du-Rhône), França, realizaram-se os Primeiros Encontros Internacionais sobre Experiências de Quase-Morte (EQM), reunindo mais de 2 mil pessoas, entre médicos, pesquisadores internacionais e testemunhas, principalmente de várias regiões da França e Bélgica, Suíça e Quebec, no Canadá.

O objectivo primordial dos pesquisadores era confrontar os conhecimentos e as experiências de mais de 30 anos de investigação sobre o fenómeno, colocando em evidência a evolução do olhar científico.

Este encontro mereceu um enorme destaque nos órgãos de comunicação francesa e nele se reuniram nomes como o Dr. Pim Van Llomel, (cardiologista nos Países Baixos), Sam Parnia (Reino Unido), Pierre Jourdan (França), (Suíça) e Jean-Jacques Charbonnier (França), cujas pesquisas abordam o estudo da deslocação da consciência e da memória; Dra. Sylvie Dethiollaz e Dr. Mario Beauregard (Canadá) que apresentaram estudos sobre as transformações que se seguem à EQM e a EQM de surdos e cegos.

O encontro contou ainda com a participação dos Drs. Raymond Moody, Jean-Jacques Charbonnier e do Dr. Jean-Pierre Jourdan, responsável pela Associação Internacional de Estudos da EQM em França.

Segundo o Médico anestesista, Dr. Jean-Jacques Charbonnier, responsável pela recolha directa de inúmeros casos de EQM:

«Pessoas em estado de morte cerebral viram o que se passava na sala de espera ou ao redor delas, com detalhes muito precisos. Não se trata de alucinação uma vez que era bem real». As pessoas, após estas experiências (vividas de forma positiva em 90% dos casos), alteram os seus padrões de pensamento e actuação perante a vida, tornando-se «mais altruístas e desapegadas dos valores materiais».

Uma maioria, após a morte cerebral (registo electroencefalográfico), plana acima do corpo, ouve as conversas, lê os pensamentos dos que a rodeiam, (relatando-os depois com espantosa exactidão), seguindo por um túnel escuro, avistando no final «seres de luz» ou familiares que «morreram» e que os avisam de que ainda não chegou «o seu momento».

2. « Nas mais conceituadas Universidades europeias, Cambridge, Oxford, Sorbonne, no CNRS de França, (o maior centro de pesquisas francês), divulga-se e reflexiona-se sobre a Doutrina Espírita. O português Professor Doutor Luís de Almeida, cientista da Agencia Espacial Europeia (ESA) e da Agencia Espacial Norte-Americana (NASA) profere múltiplas conferências, tendo a última acontecido no dia no dia 4 de Setembro de 2007…. Sob o tema «Porque sou cientista e espírita?», na Universidade de Sorbonne.

Conta-se que Einstein apelidou de «fósseis» os defensores da Ciência Clássica (Positivista), quando rejeitaram a sua Teoria da Relatividade, mas que também ele, por sua vez, foi chamado de «fóssil», ao não aceitar a Ciência Quântica.

Quem sabe, num dia não muito distante, os cientistas que investigam a pré-existência do espírito, não usem o mesmo epíteto dirigido àqueles que, no presente, sorriem de forma displicente à ideia.

«A Ciência sem a religião é aleijada. E a religião sem a Ciência é cega» (A. EINSTEIN. Escritos da maturidade. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1994, p. 30).

Fontes:

Obras já citadas;

Wikipédia;

Da Glândula Pineal à Sensibilidade Espiritual (II)”, Artigo do Dr. Iso Jorge Teixeira (Site: Portal do Espírito);

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/iso-jorge/da-glandula-pineal.html


António Damásio no ISPA” (Site: CiênciaHoje):

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=1210&op=all


Eu sou a reencarnação de Ludgi Devi” (Site: Panorama Espírita):

http://www.panoramaespirita.com.br/modules/eNoticias/article.php?articleID=281


Evento sobre EQM reuniu 2 mil pessoas na França” (Site: Associação Médico Espírita do Brasil):

http://www.amebrasil.org.br/html/outras_eqm.htm


"Luís de Almeida na Universidade...":
http://blog-espiritismo.blogspot.com/2007/09/lus-de-almeida-na-universidade-de.html

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Posturas Científicas

http://cienciahoje.uol.com.br/54755

Desde Aristóteles a Galileu (considerado como o "pai da ciência moderna”, cujo método empírico, constitui um corte com o método aristotélico mais abstracto) a concepção do mundo e a explicação dada pela Ciência para a apreensão daquilo que constitui o universo que nos rodeia, foi variando, e emprestando diferentes tonalidades a uma Ciência que, na realidade, pouco mudou de método, baseada na observação /experimentação /repetição dos fenómenos, mas eivada de preconceito no que respeita às questões espirituais.

Albert Einstein afirmou que "é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito". Ora, (pré)conceito, tal como o prefixo indica, significa que o conceito é definido à partida, sem que nele entrem a análise e a lógica, equivalendo a crença sobre um dado assunto.

E a CRENÇA, (contrariando a própria Ciência) dos cientistas, herdeiros do positivismo do séc. XIX, continua a ser a de negarem todas as evidências empíricas da existência de algo pré-existente ao corpo.

Como não “viram” ainda nenhum espírito, não puderam manipulá-lo à sua vontade e, segundo as suas regras, em laboratório repetir o fenómeno até à exaustão, quando, como e onde bem entendessem, negam pura e simplesmente tudo o que respeita à espiritualidade e ridicularizam, como qualquer leigo, (“não vi e não gostei”) todos os investigadores que nas mais diversas áreas do conhecimento humano, se têm dedicado à investigação séria, sem ideias preconcebidas.

Continuamos, ainda, em pleno séc. XXI, herdeiros de Aristóteles!

E, embora Darwin, continuasse a inspirar-se nos seus escritos zoológicos, a física aristotélica estava já ultrapassada no século VI d. C (desconhecia a velocidade e a temperatura, pois não possuía instrumentos precisos). Mesmo o melhor dos estudos ‘científicos’ de Aristóteles possui hoje um interesse meramente histórico.

Em obras como ‘Da Geração e Corrupção’ e ‘Do Céu’, Aristóteles legou aos seus sucessores uma imagem do mundo que incluía muitos traços herdados dos seus predecessores pré-socráticos.

Aluno de Platão, Aristóteles não professa o fundamental da sua filosofia. Platão concebia dois mundos existentes: aquele que é apreendido pelos nossos sentidos, o mundo concreto (em constante mutação) e o mundo abstracto das ideias, acessível somente pelo intelecto, imutável e independente do tempo e do espaço material.

É a filosofia platónica do dualismo: Kosmos aisthetos e Kosmos noetos, (corpo e razão).

Aristóteles, ao contrário, defende a existência de um único mundo: este em que vivemos. O que está para além da nossa experiência sensível não existe.

(Curioso observar, na imagem, que Aristóteles aponta para a terra, enquanto que Platão ergue o seu dedo para o céu.)

A Terra ocupava o centro do universo e Galileu sofreu as consequências de pretender afirmar o contrário, tendo de se retratar perante a Inquisição, embora mantendo as suas convicções. Todos conhecem a célebre frase: "Eppur si muove!" (contudo, ela se move).

(continua)