terça-feira, 29 de abril de 2008

JORNADAS DE CULTURA ESPÍRITA – ESPIRITISMO, COMUNICAR

A ADEP (Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal) irá levar a cabo as suas Jornadas de Cultura Espírita, nos dias 23 e 24 de Maio, no Auditório Municipal “A Casa da Música”, em Óbidos.

Escolheu-se para tema central destas jornadas o tema-base da comunicação que se liga à lei de sociedade, em cujo universo o ser humano se move na perspectiva de mais aprender.

Desdobrado em vários painéis, estarão focados sectores diversos da actividade pessoal e de grupo em torno do Espiritismo na vertente da Comunicação, inclusive a própria mediunidade, a arte, a comunicação social, a infância, o atendimento no centro, etc.

Estarão nestas Jornadas alguns especialistas destas áreas, focando a actualidade do pensamento espírita.


As inscrições estão limitadas ao número de 180 lugares – o limite do auditório – e devem ser efectuadas para João Eduardo, das 09H00 / 12H00, pelo telefone 96 285 28 25.

Vídeo no youtube: http://youtube.com/watch?v=gVhjv7wEfeA

Programa:

Dia 23 de Maio, sexta-feira:

20H00 – Recepção ao público – entrega dos bilhetes de entrada.

20H45 - Abertura oficial das Jornadas de Cultura Espírita - ADEP.

21H00 – Conferência subordinada ao tema: A Psicologia da Comunicação

Prof. Dr. Vítor Rodrigues (Psicólogo).

- Debate.

23H00 – Encerramento.

Dia 24 de Maio, sábado:

09H00 – Início da apresentação dos trabalhos.

09H15 – Painel - Imprensa e Espiritismo

- O Livro Espírita Carlos Ferreira

09H40 - Grafismos Pedro Oliveira

09H55 - Jornalismo: TV, jornais, rádio, revistas Jorge Gomes

10H20 - Internet: o canal do futuro Vasco Marques

10H40 – Intervalo.

11H10 Debate (com os intervenientes).

11H40 – Painel: Comunicar no Centro Espírita

- Palestrar José Lucas

12H05 - Atendimento ao público Amélia Reis

12H30 - Comunicação mediúnica Noémia Margarido

12H50 – Almoço.

15H00 – Debate (com os intervenientes).

15H30 – Painel: Formação e relações interpessoais no Centro Espírita

- Formação (CBE, CEM, Passe) Mário Correia

15H55 - Infância e Juventude Espírita Regina Figueiredo

16H20 - Relações Interpessoais Jorge Gomes

16H45 - O Centro Espírita: espaço físico Ulisses Lopes

17H00 – Intervalo

17H30 – Debate (com os intervenientes).

18H00 – A arte espírita, uma forma de comunicação – Reinaldo Barros

18H40 – Encerramento oficial.

18H50 - Encerramento surpresa

Para mais informações poderão consultar o site da ADEP em www.adeportugal.org

Fonte: ADEP



domingo, 20 de abril de 2008

Domingo de Páscoa

Na reunião da noite de 23 para 24 de Março de 2008, domingo de Páscoa, após a leitura de um trecho do Evangelho, manifestou-se uma entidade que emprestava à sua comunicação um tom clerical e solene. Ouvimo-la sem interromper. Tratava-se de um antigo padre católico muito arreigado às exterioridades da sua religião. Recusava-se a aceitar a reencarnação, o conhecimento de vidas anteriores, ao qual opôs cerrado bloqueio. Fuga certamente relacionada com traumas e/ou vivências menos dignas por que passou. Como aliás todos nós, afinal.

No término da reunião, manifestou-se um amigo espiritual que conduziu os trabalhos, do qual, pelo facto de ter vivido à época de Jesus e ser conhecido dos Evangelhos, não indicaremos o nome, embora tal não nos tenha sido solicitado.

Entidade - (...) Vimos convidar-vos ao regresso aos bons costumes, às tradições, à palavra de Jesus, ao respeito por Deus, Nosso Senhor. Deveis cumprir as tradições, meus filhos, deveis comungar, deveis beber o sangue de Cristo, confessar os vossos pecados, afastar-vos do mal, não invocar os mortos, deixai os mortos em paz, eles precisam de sossego. Jesus está entre nós. É a Jesus que devemos dirigir os nossos pensamentos, as nossas palavras de arrependimento.

Não devemos incomodar quem Deus já chamou para si, meus filhos. Esses estão no descanso. Isso é um pecado condenado pela Igreja. Deveis respeitar esta época sagrada, a época da Páscoa. Da morte e da ressurreição de Jesus. Devíeis estar a festejar a ressurreição.

Orai, meus filhos. Orai com fé. E afastai-vos do mal, destas práticas que não são aprovadas por Deus, que são condenáveis aos olhos de Deus. Porque se Deus quisesse que elas existissem, Jesus não teria criado a sua Igreja para que todos os fiéis a pudessem seguir. Lede a bíblia, meus filhos, esse livro sagrado, onde se inscrevem há 2000 anos as palavras de Jesus. Aprendei as orações. Aprendei a comungar. Aprendei a confessar-vos. Para que não volteis a cair nos mesmos erros.

Doutrinador - Obrigado, querido amigo. Quereis dizer o vosso nome?

Entidade - O meu nome pouco importa. Eu vim aqui como servo de Cristo, humildemente dirigir-me a vocês que estão a ir por maus caminhos. São ovelhas tresmalhadas.

Doutrinador - Querido amigo, vós sois padre, não é verdade?

Entidade - Eu sou apenas um servo de Jesus. Claro que eu sou padre e sigo as normas da Igreja, as palavras do Cristo. E venho convocar-vos a segui-las também. A respeitar a sua Igreja, a ir à missa, ouvir as palavras de Jesus. Conhecer o Livro Sagrado, respeitar as normas da Santa Madre Igreja. Conviver com todos os fiéis que a frequentam. Confraternizar.

Doutrinador - Quereis dizer que essa é a melhor forma de alcançarmos o Céu, não é verdade?

Entidade - Assim o disse Jesus. Assim o diz a Igreja.

Doutrinador - E vós estais no Céu, não é verdade?

(pausa)

Entidade - Chamemos-lhe assim... é um Céu onde continuo o meu trabalho, com todos os meus fiéis, sempre, sempre, sem falhar. Temos muitos, muitos, muitos, muitos fiéis nas nossas igrejas e eu trabalho numa delas.

Doutrinador - E eles vieram até aqui convosco?

Entidade - Alguns sim. Alguns que quiseram vir e quiseram acompanhar-me. Eu venho em paz.

Doutrinador - Com certeza. Nós estamos todos aqui em paz. E reunidos em nome de Nosso Mestre, Jesus.

Entidade - Mas em práticas pouco adequadas, em práticas condenáveis pela Igreja. Não deveis chamar ninguém. Isolar-vos. Aqui não é um local adequado para uma missa. Não está aqui nenhum padre. Juntais-vos uns com os outros isolados e tentais falar com os mortos. Ora isso, meus amigos, meus irmãos, não é o mais adequado. Deveis seguir as regras.

Doutrinador - Mas nós não invocámos os ‘mortos’ meu irmão.

Entidade - Invocais os mortos. Porque há quem o diga. Isto são práticas espíritas.

Doutrinador - E quereis dizer que ajudar um irmão em sofrimento está errado?

Entidade - Seguindo as regras não está errado. É esse o meu trabalho. É ajudar. É chamá-los para Deus. É mostrar-lhes a Verdade. Mostrar-lhes que têm que se transformar por dentro. Tudo isso está muito certo. As regras é que não são as adequadas.

Doutrinador - Quereis dizer que fostes padre aqui nesta cidade?

Entidade - Os homens e vocês, espíritas, querem conhecer tudo, querem saber tudo. Querem localizar exactamente tudo. Não fui padre nesta cidade. O mundo é muito maior do que esta cidade. Sou um humílimo servidor de Jesus.

Doutrinador - Com certeza, querido amigo. E ouvimos com atenção as tuas palavras.

Entidade - E espero que elas se repercutam dentro de vós. Que possais ouvir as palavras de Jesus. O chamamento de Deus para a oração na Sua Casa.

Doutrinador - E antes de teres sido padre na última encarnação lembrai-vos...

Entidade - Isso é outra ideia errada. Não há reencarnações. Nós vimos e vivemos uma vida. Vivemos uma vida só, que é muito passageira. E continuamos do lado de lá a trabalhar. Para vocês é do lado de lá. Para nós, é do nosso lado. Continuamos a trabalhar.

Doutrinador - E, com certeza, para vós, Deus é infinitamente justo, não é verdade?

Entidade - Deus é infinitamente justo. Deus é perfeito.

Doutrinador - Como explicais que à nascença haja crianças, umas inteligentes, outras atrasadas...

Entidade - Porque todos somos diferentes. Cada qual traz as suas provas. E o que interessa não é que sejam diferentes. O que interessa é que perante cada prova esse ser humano consiga vencê-la. É isso que lhe dá créditos.

Doutrinador - Mas então porquê, então, uns nascerem na abundância e outros na miséria?

Entidade - Deus assim o destina.

Doutrinador - Então Deus não é justo.

Entidade - Deus é justo porque o trabalho continua. Porque todos temos que nos ajudar uns aos outros. Quem veio na abundância tem que ajudar os pobres.

Doutrinador - Quereis dizer que a vida é só uma. Então experimenta lá a recuar no tempo, querido amigo. Vamos lá a recuar no tempo.

[O doutrinador ora com fé o Pai Nosso e pede a Deus a permissão para que este nosso companheiro possa ver, visualizar existências anteriores]. Vá, querido irmão. Observa.

Entidade - Eu não vejo nada. Isso são as vossas práticas. Vocês querem, a toda a força convencer que a Bíblia está errada. Que Jesus está errado. Que as coisas funcionam à vossa maneira. Mas nada disso é adequado, meus filhos. Tendes de mudar. Vós é que tendes de mudar.

Doutrinador - Observa, querido amigo, a tua existência anterior.

Entidade - Eu não tive existência anterior. Não há existências anteriores.

Doutrinador - Não podes apagar da memória, querido amigo. Observa.

(Pausa...). Na reunião todos continuam em oração.

Entidade - Eu já ouvi falar de práticas em que põem no cérebro das pessoas imagens para que elas pensem que são reais. Eu não vim aqui em luta. Vim aqui em paz convocar-vos ao bem, às boas práticas.

Doutrinador - Observa, querido amigo. Nós também não estamos em luta, mas sim em esclarecimento.

Entidade - Mas estão a pôr-me imagens na minha memória. Não sei o que é isso.

Doutrinador - Observa essas imagens e talvez te reconheças.

Entidade - Vejo uma criança a pastar ovelhas em campos verdejantes. Mas não sei porque é que me estão a fazer ver essa imagem. Nem sei em que é que isso contribui para aquilo que aqui vim fazer. Que foi trazer-vos a palavra de Jesus.

(Pausa...)

Estou com muita dor de cabeça. Não sei o que é que estais fazendo, mas não me estou sentindo bem.

(Pausa longa...)

Isso é uma alegoria, quase... Uma criança a apascentar ovelhas, como eu apascento as minhas ovelhas. Já o resto é uma história muito forçada. (Pausa...)

[Este nosso irmão foi, em seguida, retirado adormecido e conduzido para plano espiritual adequado ao seu estado].

O doutrinador ora em agradecimento a Deus a ajuda recebida por este companheiro.

Após alguns minutos manifesta-se o Espírito orientador dos trabalhos...

“Boa noite, meus amigos.

Que a Paz do Senhor fique connosco.

Trouxemos hoje aqui este nosso irmão como exemplificação das palavras do Evangelho.

Nada é fácil. A natureza e os seus fenómenos sucederão de forma dolorosa, ainda que bela, da semente à flor.

Este amigo está em processo da sua transformação individual, a caminho de mais um degrau no reconhecimento das palavras de Jesus. Para isso, muito tem contribuído toda a sua boa intenção de auxiliar o próximo, ainda que de forma transversa, em fuga constante de si mesmo, pois cada uma das mudanças que temos que proceder em nós mesmos, ainda que muito pequenina nos causa profunda dor

É preciso muitas vivências, muito sofrimento, muitas desilusões, muito desespero, para que possamos convencer-nos de que é preciso mudar.

Daí, que as palavras que nos parecem tão fáceis de entendimento, ainda que muitas delas alegóricas, devido aos tempos em que foram pronunciadas pelo Mestre, não as consigamos cumprir. Conseguimos reproduzi-las, conseguimos situá-las no seu contexto, imaginando situações concretas de aplicação de suas palavras. O que não conseguimos é proceder a essa mudança, coincidente com a nossa compreensão. Isso, quando já compreendemos.

Há por isso muitos lugares, muitas moradas na casa do Pai infinitamente bom e infinitamente justo, guardando um lugar adequado para cada um de nós, permitindo que possamos crescer, quer em entendimento, quer em transformação, difícil, com certeza. Mas Deus não tem pressa e todos chegaremos, cada qual pelo seu caminho, cada qual agindo e reflectindo e escolhendo de acordo com o seu espírito. Mas todos, terminando esse processo, desabrocharemos em lindas cores, abrilhantando os céus, muito distantes da primeira semente tosca, latente de vida, que foi lançada à Terra por Deus.

Que a Paz fique convosco, meus irmãos, e que estas lições vos possam fazer crescer a todos em entendimento, mas, sobretudo, em acções diárias perante vós mesmos e perante vossos semelhantes, pois não há saltos na natureza e a tolerância para com os erros dos outros terá que ser o nosso lema, porfiando por nossa transformação. Essa sim a nossa missão principal: o crescimento em direcção a Deus, palmilhando a estrada do Mestre Jesus.

Ficai em Paz.”

O doutrinador pergunta sobre o destino da entidade espiritual que foi auxiliada esta noite.

“Este nosso companheiro foi conduzido adormecido, pois terá muito que esperar até conseguir mudar de vida, refazendo os seus planos, saindo de suas rotinas. O que mais vicia o Homem é a rotina a que se entrega, pois essa é a melhor fuga que o homem descobriu algum dia.”

O doutrinador pergunta a identidade deste Espírito Amigo orientador dos trabalhos. Após alguns segundos identificou-se parcialmente, sendo, posteriormente, a identidade completa confirmada pela médium, através da qual chegou, psicofonicamente, a comunicação. Pela razão que indicámos no início, não revelaremos o seu nome.

O doutrinador termina, agradecendo a Deus a oportunidade concedida.

Manuel

Núcleo Espírita ‘Amigo Amen’

Santa Maria

domingo, 13 de abril de 2008

Divaldo Franco em Lagoa


Ontem, Divaldo com o dinamismo que o caracteriza, direccionou a sua palestra sobre o tema da Reencarnação, desde a mensagem de Jesus às investigações realizadas posteriormente, por cientistas de renome na Índia, no Paquistão e em outras partes do mundo a milhares de crianças que traziam recordações de vidas anteriores bem marcadas e indubitavelmente confirmadas por estes investigadores.

De facto, se Jesus não refere explicitamente o termo reencarnação (embora não faltem descrições de situações e diálogos que a ele remetem), também não se encontram na Bíblia outros como missa ou sacramentos vários, inventados pelos homens que lhe ergueram templos e exterioridades que relegam para planos secundários a sua mensagem dirigida ao INTERIOR do Homem.

Recordou-se a história de Teodora, esposa de Justiniano (imperador romano) que mandou matar 38 mulheres (meretrizes) e que, assim como mandava na Terra queria mandar nos céus: reuniu 5 dirigentes da Igreja (3 foram a favor) e mandou que fossem retiradas todas as referências à reencarnação. A partir daí, a Igreja mudou os seus ensinamentos, relativos a esta questão. Apesar dos seus esforços, a maioria da humanidade crê na existência de vidas passadas como fazendo parte do processo evolutivo. Não é possível aceitar um Deus infinitamente bom e justo, quando se vê na Terra tantas desigualdades e fere o bom-senso da inteligência actual do homem, pensar que numa só existência se possa ganhar o Céu ou ser condenado definitivamente “aos infernos”.

Divaldo a todos emocionou ao relatar a sua própria experiência familiar. Numa família numerosa como a sua (14 filhos), uma de suas irmãs nasceu com hidrocefalia. Tinha-se suicidado numa vida anterior, atirando-se num precipício e desfazendo o cérebro nas rochas. Faltavam-lhe dez anos para terminar a prova, quando voltou a suicidar-se engolindo veneno. Sua mãe, ao desencarnar, disse a Divaldo para a deixar ir, porque Nair (assim se chamava sua irmã) estava a chamá-la e precisava de sua ajuda. Quando o filho argumentou que ela merecia um mundo de paz, de felicidade, ela respondeu-lhe: “Meu filho, qual é a mãe que é feliz, enquanto os seus filhos sofrem?”

Uns anos mais tarde, Divaldo viu sua mãe que lhe anunciou que Nair ia reencarnar e que ele a ajudaria.

Um dia, Divaldo viu chegar à “Mansão do Caminho” uma senhora com uma criança no colo que lhe solicitava auxílio para sua filha de três anos: a única comida que ingeria eram papelões recolhidos no lixo e misturados com água. Quando Divaldo retirou o pano que cobria a criança, ficou em estado de choque, pois a menina parecia ir morrer a qualquer momento, tal o estado de desnutrição em que se encontrava. E tinha o lábio leporino. Trazia a marca do seu acto anterior.

Divaldo recolheu-a e aos sete anos a menina chamou-o pelo nome que sua irmã Nair sempre o tratava: Di. Foi a única pessoa em oitenta anos de vida a tratá-lo assim.

Nair viveu dez anos (aqueles que lhe faltavam para terminar a prova anterior) e, em 2008, sua mãe voltou a reaparecer a Divaldo, dizendo-lhe: “Divaldo, sua irmã Nair vai voltar a nascer”. E eu voltarei a encontrá-la, mamãe?” “Isso, só Deus sabe, meu filho.”

Divaldo já a conheceu, pois afirmou que actualmente Nair é uma mulher perfeita e lindíssima.

Que grandes reflexões nos suscita esta história, vivida e relatada na 1ª pessoa!!!

Obrigada, Divaldo, por a partilhar connosco, aqueles que tiveram o privilégio de o ouvir. Por esse mesmo motivo, eu a relato aos meus leitores.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Mensagem Mediúnica




"Ela vem aí

Veste de branco

e cobre-se de rosas

caminha grácil

e bela progride


O seu sorriso brilha

no firmamento encantado

A alegria dá-lhe o braço

E a bondade é-lhe companheira

inseparável amiga


Nos seus olhos sábios

promessas de amor

e dádivas infinitas

A compreensão e o pão

brotando-lhe do regaço.


Ela vem aí

Veste de branco

e abraça o Mundo

Caminha radiosa e bela

e na minha alma

seca o pranto


Ela é Caridade

Jerónimo Mendonça

07/05/93

Manuel

Núcleo Espírita ‘Amigo Amen’ – Santa Maria




quarta-feira, 9 de abril de 2008

DIVALDO FRANCO EM PORTUGAL

DIVALDO FRANCO vai estar de novo EM PORTUGAL no mês de ABRIL

Divaldo Pereira Franco, o maior conferencista espírita a nível mundial, vai estar de novo em Portugal no próximo mês de Abril, para efectuar diversas Palestras e Seminários, em coordenação com a Federação Espírita Portuguesa e a União Espírita do Algarve.

PROGRAMA:
Dia 08 – 20H00 – Palestra – Terceira: Teatro Hangrense
Dia 09 – 20H00 – Palestra – S. Miguel: Universidade dos Açores - Auditório C
Dia 10 – 21H30 – Mini
Seminário – S. Miguel: Associação Espírita de Ponta Delgada
Dia 11 – 20H30 – Palestra – Barreiro: Soc. Dem. União Barreirense “Os Franceses"
Dia 12 – 17H00 – Palestra – Lagoa: Nave da Fatacil
Dia 13 – 09H30 – 18H00 – Seminário – Faro: Conservatório Regional do Algarve
Dia 15 – 20H30 – Palestra – Castro Verde: Cinema Municipal
Dia 16 – 20H30 – Palestra – Sines: Salão da Música
Dia 17 – 20H00 – Palestra – Funchal: Hotel Tivoli
Dia 18 – 19H00 – 22H00 – Mini
Seminário – Funchal: Associação Espírita do Funchal
Dia 19 – 17H00 – Palestra – Lisboa: Associação dos Comerciantes de Lisboa
Dia 20 – 09H30 – 18H00 – Seminário – Lisboa: Associação dos Comerciantes de Lisboa

Tel.: 214975754 (FEP) | 919405981 (Vítor Féria)

Fonte: Vítor Féria

terça-feira, 1 de abril de 2008

Sensações físicas no mundo espiritual - II

(continuação)

Manifesta-se o Espírito orientador dos trabalhos.

“Que Jesus e o nosso Pai amantíssimo estejam presentes entre nós e protejam os vossos actos, os vossos pensamentos para que possais realizar vossos deveres, cumprir vossas tarefas terrenas e auxiliar a todos aqueles que carecem de auxílio fraterno, de alguém que deles se lembre, dispondo um pouco do seu tempo, dos seus afazeres diários, das suas horas de sono para poder prestar ajuda a tantos sofredores.

Vede como alguns amigos, com uma simples palavra de Jesus e dos Espíritos Superiores por Ele comandados se regeneram, rejuvenescem, despertam física e mentalmente para uma nova vida onde reinam a Esperança e o Progresso, em contraposição ao desespero, à frustração e aos becos sem saída.

Cultivai, meus amigos, o vosso ânimo. Não deveis desistir da luta, prestando sempre a vossa boa vontade, os vossos desejos altruístas, o vosso amor ao próximo, como Jesus nos ensinou.

Muitos serão aqueles que vos reconhecerão um dia, quando aportardes ao lado de cá da vida e que, por sua vez, se aprestarão a tudo fazer para vos prestar as ajudas de que necessitardes.

Assim é a vida, entrelaçando os seres, irmanando-os num progresso que se quer contínuo e que, embora não seja em linha recta, o caminho mais fácil, terminará sempre junto do Pai.

Que a Paz fique convosco meus amigos.”

Doutrinador: Obrigado, querido amigo. Quereis dizer que estas sensações que tenho sentido ao longo da semana estão associadas à presença deste amigo?

Espírito Orientador - E de mais alguns que dele se aproximaram e que vão transmitindo de forma inconsciente o seu sofrimento, as suas dores... pois não captais inteiramente todo o seu sofrimento, ou não o suportaríeis.

Doutrinador: Querido amigo, dizei-me: certamente foi um compromisso que eu assumi, não é verdade?

Espírito Orientador - Todos nós assumimos compromissos. Uns cumprem-nos à risca. Nem mais nem menos. Outros esquecem-se deles... ou fazem-se esquecidos. E outros, cheios de boa vontade auxiliam sempre um pouco mais, esquecendo-se de si próprios.

Doutrinador: Obrigado, querido Amigo.

Espírito Orientador - Agradeçamos todos o auxílio divino.

Doutrinador: Se quiserdes, podeis deixar o vosso nome.

Espírito Orientador - Jerónimo.

Doutrinador: Jerónimo Mendonça?

Espírito Orientador - É verdade.

Doutrinador: Obrigado, amigo Jerónimo Mendonça. *(ver nota)

Espírito Orientador - O Amor tudo vence.

Doutrinador: Obrigado, querido Amigo.

Espírito Orientador - A mim nada me deveis.

Doutrinador: Agradeçamos então a Jesus, o Nosso Mestre.

(O doutrinador faz, debaixo de grande emoção, a oração de encerramento desta reunião)

Manuel

Núcleo Espírita ‘Amigo Amen’ – Santa Maria

* ‘Jerónimo Mendonça foi vítima de artrite reumatóide aos 17 anos. Aos poucos, perdeu os movimentos físicos, terminando por ficar completamente imobilizado até à morte.

Fundou o Lar Espírita “Pouso do Amanhecer” obra destinada ao amparo de órfãos, em Ituiutaba (Brasil). Foi colaborador de O ESPÍRITA. Após 50 anos de profícua existência, desencarnou o “O Gigante Deitado”, apelido dado por seus amigos e pela imprensa, e é o titulo do livro compilado por Jane Martins Vilela. Dele extraímos o seguinte e expressivo texto: “Imagine o leitor, um homem totalmente paralítico, num leito há mais de 30 anos, sem mover o pescoço, cego há vinte anos, com terríveis dores no peito, necessitando do peso de quilos de areia para suportar essas dores! Esse homem resignado e sereno viajou pelo Brasil a fora proferindo palestras, cantando, consolando e orientando centenas de pessoas”’ (http://www.ade-sergipe.com.br).