sábado, 14 de março de 2009

OS 7 PECADOS

Recebi mais um selo, desta vez, do blog http://pensaurb.blogspot.com/




Como todos sabem, os sete pecados são:

Gula: consiste em comer além do necessário e a toda hora;


2) Avareza: é a cobiça de bens materiais e dinheiro;
3) Inveja: desejar atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa;
4) Ira: é a junção dos sentimentos de raiva, ódio, rancor que às vezes é incontrolável;
5) Soberba: é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém que se acha auto-suficiente;
6) Luxúria: apego aos prazeres carnais;
7) Preguiça: aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.

Parece que as regras são dizermos quais são os nossos pecados; todavia, o amigo Átila lançou-me um novo desafio:

“Bom Joana, segundo o espiritismo, poderia descrever para todos nós os pecados mencionados?”

Bom, não parece tarefa fácil separar uns dos outros, já que o o Espiritismo é a doutrina da razão, da coerência, da simplicidade e o compromisso do Espiritismo é com a educação da alma humana, devendo esta lutar pelo próprio aperfeiçoamento.

Mas lancemos mãos à obra:

Em contraponto aos Sete Pecados, existem as Sete Virtudes:

- (gula) – Temperança: Auto-controle, moderação. Constante demonstração de uma prática de abstenção; •
- (avareza) - Fortaleza: Dar sem esperar receber;
- (inveja) – Caridade: Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos;
- (ira) - Paciência: Serenidade, paz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade;
- (Soberba) - Humildade: Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo;

- (luxúria) – Castidade: Alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias;
- (preguiça) - Diligência: Presteza, decisão, e objectividade;

Estas as sábias palavras de Chico:
Precisamos desalojar o ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia de nós mesmos, para que possamos chegar a uma solução em matéria de paz, de modo a sentirmos que os tempos são chegados para a felicidade humana.”


(ARANTES, Hércio Marcos Cintra. Palavras de Chico Xavier. São Paulo: IDE, 1995, Cap. 23)
Aos blogs a quem vou oferecer este selo, passo também este desafio: que desenvolvam o tema dos Sete Pecados, na óptica Espírita.

9 comentários:

  1. Muito bom minha amiga.
    Este é o principio do desafio, gerar uma discução sobre estes pecados mensionados segundo a doutrina espirita, como disse quando nos conheçemos sou um curioso e gosto de ler sobre religião e gosto muito da riquesa literaria (e da coerencia) do espiritismo cardecista.
    Colocando as 7 virtudes da o contraponto do selo o que nos leva a outra reflexão, depois quando lançarem nos blogs indicados serei obrigado a ler o prisma deles, o que enriquecerá muito nosso coneçemento.
    Obrigado por aceitar o desafio e dar a ele um sentido maior do que somente uma brincadeira.
    Como sempre saio daqui com um grão a mais na minha caixa de conheçimento.
    Obrigado

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  2. Joana.

    Grato pela lembrança e vamos ao desafio.

    Abraços

    Felipe

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  3. Olá Joana.
    Li um livrinho sobre S. Tomás de Aquino (é ele o compilador destes pecados capitais, não é?A pergunta parece tonta, mas como ando um pouco cansado, tenho medo cometer algum erro). Bom, o livrinho chamava a estes pecados de capitais (do latim caput - cabeça), pq estes pecados são o inicio de outros. Gostei de ver um grupo de virtudes, também elas capitais! :-)

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  4. Joana, obrigada pelo carinho, outro dia com tempo vou repassar, achei genial a idéia, e muito legal a maneira como repassaste, colocando o contraponto para cada pecado, ficou uma ótima reflexão para todos, afinal quem não tem seus pecadinhos?
    Beijos

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  5. Olá Joana!

    Gostei da forma como vc respondeu, com as virtudes. De fato esse tema nos dá margem para muitas reflexões, é um desafio e tanto! Espero ter um tempo para poder desenvolver e responder o mais breve possível, obrigada pela lembrança!!

    Abraços fraternos! Muita paz!

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  6. Respondemos ao desafio lá no Blog de Espiritismo! ;-)

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  7. Átila

    Eu é que agradeço a oportunidade que me concedeu de iniciar este desafio que nos levará a reflectir sobre este assunto.

    A noção de pecado não existe na Doutrina Espírita, pois Deus é amor e o erro cometido é sempre passível de ser corrigido pelo aprendizado do Homem, nesta ou em outra vida, estando todos nós destinados a evoluir, cada um ao seu próprio ritmo, seja pelo bem que fizermos, seja através do sofrimento, dentro das Leis de Causa e Efeito.

    Tenciono colocar um post com os resumos e links dos vários blogs participantes para que todos os leitores possam reflectir connosco.

    Felipe Jeanne e Adriana:

    Aguardo com expectativa os vossos posts. Dêem-me um pequeno alerta, embora eu esteja atenta aos vossos blogs.

    Denise:

    Já sabia e já li as reflexões bem interessantes que colocou no blog de espiritismo. Aguardo os outros para os divulgar a todos. Obrigada pelo vosso trabalho e pelo aviso.

    Ejsantos:

    Você tem razão em parte, pois Tomás de Aquino foi apenas mais um dos teorizadores da Igreja Católica.

    Aliás, os conceitos inseridos no que hoje se denomina pelos sete pecados capitais datam de uma época muito anterior ao cristianismo.

    Onde os Gregos viam problemas de saúde no Homem, o catolicismo passou a ver “Pecados”, dividindo-os em 2 tipos: uns menos graves e perdoáveis pelo acto da confissão, outros “capitais”.

    Os gregos, p.ex., viam a melancolia ou tristetia como um problema de saúde do ser humano e o catolicismo decidiu transformá-la em pecado, de forma a controlar e tentar educar” os seus seguidores.

    Nem na Bíblia se encontram estes conceitos. Eles provêm dos pensadores da Igreja Católica.


    Evagrius (teólogo e monge grego) elaborou uma lista de 8 pecados por ordem crescente de importância: gula, avareza, luxúria, ira, melancolia, acedia (preguiça espiritual), vaidade e orgulho.
    No séc. VI o Papa Gregório reduziu-os a sete juntando "vaidade" e "soberba" ao "orgulho" e trocando "acedia" por "melancolia" e adicionando "inveja". E ordenando-os por ordem decrescente de gravidade.

    Mais tarde, outros teólogos, entre eles, Tomás de Aquino analisaram novamente a gravidade dos pecados e para este a soberba era tão grave que merecia tratamento especial.

    No séc. XVII, a igreja substituiu "melancolia" – considerado um pecado demasiado vago por "preguiça".

    Aquino tratava em separado a questão da vaidade, como sendo também um pecado, mas a Igreja Católica decidiu unir a vaidade à soberba, acreditando que neles havia um mesmo componente de egocentrismo.

    Um abraço a todos

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  8. Joana,

    Acabei de responder o desafio lá em meu blog, obrigada por me indicar e pela oportunidade de refletir sobre o assunto.

    Ah, o seu comentário acima foi tão bom que renderia outro post! :)

    Abraços fraternos e boa semana!

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