Conviver com a aaaaPerda dos nossos animais
Hoje, foi um dia muito triste cá em casa, pois desencarnou de falha cardíaca uma gatinha amorosa, após uma semana de sofrimento físico para ela e de desespero para nós que a víamos ir definhando sem nada podermos fazer, a não ser medicá-la e acarinhá-la.
Nem os outros gatitos saíram hoje de casa, como habitualmente o fazem, ficando perto dela, da ”Pretinha” e “mimando-a”. São bem sensíveis os animais, pressentindo e captando inclusive a presença de entidades espirituais e reagindo de acordo com as vibrações emitidas. Di-lo a Codificação e a nossa experiência pessoal.
Lembrei-me de Chico Xavier que recebeu “de volta” o seu cão “Dom Pedrito”, reencarnado noutro cãozinho, segundo o informou Emmanuel.
Talvez que algo de semelhante aconteça aqui em casa e que a família felina aumente novamente para 4. Nós a reconheceríamos, certamente, pois quem convive com animais sabe que todos são diferentes, embora predominem as características da espécie.
Que nos ensina a Codificação sobre os animais?
Será que eles têm alma?
Estão sujeitos à evolução?
Os Espíritos Superiores declararam a Kardec que, embora os animais não tenham alma semelhante à dos seres humanos, eles possuem um princípio espiritual e que, pouco tempo depois do desencarne, voltam à experiência terrena para um novo aprendizado no caminho ainda incipiente da evolução. Espíritos especializados nessa tarefa recebem-nos e fazem-nos reencarnar, na mesma ou noutra espécie, até que esse princípio inteligente, no decorrer dos tempos, possa atingir o estado hominal.
As suas dores sendo apenas físicas e não morais, pois ainda não têm consciência de si para praticarem o mal e, por isso, sofrerem as leis de causa e efeito, servem-lhes como diz Emmanuel “de passaporte para mais amplos recursos nos domínios da evolução."( Animais e Sofrimento)
Dos cuidados, da afeição e do carinho que lhes dedicamos durante anos de convívio, correspondidos por sinais de afecto em relação aos donos, resta a saudade que nos deixam os nossos animais domésticos.
Talvez a maior lição para nós seja o aprendizado da perda e o da aceitação.
(Agenda Cristã – Espírito: André Luiz – Francisco Cândido Xavier)
E, daqui, a uns milénios, quem sabe se não ocuparemos junto deles, os lugares dos nossos actuais guias espirituais?