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domingo, 19 de julho de 2009

A Lição do Semeador



Ulverson Olsson era um homem portador de caráter especial, que se tornara indiferente ao bem, afirmando que ninguém realizava qualquer coisa de útil, que não mantivesse sob disfarce os interesses inescrupulosos dos desejos egoísticos.

Nascera num lar abastado de família tradicional e a ociosidade dele fizera um fútil, destituído dos sentimentos superiores de solidariedade e de amor.

Nos seus comentários ácidos sempre destilava pessimismo, a soldo de um comportamento cínico e destruidor.

Zombava da ingenuidade de Nils Holgersson e da pata Abba de Kebnekaise em sua viagem fantástica pelas fronteiras da Suécia demarcando as regiões, reduzindo todos os atos de amor a lendas e fantasias da imaginação de pessoas que considerava servis…

Tendo visitado a Lapônia (Lapplandis lãn) desconsiderava as tradições e as heranças místicas do seu nobre povo, lamentando não haver nascido na formosa região, onde os gênios e as fadas confraternizam com as criaturas vegetais, animais e humanas, para ter o prazer de as negar.

Como a sua existência era ociosa, viajava, quase sem cessar, a fim de apaziguar o vazio interior, que resultava da falta de objetivos elevados com que a existência humana se torna digna e formosa.

Insensível ao amor, comprometera-se intimamente gratificar qualquer pessoa cujos gestos de abnegação fossem destituídos de ambições egotistas.

Mesmo quando se referia a Jesus, em cuja doutrina fora educado, recusava-se a render-se ao Amor capaz de apaziguar todas as inquietações com a doçura do Seu olhar, com a musicalidade da Sua voz e com a inefável bondade do Seu coração.

Nesse tormento, fizera-se solitário e, porque não dizer, infeliz.

A felicidade é filha predileta do sentimento dos deveres tranquilamente cumpridos, mas Ulverson, distanciado do trabalho de solidariedade humana, não atendia a compromissos morais relevantes, nem desempenhava atividades que lhe exalçassem o caráter.

Nem mesmo as doces criancinhas conseguiam arrancar-lhe um sorriso de carinho ou um gesto afetuoso.

Dizia que se tratava de seres desagradáveis, e que, ingênuas na infância iam crescer depois, tornando-se arrogantes e desagradáveis quando adolescentes e adultos...

Parecia a figueira que secou, a grave lição apresentada por Jesus, no Seu Evangelho, como ensinamento profundo a respeito da produção que tudo e todos devem cumprir.

O seu mau humor tornara-o uma pessoa indelicada e desagradável.

A vida humana é rica de oportunidades para amar-se e confraternizar-se, espalhando alegrias e produzindo bem-estar.

Existem muitos corações afetuosos que perderam o rumo e, semelhantes a embarcações sem leme, navegam à matroca, correndo riscos numerosos.

Também são incontáveis aqueles que experimentam sofrimento e solidão, por não encontrarem uma palavra de amizade ou de compreensão, ajuda fraternal e entendimento, capazes de diminuir-lhes as culpas, os conflitos, as aflições pessoais...

Toda vez quando alguém se resolve por ajudar outrem, torna-se melhor, descobre o valor da existência e enriquece-se de alegria.

Não era o caso de Olsson, o viajante desencantado de si mesmo.

Numa das viagens, enquanto caminhava triste, observou um homem de avançada idade, que plantava pinheiros… Silenciosamente, cavava o buraco na verde relva e colocava uma semente, cobria-a e seguia adiante.

Parecia cansado, vergado ao peso dos anos, mas o semblante apresentava um sorriso jovial e encantador.

Tudo nele denotava a presença da felicidade, que nascia nas fibras delicadas do amor.
O rosto se encontrava iluminado por um sorriso gentil.

Quando Olsson o viu, sentiu-se estranhamente atraído pelo semeador, a quem interrogou:

Essas terras lhe pertencem, considerando-se que o senhor está plantando essas pináceas que crescem lentamente e que a sua idade não lhe permitirá vê-las grandiosas?

Não, não me pertencem essas terras. São da comunidade e delas cuido para que permaneçam exuberantes em decorrência das árvores nelas plantadas e replantadas.

Certamente não as verei adultas e belas. Mas isso, para mim, não é importante, porque todas essas que existem a volta, não fui eu quem as plantou, e aqui estão oferecendo-nos madeira, sombra, beleza, mantendo a natureza em triunfo…

Ele fez uma pausa, e logo prosseguiu:
Quando eu era jovem, plantava legumes porque podia alimentar-me deles pouco tempo depois. Com o tempo ocorreu-me plantar árvores…

E o que o senhor ganha com isso? – interrompeu-o, desconfiado.

Ganho a alegria de semear. Recordo-me que muito antes de mim, houve Alguém que semeou vidas para todo o sempre. Mesmo quem planta árvores pensa em acolher-se na sua sombra, o que não é o meu caso, mas quem planta vidas, semeia para a eternidade, sem esperar qualquer recompensa. Foi o que fez Jesus…

Nunca devemos semear esperando a colheita por nós mesmos, mas por todos aqueles que virão depois.

Não espera nenhuma compensação?

Sim, o prazer de semear, de plantar beleza, de participar da vida.

Emocionado, pela primeira vez, Ulverson Olsson, saltou do animal e acercando-se do ancião, disse-lhe com inusitada alegria:

Permita-me plantar árvores com você e cuidar da sua vida, porque sou jovem e cheio de energias.

Como Alguém plantou vidas, espero que Ele aceite que eu seja cuidador também da vida que Ele semeou.

A partir dali, em face da lição do semeador, Ulverson fez-se, também, semeador de esperança, de alegria, de paz, de árvores e de vidas…

Selma Lagerlöf
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco,
na noite de 28 de maio de 2008,
em Estocolmo, Suécia.
Em 01.06.2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ao Amanhecer



Dia novo, oportunidade renovada.

Cada amanhecer representa divina concessão,que não podes nem deves desconsiderar.

Mantém, portanto atitude positiva em relação aos acontecimentos que devem ser enfrentados; otimismo diante das ocorrências que surgirão; coragem nos confrontos das lutas naturais; recomeço de tarefa interrompida; ocasião de realizar o programa planejado.

Cada amanhecer é convite sereno à conquista de valores que parecem inalcançáveis.

À medida que o dia avança, aproveita os minutos, sem pressa nem postergação do dever.

Não te aflijas ante o volume de coisas e problemas que tens pela frente.

Dirige cada ação à finalidade específica.

Após concluir um serviço, inicia outro e, sem mágoa dos acontecimentos desagradáveis, volve à liça com disposição, avançando passo a passo até o momento de conclusão dos deveres planejados.

Não tragas do dia precedente o resumo das desditas e dos aborrecimentos.

Amanhecendo, começa o teu dia com alegria renovada e sem passado negativo, enriquecido pelas experiências que te constituirão recurso valioso para a vitória que buscas.




Divaldo Pereira Franco


Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.






Obrigada Jeanne, pelo carinho, adorei a lembrança!



Este selo é oferecido aos blogs que de alguma maneira ajudam os leitores no seu aprimoramento espiritual.
Levando o nome de "Prémio Caminho da Luz", dirige-se àqueles cuja " palavra, gesto e atitude, são feitos numa sintonia de Amor Incondicional que nos leva a desejar mais e mais seguir a estrada que nos leva ao reencontro com a Luz Primordial de onde um dia todos nós emergimos, através do Grande Sol Central"...


Conforme as regras devo repassar a cinco amigos, gostaria de escolher muitos mais, mas regras são regras...



Repasso este selo para:


http://blog-espiritismo.blogspot.com/



http://cartasdepaulotarso.blogspot.com/2009/03/fe.html#comment-form



http://espiritismo-br.blogspot.com/



http://observadorespirita.blogspot.com/



http://letraespirita.blogspot.com/


sábado, 7 de março de 2009

Dia Da Mulher

Hoje, dia 8/03/09, é o dia dedicado às mulheres, num Mundo ainda cheio de desigualdades, onde a mulher é sujeita a toda a espécie de violência, não tem o direito ao conhecimento, ao emprego, à saúde e à liberdade de pensamento ou de afirmação da sua vontade através do voto, carecendo assim, de todo o respeito que a sociedade lhe deve, despojada da sua dignidade como ser humano.

Mesmo quando se julga que o pensamento evolui, conquistando a pouco e pouco, a mulher o lugar a que tem direito, repentinamente assiste-se a graves retrocessos. Veja-se o caso recente do Paquistão, onde se estão a encerrar todas as escolas, porque as meninas deixam de poder frequentá-las!!!

E, nas sociedades ocidentais, embora a luta pelos Direitos das Mulheres tenha revolucionado todos os meandros das relações humanas e a mulher tenha conquistado, ainda que, por vezes, só em teoria, o lugar a que fez jus, assiste-se actualmente a toda a espécie de exageros a que não deve entregar-se o ser humano, seja homem ou mulher: o cultivo de vícios degradantes, a licenciosidade do sexo apelada de liberdade sexual, a prática legislativa do aborto, sob a enganosa capa de “livre” opção da mulher…

Vivemos uma época de conturbadas relações sociais e humanas, em que reinam a solidão, o egoísmo e a ambição desmedida, o culto do prazer imediato, carecendo a sociedade actual dos valores da responsabilidade e dos afectos que a harmonizem, aportando-nos o equilíbrio interior e a paz social.

À questão colocada sobre o que pensar acerca do feminismo, Joanna de Ângelis responde:

“Perante Deus são iguais os direitos do homem como os da mulher, embora situados em misteres próprios, podendo executar um a tarefa do outro, conforme as circunstâncias, sem que se invertam as finalidades da vida de cada qual.
Realizando os deveres que lhes cumprem, completam-se esses dois elementos, propiciando-se a harmonia.


O feminismo, no bom sentido, é perfeitamente louvável, quando proclama a dignidade da mulher, os seus valores e os seus direitos, não, porém, quando conclama à disputa de papéis que ao homem cabe desempenhar; ou ao direito do aborto criminoso, como meio de afirmação, derrapando em lamentável delito, ou na liberação da sexualidade, escravizando-se ao instinto e rolando no paul de suas mais vis dependências; ou da aceitação dos vícios e condicionamentos inferiores que ao homem tem amesquinhado através dos séculos e de que se deveria libertar, sem que o lograsse até este momento.

A ninguém, ao homem ou à mulher, são concedidos a libertinagem, o cultivo dos vícios degradantes, as licenças morais perniciosas, a prática de crimes…”

Luz Viva – 2ª edição – p. 54/55, In "Joanna de Ângelis Responde", psicografia de Divaldo P. Franco, Organizado por José Maria de M. Souza


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A calculadora dispensável - histórias verídicas

Que a mediunidade de Divaldo é excepcional todos nós sabemos. Através de Divaldo Franco os Espíritos escreveram romances, ensaios e mensagens de alto valor doutrinário. Mas, sem duvidar da mediunidade de Divaldo, um companheiro nosso conhecido, durante uma palestra do orador baiano, resolveu comprovar o fundamento de tal talento.


O caso ocorreu, salvo erro, em 1990, por ocasião de um seminário que se realizou nas instalações da Associação de Comerciantes de Lisboa. Em discurso proferido em tom empolgante, característico de Divaldo, este divagava pelos acontecimentos mais marcantes da evolução da Física até à época actual. Referia nomes de cientistas, datas, locais...


E o nosso companheiro, que ouvia atentamente, ia ficando cada vez mais abismado com a profunda sabedoria de Divaldo mas, sobretudo, com a sua prodigiosa memória. Ele mostrava conhecimentos profundos precisamente na área em que esse nosso companheiro era especialista. Como era possível que uma pessoa revelasse tantos conhecimentos? O assunto intrigava-o profundamente.


E a situação chegou ao extremo quando Divaldo, a propósito de determinado assunto referiu, salvo erro, a trigésima segunda potência do número 2 e revelou que se tratava do número quatro biliões, duzentos e noventa e quatro milhões, novecentos e sessenta e sete mil e duzentos e noventa e seis. Era demais!


Sem hesitar, esse nosso amigo que se fazia acompanhar sempre com uma calculadora científica no bolso resolveu fazer a conta. Lá no canto onde se encontrava, no 1º balcão da sala e dissimuladamente, tirou a calculadora do bolso com o objectivo de confirmar o número referido por Divaldo.


Ouve-se a voz forte de Divaldo vinda do palco: “Não vale a pena tirar a calculadora porque o número é mesmo este!”.


O nosso companheiro instintivamente, como se tivesse sido descoberto, voltou a guardar rapidamente a calculadora na algibeira do casaco.


Mas a situação continuou para ele intrigante: como era possível que Divaldo possuísse tantos conhecimentos da sua área (Física) e tão prodigiosa memória. Como era possível que ele citasse com tanto rigor factos e datas que nem mesmo os estudiosos da matéria conheciam?!...


Com estas perguntas na cabeça pediu a um companheiro que, em seguida, iria entrevistar Divaldo que procurasse desvendar este mistério.


Na entrevista Divaldo explicou que o Espírito que se manifestou enquanto ele falava era o espírito de Vianna de Carvalho que durante a vida terrena havia sido físico. Disse também que, enquanto discursava, lhe eram mostrados painéis que ele ia lendo.


Estavam, pois, explicados os “profundos conhecimentos” que Divaldo demonstrou ter na área da ciência Física.


Mário

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Crianças Especiais - Carta Na Internet


Por: Ana Maria Spränger Luiz

( Divaldo em Belo Horizonte)


Amigos, recebi esta linda missiva que fala da importância das viagens que Divaldo Franco empreende. A missivista, a Sra. Silvania, mãe de uma criança especial, deixou claro que gostaria que a mensagem chegasse ao conhecimento de muitos. Por isso, com minha veia de repórter, interessada na divulgação da Doutrina Espírita em todos os instantes da minha vida, passo a carta que retirei da Internet, para todos os leitores, com o sabor da minha própria emotividade. Ela é mais ou menos assim:

"Ontem, 11 de março foi um dia marcante e inesquecível na minha vida. Novamente, eu estava um pouquito, um pouquinho triste, devido ao meu filho André Luís ter sido novamente, novamente, todo unhado no braço direito. Junto com às unhadas, haviam sinais de mordidas, o bracinho dele está roxo, como se ele estivesse sido paulatado. Havia me chocado e para falar a verdade, chorado um pouco.


No momento que vi o braço dele, senti a impotência e o peso do sofrimento. Senti como tudo estivesse voltado...mas, meu Deus, sou espírita, não devo me abater, deixar-me levar por outras vibrações.


Os amigos poderão questionar, mas é um grande defeito meu, querer sempre estar melhorando... Muito perfeccionismo da minha parte. Ainda desconheço aplicar em mim própria, a palavra mais linda do planeta: humildade. Um dia, com certeza, a conhecerei. O tempo não pode me roer, o tempo deve é me ensinar a tudo superar, é, me ensinar a viver e reviver todas as situações, por mais doloridas que se apresentem.


No fundo seria eu, eterna criança que não soube amadurecer? E, onde estaria eu, colocando os equívocos do passado? Eles estão a cada instante, sendo visualizados pelas atitudes da sociedade, da vida, dos meus filhos.


Na verdade, para a progressão do André devo ser sempre forte, tenaz.
A fraqueza não deve fazer parte do meu vocabulário.
Tenho tantos planos para a educação, pois sou uma educadora.
Tenho planos para a minha religião, filosofia de vida e conhecimento, pois, louvado seja Deus, sou espírita.
Tenho planos para minha maternidade, pois sou mãe.
Tenho planos para os meus irmãos em Cristo, pois tenho muito a plantar, cultivar e colher.
Por que estava eu a chorar, a desvairar? Como questionar a Obra Divina?

O bracinho do Dedé está em estado terrível.
Não deveria eu reagir, e sim, agir imediamente. Agir imediatamente! Passei um bilhete para a escola e pedi providências. Diretora, supervisora, orientadora, professoras, e todas as outras "oras" haviam nos ligado, a mim e ao Juca, meu marido... Juraram, prometeram, e não sei quantos "ram" a mais, foram ditos ao telefone.


A emoção já está passando. O equilíbrio volta a minha cabeça. Seria somente passar mercúrio no braço do Dedé; ele adora mercúrio, pede para ter mercúrio pois sempre se lembra do dedo massacrado em uma outra escola.


Se nossos governantes cuidassem mais de nossas crianças especiais, todos teriam mais espaços, mais atendimentos terapêuticos, mais cortesia educacional, mais sabor de maçãs em suas merendas... mas para isso ocorrer, o amor precisa pulsar, é preciso chuva para florescer. Não conseguiremos isto da noite para o dia! A luta deverá ser constante, contínua e, às vezes, árdua. Cada um de nós faz a sua história...


Deixando reflexões do quês, dos porquês, a vida está ÓTIMA, pois embora, tendo o baque, o André está inteirinho e os arranhões, as mordidas, as agressões, inclusive as espirituais, saram.


Estamos agora orando pela criança que o agrediu.


Divaldo Pereira Franco chegou em Belo Horizonte para uma palestra, falará sobre Reencarnação.


Graças a Deus e, à Espiritualidade Superior estava, novamente, como sou constantemente, tentando ser feliz e equilibrada . Meu marido levou-me para assistir a palestra.


( cerca de 6000 pessoas num espaço que comporta 4.500 pessoas!).


Nem é preciso dizer que Joanna de Ângelis inspirou o médium! Que a Mãe de Jesus estava presente em seu Amor, que Nosso Senhor havia mandado os mais meigos e fervorosos espíritos de luz para ajudar o nosso amigo do coração.


Divaldo como sempre, estava insuperável. Sua conferência foi maravilhosa e precisa, nos recados espirituais. Ao finalizar a palestra, dei um tempo e esperei para comprar um livro do nosso amigo e assim, além do autógrafo, ter aquela convivência amiga, aconchegante... Acabei comprando dois, que valiam o preço de um. Assim eu teria, portanto, mais um tempinho com ele. Tudo que eu planejei estava dando certo. Entrei na fila de autógrafos e cheguei perto dele e, lhe fiz a pergunta que tinha planejado fazer. Anteriormente, ele nos houvera recebido, a mim e a todos os companheiros, com sorriso encantador no semblante.


"- Divaldo, quando você escreverá um livro de terapias para as mães de crianças especiais?"


Naquele momento estava muito emocionada, característica de qualquer ser humano. Emocionada e feliz pela oportunidade que Jesus havia me dado. A resposta veio simples e objetiva. A essa altura, já sabia inclusive meu nome e, com sua memória fantástica, chamou-me por ele.


"-Silvania, minha amiga. Não é preciso escrever livros para mães de crianças que estão especiais. Elas já são os livros, são pessoas escolhidas, privilegiadas; são missionárias. Não se escreve livros para missionários. Eles que escrevem livros para todos nós. "


O autógrafo terminou:


"-Obrigada Sr. Divaldo, " disse timidamente, estava engasgada e já chorava. Lógico, como não? A amiga sentada ao lado dele, pegou uma rosa vermelha e ma entregou. Abracei-me a ela. Não nego que queria um acalento...mas se quisesse este acalento somente para mim, não tornaria a sua mensagem e minha vivência junto do médium, publicada, já que " tudo que se coloca na Internet se torna público ", como diz um amigo, o Albino, da lista do meu catálogo de endereços da Internet. Naquele momento, quando fiz simples pergunta, estava pensando em todas as outras mães especiais que conheço, dos que me comunico pela tal lista, nos pais dedicados de crianças outras. Todos que conheço da creche, todos que conheço pela vida.


Confirma-se, através do grande médium, a mensagem única para todos que se dedicam às crianças especiais. Divaldo Pereira Franco, conhecido internacionalmente, com vários livros psicografados, escritos e doados para grande obra - a "Mansão do Caminho" que promove cerca de 3000 crianças e jovens, confirma também a mensagem da Doutrina Espírita.

Divaldo ainda adiantou:


"-Amiga, seja feliz na sua missão de amor. Você é privilegiada pela Obra Divina."


Ou seja, amigos pais, amigas mães, amigos terapeutas , amigos dedicados à causa da criança especial, vocês são privilegiados pela grande Obra Divina. Fiquei a pensar na sua captação mediúnica, o quão intensa ela é. Ali, naquele contexto, eu poderia ser a mãe, como também poderia ser: a médica, a fono, a fisio, a pedagoga, a interessada no assunto... mas ele captou que eu era a mãe.


Amigos, esta mensagem não tem cunho totalmente pessoal, tem um cunho distributivo, tem cunho esclarecedor. É como se a Espiritualidade Superior, através daquele médium, mandasse um recado para todos nós:


"- Continuem no seu burilamento especial, na sua renúncia, no seu engrandecimento junto do seu (sua) filho (a) amado (a) e terão glórias na Pátria Espiritual!!!! "


Que esta mensagem possa ser lida por todos aqueles que estão envolvidos neste processo de amor. Acho que não é preciso dizer mais nada. Quanto a mim, estou lindamente bem. Que Deus lhes abençoe para todo sempre.


Peço perdão para aqueles, da lista de amigos da criança especial, que não gostarem de receber esta mensagem por não serem da mesma denominação religiosa que nós. Ela é de incentivo.

Abraços de muita paz,
Silvania
"



Que mais poderemos dizer, amigos leitores? Não serão também estas mães de crianças especiais, muito especiais?