A importância do perdão
Encaminhamento Espiritual - doutrinações
Renascemos quantas vezes forem necessárias para o nosso aperfeiçoamento espiritual.Divulgar a doutrina espírita, compilada por Allan Kardec,as mensagens dos mentores de Chico Xavier, Divaldo Franco...plenas de ensinamentos, de Amor e Esperança na Vida depois da vida. Comentar leituras, factos, actualizar notícias, esclarecer e esclarecer-me, eis alguns dos objectivos a que me proponho.
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Na reunião da noite de 23 para 24 de Março de 2008, domingo de Páscoa, após a leitura de um trecho do Evangelho, manifestou-se uma entidade que emprestava à sua comunicação um tom clerical e solene. Ouvimo-la sem interromper. Tratava-se de um antigo padre católico muito arreigado às exterioridades da sua religião. Recusava-se a aceitar a reencarnação, o conhecimento de vidas anteriores, ao qual opôs cerrado bloqueio. Fuga certamente relacionada com traumas e/ou vivências menos dignas por que passou. Como aliás todos nós, afinal.
No término da reunião, manifestou-se um amigo espiritual que conduziu os trabalhos, do qual, pelo facto de ter vivido à época de Jesus e ser conhecido dos Evangelhos, não indicaremos o nome, embora tal não nos tenha sido solicitado.
Entidade - (...) Vimos convidar-vos ao regresso aos bons costumes, às tradições, à palavra de Jesus, ao respeito por Deus, Nosso Senhor. Deveis cumprir as tradições, meus filhos, deveis comungar, deveis beber o sangue de Cristo, confessar os vossos pecados, afastar-vos do mal, não invocar os mortos, deixai os mortos em paz, eles precisam de sossego. Jesus está entre nós. É a Jesus que devemos dirigir os nossos pensamentos, as nossas palavras de arrependimento.
Não devemos incomodar quem Deus já chamou para si, meus filhos. Esses estão no descanso. Isso é um pecado condenado pela Igreja. Deveis respeitar esta época sagrada, a época da Páscoa. Da morte e da ressurreição de Jesus. Devíeis estar a festejar a ressurreição.
Orai, meus filhos. Orai com fé. E afastai-vos do mal, destas práticas que não são aprovadas por Deus, que são condenáveis aos olhos de Deus. Porque se Deus quisesse que elas existissem, Jesus não teria criado a sua Igreja para que todos os fiéis a pudessem seguir. Lede a bíblia, meus filhos, esse livro sagrado, onde se inscrevem há 2000 anos as palavras de Jesus. Aprendei as orações. Aprendei a comungar. Aprendei a confessar-vos. Para que não volteis a cair nos mesmos erros.
Doutrinador - Obrigado, querido amigo. Quereis dizer o vosso nome?
Entidade - O meu nome pouco importa. Eu vim aqui como servo de Cristo, humildemente dirigir-me a vocês que estão a ir por maus caminhos. São ovelhas tresmalhadas.
Doutrinador - Querido amigo, vós sois padre, não é verdade?
Entidade - Eu sou apenas um servo de Jesus. Claro que eu sou padre e sigo as normas da Igreja, as palavras do Cristo. E venho convocar-vos a segui-las também. A respeitar a sua Igreja, a ir à missa, ouvir as palavras de Jesus. Conhecer o Livro Sagrado, respeitar as normas da Santa Madre Igreja. Conviver com todos os fiéis que a frequentam. Confraternizar.
Doutrinador - Quereis dizer que essa é a melhor forma de alcançarmos o Céu, não é verdade?
Entidade - Assim o disse Jesus. Assim o diz a Igreja.
Doutrinador - E vós estais no Céu, não é verdade?
(pausa)
Entidade - Chamemos-lhe assim... é um Céu onde continuo o meu trabalho, com todos os meus fiéis, sempre, sempre, sem falhar. Temos muitos, muitos, muitos, muitos fiéis nas nossas igrejas e eu trabalho numa delas.
Doutrinador - E eles vieram até aqui convosco?
Entidade - Alguns sim. Alguns que quiseram vir e quiseram acompanhar-me. Eu venho em paz.
Doutrinador - Com certeza. Nós estamos todos aqui
Entidade - Mas em práticas pouco adequadas, em práticas condenáveis pela Igreja. Não deveis chamar ninguém. Isolar-vos. Aqui não é um local adequado para uma missa. Não está aqui nenhum padre. Juntais-vos uns com os outros isolados e tentais falar com os mortos. Ora isso, meus amigos, meus irmãos, não é o mais adequado. Deveis seguir as regras.
Doutrinador - Mas nós não invocámos os ‘mortos’ meu irmão.
Entidade - Invocais os mortos. Porque há quem o diga. Isto são práticas espíritas.
Doutrinador - E quereis dizer que ajudar um irmão em sofrimento está errado?
Entidade - Seguindo as regras não está errado. É esse o meu trabalho. É ajudar. É chamá-los para Deus. É mostrar-lhes a Verdade. Mostrar-lhes que têm que se transformar por dentro. Tudo isso está muito certo. As regras é que não são as adequadas.
Doutrinador - Quereis dizer que fostes padre aqui nesta cidade?
Entidade - Os homens e vocês, espíritas, querem conhecer tudo, querem saber tudo. Querem localizar exactamente tudo. Não fui padre nesta cidade. O mundo é muito maior do que esta cidade. Sou um humílimo servidor de Jesus.
Doutrinador - Com certeza, querido amigo. E ouvimos com atenção as tuas palavras.
Entidade - E espero que elas se repercutam dentro de vós. Que possais ouvir as palavras de Jesus. O chamamento de Deus para a oração na Sua Casa.
Doutrinador - E antes de teres sido padre na última encarnação lembrai-vos...
Entidade - Isso é outra ideia errada. Não há reencarnações. Nós vimos e vivemos uma vida. Vivemos uma vida só, que é muito passageira. E continuamos do lado de lá a trabalhar. Para vocês é do lado de lá. Para nós, é do nosso lado. Continuamos a trabalhar.
Doutrinador - E, com certeza, para vós, Deus é infinitamente justo, não é verdade?
Entidade - Deus é infinitamente justo. Deus é perfeito.
Doutrinador - Como explicais que à nascença haja crianças, umas inteligentes, outras atrasadas...
Entidade - Porque todos somos diferentes. Cada qual traz as suas provas. E o que interessa não é que sejam diferentes. O que interessa é que perante cada prova esse ser humano consiga vencê-la. É isso que lhe dá créditos.
Doutrinador - Mas então porquê, então, uns nascerem na abundância e outros na miséria?
Entidade - Deus assim o destina.
Doutrinador - Então Deus não é justo.
Entidade - Deus é justo porque o trabalho continua. Porque todos temos que nos ajudar uns aos outros. Quem veio na abundância tem que ajudar os pobres.
Doutrinador - Quereis dizer que a vida é só uma. Então experimenta lá a recuar no tempo, querido amigo. Vamos lá a recuar no tempo.
[O doutrinador ora com fé o Pai Nosso e pede a Deus a permissão para que este nosso companheiro possa ver, visualizar existências anteriores]. Vá, querido irmão. Observa.
Entidade - Eu não vejo nada. Isso são as vossas práticas. Vocês querem, a toda a força convencer que a Bíblia está errada. Que Jesus está errado. Que as coisas funcionam à vossa maneira. Mas nada disso é adequado, meus filhos. Tendes de mudar. Vós é que tendes de mudar.
Doutrinador - Observa, querido amigo, a tua existência anterior.
Entidade - Eu não tive existência anterior. Não há existências anteriores.
Doutrinador - Não podes apagar da memória, querido amigo. Observa.
(Pausa...). Na reunião todos continuam em oração.
Entidade - Eu já ouvi falar de práticas em que põem no cérebro das pessoas imagens para que elas pensem que são reais. Eu não vim aqui
Doutrinador - Observa, querido amigo. Nós também não estamos em luta, mas sim em esclarecimento.
Entidade - Mas estão a pôr-me imagens na minha memória. Não sei o que é isso.
Doutrinador - Observa essas imagens e talvez te reconheças.
Entidade - Vejo uma criança a pastar ovelhas em campos verdejantes. Mas não sei porque é que me estão a fazer ver essa imagem. Nem sei em que é que isso contribui para aquilo que aqui vim fazer. Que foi trazer-vos a palavra de Jesus.
(Pausa...)
Estou com muita dor de cabeça. Não sei o que é que estais fazendo, mas não me estou sentindo bem.
(Pausa longa...)
Isso é uma alegoria, quase... Uma criança a apascentar ovelhas, como eu apascento as minhas ovelhas. Já o resto é uma história muito forçada. (Pausa...)
[Este nosso irmão foi, em seguida, retirado adormecido e conduzido para plano espiritual adequado ao seu estado].
O doutrinador ora em agradecimento a Deus a ajuda recebida por este companheiro.
Após alguns minutos manifesta-se o Espírito orientador dos trabalhos...
“Boa noite, meus amigos.
Que a Paz do Senhor fique connosco.
Trouxemos hoje aqui este nosso irmão como exemplificação das palavras do Evangelho.
Nada é fácil. A natureza e os seus fenómenos sucederão de forma dolorosa, ainda que bela, da semente à flor.
Este amigo está em processo da sua transformação individual, a caminho de mais um degrau no reconhecimento das palavras de Jesus. Para isso, muito tem contribuído toda a sua boa intenção de auxiliar o próximo, ainda que de forma transversa, em fuga constante de si mesmo, pois cada uma das mudanças que temos que proceder em nós mesmos, ainda que muito pequenina nos causa profunda dor
É preciso muitas vivências, muito sofrimento, muitas desilusões, muito desespero, para que possamos convencer-nos de que é preciso mudar.
Daí, que as palavras que nos parecem tão fáceis de entendimento, ainda que muitas delas alegóricas, devido aos tempos em que foram pronunciadas pelo Mestre, não as consigamos cumprir. Conseguimos reproduzi-las, conseguimos situá-las no seu contexto, imaginando situações concretas de aplicação de suas palavras. O que não conseguimos é proceder a essa mudança, coincidente com a nossa compreensão. Isso, quando já compreendemos.
Há por isso muitos lugares, muitas moradas na casa do Pai infinitamente bom e infinitamente justo, guardando um lugar adequado para cada um de nós, permitindo que possamos crescer, quer em entendimento, quer em transformação, difícil, com certeza. Mas Deus não tem pressa e todos chegaremos, cada qual pelo seu caminho, cada qual agindo e reflectindo e escolhendo de acordo com o seu espírito. Mas todos, terminando esse processo, desabrocharemos em lindas cores, abrilhantando os céus, muito distantes da primeira semente tosca, latente de vida, que foi lançada à Terra por Deus.
Que a Paz fique convosco, meus irmãos, e que estas lições vos possam fazer crescer a todos em entendimento, mas, sobretudo, em acções diárias perante vós mesmos e perante vossos semelhantes, pois não há saltos na natureza e a tolerância para com os erros dos outros terá que ser o nosso lema, porfiando por nossa transformação. Essa sim a nossa missão principal: o crescimento em direcção a Deus, palmilhando a estrada do Mestre Jesus.
Ficai em Paz.”
O doutrinador pergunta sobre o destino da entidade espiritual que foi auxiliada esta noite.
“Este nosso companheiro foi conduzido adormecido, pois terá muito que esperar até conseguir mudar de vida, refazendo os seus planos, saindo de suas rotinas. O que mais vicia o Homem é a rotina a que se entrega, pois essa é a melhor fuga que o homem descobriu algum dia.”
O doutrinador pergunta a identidade deste Espírito Amigo orientador dos trabalhos. Após alguns segundos identificou-se parcialmente, sendo, posteriormente, a identidade completa confirmada pela médium, através da qual chegou, psicofonicamente, a comunicação. Pela razão que indicámos no início, não revelaremos o seu nome.
O doutrinador termina, agradecendo a Deus a oportunidade concedida.
Manuel
Núcleo Espírita ‘Amigo Amen’
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Exercer a caridade, a verdadeira caridade, segundo o Nosso Mestre, exige de nós esforço, sacrifício e abnegação. Quem se candidata a ser um seguidor de Jesus (por muito tosco que seja) pode contar com dificuldades, quando se trata de verdadeiramente auxiliar o próximo. A história que se segue é disso um exemplo.
Na noite de 09 para 10 de Março de 2008, após uma semana em que alguns de nós, o doutrinador em particular, sentimos desagradáveis presenças espirituais de amigos sofredores, traduzindo-se por dores em todo o corpo, manifestou-se uma entidade associada a tais sintomas. Esta entidade foi ‘captada’ durante uma conversa que o doutrinador teve com uma colega de trabalho que o abordou no sentido de lhe solicitar auxílio para problemas que vinha sentindo.
A manifestação inicia-se com a entidade a apresentar uma situação de grande sofrimento traduzida por gemidos de dor.
Doutrinador: Diz lá, amigo.... Podes falar e estamos aqui para te ouvir, amigo. Podes dizer o que te vai na alma.
Espírito - No corpo...
Doutrinador: E o que sentes, amigo?
Espírito - Nem sei o que é que sinto. Sinto tudo. A cabeça esvaída, com dores. Nem me posso levantar. O corpo, até à ponta dos pés... Dói-me tudo. Estou muito cansado.
Doutrinador: E o coração também, não? [o doutrinador havia sentido durante a semana dores no peito, o que o levou a consultar o médico e fazer exames ao coração]
Espírito - Dói-me tudo.
Doutrinador: Olha, querido amigo: vieste connosco?
Espírito - Eu tenho andado por aí. Nem sei bem onde é que ando.
Doutrinador: Tens andado comigo, não é verdade? Já há vários dias. E vieste do meu local de trabalho.
Espírito - Não sei...
Doutrinador: Não te recordas? Não te recordas com quem é que estavas antes?
Espírito - Ai eu... dói-me tudo. Tudo, tudo, tudo...
Doutrinador: Pois bem. Vamos tratar de ti. Eu vou orar a Deus, está bem? Acreditas em Deus?
Espírito - Acredito.
Doutrinador: Então eu vou orar a Deus.
[O doutrinador, ora com fé o Pai Nosso e pede a Jesus, nosso Mestre, auxílio para este querido amigo e irmão para que ele comece desde logo a sentir-se melhor. Mentalizando-o, posteriormente, na sua melhora]
Espírito - Tenho um pouco menos de dor. Não sei que milagre é este, mas sinto-me um bocadinho melhor.
Doutrinador: E vais sentir-te ainda melhor. Já te recordas de onde é que vieste, não é verdade?
Espírito - Estava com uma moça.
Doutrinador: Que trabalha comigo?
Espírito - Sim.
Doutrinador: E depois eu estive a falar com ela, não é verdade?
Espírito - Eu não sei como é que essas coisas acontecem. Sei que passei para ti.
Doutrinador: Vieste comigo, não é verdade?
Espírito - Mas não sei porquê.
Doutrinador: Aconteceu. Vieste até mim. E hoje estás aqui para ser auxiliado, querido amigo. Já há vários dias que me andas a acompanhar.
Espírito - Ando para aqui...
Doutrinador: Mas olha: durante estes dias, certamente me acompanhaste na oração a Deus, nosso Pai.
Espírito - Eu ando meio dormente.
Doutrinador: Mas já estás mais consciente.
Espírito - Tenho andado mesmo desvairado.
Doutrinador: E angustiado.
Espírito - E muito angustiado. Porque não se vê luz ao fundo do túnel.
Doutrinador: Mas vais ver... Tu tens fé?
Espírito - Eu não sei se tenho fé.
Doutrinador: Mas ouviste falar em Jesus.
Espírito - Eu nunca recebi nada.
Doutrinador: Tu acreditas em milagres?
Espírito - Olha um milagre é que já estou melhor. E parece-me que tu não és médico. Por isso estou melhor. Deve ser alguma ajuda divina que se recebe aqui nesta casa.
Doutrinador: Mas ainda vais receber mais ajuda. Eu vou pedir a Jesus, que é o médico das almas ajuda especial para ti e peço que tu prestes muita atenção. E vou dizer assim: Mestre, tu que disseste ‘Eu sou o grande médico das almas e venho até vós para vos salvar...” (comunicação do Espírito da Verdade).
Nós estamos a evocar-te, Mestre, para o auxílio a este querido amigo, irmão e companheiro. Toma atenção, amigo. Abre os teus olhos.
Espírito - Aquilo é uma clínica... E vai ali um de maca. Não sei para onde vai... E está um enfermeiro a dar-lhe uma injecção.
A entidade começa a conversar com os amigos espirituais que visualiza:
(...) Ai Sr. doutor, quem me dera. Quem me dera que me dessem uma injecção, que eu ando há tanto tempo em sofrimento!
(...) Pois.. pode ser, do espírito, mas a mim dói-me o corpo todo.
(...) É verdade. Não se pede ajuda.
(...) É, não nos ensinam a bater à porta certa. Isso é verdade. Andamos aí feitos uns tristes. Uns ignorantes
(...) Vou descansar. Que bem preciso de descansar... e de ser tratado. Antes quero agradecer aqui a este amigo que me prestou este grande auxílio. (refere-se ao doutrinador)
Doutrinador: Antes de te ires embora, querido amigo diz-me uma coisa. Com essa moça estão outros amigos ou estavas tu sozinho?
Espírito - Ui! Ela anda tão acompanhada. Mas são tantos! Como eu!
Doutrinador: E porquê junto dela?
Espírito - Porque ela chama-os.
Doutrinador: Com o pensamento?
Espírito - Não sei, mas chama-os. Está sempre a pensar em coisas esquisitas e chama-nos. Eu também vim assim, não sei como. Fui atraído.
Doutrinador: Mas vieste sozinho ou com alguns amigos?
Espírito - Vim sozinho.
Doutrinador: Vieste sozinho comigo. Os outros ficaram com ela...
Espírito - Acho que sim.
Doutrinador: Está bem. Olha o que importa agora, sabes o que é? É seres tratado. E neste momento já tens assistência.
Espírito - Vou com aquele amigo ali. É um auxiliar, mas vou ser observado por médicos, para verem qual é o meu problema e tratarem-me.
Doutrinador: Olha, agradece a Deus.
Espírito - Ai, foi Deus! Foi Deus! Deus que me trouxe. Um milagre. Porque isto é um autentico milagre, esta casa.
Doutrinador: Agradece a Deus.
Espírito - E agradeço-te a ti, porque se não fosses tu, não tinha encontrado esta casa.
Doutrinador: Agradece a Deus. Eu não sou nada. Vamos dizer assim: ‘Pai Nosso, que estás no céu...’
(o doutrinador ora o Pai Nosso, no que é acompanhado por este amigo).
Agora vai em paz, querido amigo, leva da nossa parte um grande abraço. E um dia, se Deus o permitir eu irei visitar-te
Espírito - Ai, eu muito agradeço...
Doutrinador: Vai em paz e que Deus te acompanhe.
[O doutrinador faz uma oração de agradecimento a Deus e a Jesus].
Manifesta-se o Espírito orientador dos trabalhos.
(continua)
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Joana
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3ª Parte – O encaminhamento
Doutrinador - Ora bem. Então, em nome de Alá, eu peço: Alá ajuda-nos. Tu nunca nos faltas com o Teu Amor, com a Tua Caridade, com a Esperança no futuro. Sempre estiveste presente entre nós e sempre enviaste os teus profetas para nos auxiliarem, nos esclarecerem, nunca nos deixaste ao abandono. Rogamos-Te que venhas aqui ter connosco. Que nos auxilies. Que nos envies a Tua Luz. Para todos nós. Porque todos nós somos necessitados desse Teu Amor infinito que nunca nos faltou. Nunca descremos de Ti, passando, embora, todas as provações ou todas as misérias. Sabemos que estás aqui presente. E nós reverenciamos-Te e dobramo-nos perante Ti, Senhor. Porque a Tua Luz divina vai descer sobre este ambiente. Vai esclarecer as mentes de todos quantos aqui se encontram, a quem damos um grande abraço e a quem exortamos que abram seus olhos, pois aqui se vão passar milagres. Milagres de Fátima, a quem pedimos também auxílio. E a Ti te rogamos o Teu auxílio, o Teu perdão. Queremos ser auxiliados e também perdoados.
(dirigindo-se aos espíritos presentes) Abri os olhos, amigos. Os milagres acontecem aqui. Por isso fostes aqui trazidos. Amigos que desejais encontrar, que vos esclarecerão da situação e que vos dirão do caminho para Deus. Alá esteja connosco.
Espírito - Olha, aquele vizinho meu também veio cá parar. Agora é que eu estou vendo.
Doutrinador - Fala com ele.
Espírito - Ele também morreu. Da mesma maneira.
Doutrinador - Fala com ele.
Espírito - Ah, mas tem tanta luz. Morreu como eu... (este amigo ouve o que lhe diz o espírito) - Hum... Hum... Hum... Não. Mas isso não pode ser assim. Eu estou muito confuso. Então subimos no Céu quando desistimos. Mas não foi isso o que nos ensinaram.
Ensinaram-nos que temos que ser homens para podermos ganhar o Céu. Foi isso que nos ensinaram... Não pode ser... Está bem. Eu vou. Eu vou. Mas não consigo. Vou... Estou muito confuso... Isto é tudo novo para mim... Não compreendo. Hum... Está bem...
(dirigindo-se ao doutrinador)-Olha eu não percebo nada disto. Mas mesmo assim agradeço. Que Alá vos proteja. Eu vou aqui com o meu amigo. Ele tem muita coisa para me ensinar. Eu não sei nada... É como entrar na escola para aprender a ler as primeiras letras. Não sei se vou conseguir. Perdoar é muito difícil.
Doutrinador - Vais conseguir, amigo. E já agora diz a estes companheiros que aqui se encontram para acompanharem esse teu amigo, também.
Espírito – Não, alguns têm mais sorte do que eu.
Doutrinador - Então, porquê?
Espírito - Encontraram os familiares...
Doutrinador - E tu também vais encontrar.
Espírito - Eu não vou conseguir. Eu não vou conseguir perdoar.
Doutrinador - Mas vais encontrar os familiares.
Espírito - A minha filha, uma delas, está à minha espera. Mas eu só a vou poder ver quando perdoar. Eu não vou conseguir perdoar.
Doutrinador - Isso dizes tu agora. Ouve as palavras desse teu amigo. E vai com ele. Que Alá te proteja. E vai com ele, querido amigo. E da nossa parte leva um grande abraço. Desejamos do fundo do coração para ti e para todos os teus.
Espírito - Eu sei que vocês não são muçulmanos. Mas são boas pessoas.
Doutrinador - Que Alá te proteja, amigo.
Espírito - Que Alá vos proteja.
Doutrinador - Vai em paz e leva um grande abraço.
Espírito - Não vos esquecerei. Um muçulmano quando ganha um amigo é para toda a vida.
Doutrinador - Olha, querido amigo: talvez Alá nos permita encontrarmo-nos um dia no local para onde vais agora.
Espírito - Não. Não podes entrar. É o Céu dos muçulmanos.
Doutrinador - Se Alá permitir, poderei entrar. Porque é Alá que manda.
Espírito - Isso é verdade.
Doutrinador - Vai em paz e que Alá te proteja. Que assim seja.”
[O doutrinador agradeceu, em seguida, a Deus, nosso Pai e a Jesus, nosso Mestre, a oportunidade de auxílio que foi concedida]
Passados alguns instantes manifestou-se um espírito amigo, que dirigiu esta reunião."
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Joana
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http://www.nytimes.com/2007/12/11/world/europe/11kosovo.html?_r=1&oref=slogin
"Na noite de 17 para 18 de Fevereiro de 2008, após a leitura da lição: “Caridade com os criminosos”(espírito Elizabeth de França),cap. XI (ESE) manifestou-se uma entidade em sofrimento dizendo-se originária do Kosovo que, nesse mesmo dia, havia declarado unilateralmente a independência. Os seus habitantes albaneses, de religião muçulmana, comemoravam a independência, o que permitiu desanuviar um pouco o ambiente espiritual e realizar o trabalho que se desenrolou em nosso grupo mediúnico.
Transcrevemos, em seguida, o diálogo travado entre o doutrinador e a entidade manifestante.
Como este diálogo é, de certo modo, longo, decidimos dividi-lo em três partes."
1ª Parte – Abordagem do problema
Espírito - Como é que eu vim aqui parar?
Doutrinador - Qual é a tua terra, amigo?
Espírito - Eu sou do Kosovo. Agora é um país! E estava feliz. Andava a festejar na rua.
Doutrinador - Então e o que sucedeu, amigo?
Espírito - Não sei... Ah! Fui à Sérvia, a seguir.
Doutrinador - A seguir aos festejos...?
Espírito - Sim.
Doutrinador - E o que é que lá foste fazer?
Espírito - Fui dar uns bons murros.
Doutrinador - Nas pessoas que lá andavam?
Espírito - Sim. Naqueles assassinos. Não são pessoas. São assassinos.
Doutrinador - E passaste a fronteira?
Espírito - Passei.
Doutrinador - Mas por que razão é que foste, se estavas a comemorar na tua terra?
Espírito - Porque não me esqueço. É um dia feliz, mas é um dia... de grande tristeza para mim...
Doutrinador - Pois é, amigo. E foste para lá para te vingares daqueles que lá se encontravam...
Espírito - Bem merecem. Não tenho feito outra coisa, que é andar de roda deles. Já descobri alguns dos meus assassinos e de toda a minha família (tosse). Não os largo nunca. Só saí para festejar.
Doutrinador -E depois voltaste novamente.
Espírito - E agora não percebo por que é que estou aqui (tosse). E nem percebi nada do que falaram. Nem sei quem é Deus.
Doutrinador - Deus é Alá, como lhe chamas.
Espírito - Ah! É o Deus dos sérvios, dos assassinos.
Doutrinador - O Deus é o mesmo para toda a gente.
Espírito - Não. O meu é Alá.
Doutrinador - Exactamente. É Alá. Nós orámos a Alá.
Espírito - Não. Eu não percebi nada do perdão e dessas coisas, porque quem mata deve morrer também.
Doutrinador - Mas onde é que viste isso escrito, amigo?
Espírito - É assim que nós somos. Nós não fazemos mal. Mas temos que nos vingar. Fazer justiça!
Doutrinador - Com as próprias mãos?
Espírito – Pois, se ninguém faz!
Doutrinador - Não acreditas em Alá?
Espírito - E tu acreditarias se vivesses os horrores que nós vivemos? Há visões que nunca desaparecem, para além da morte. A morte é o mínimo. Tudo aquilo que observas com os teus olhos…
Doutrinador - Mas tu eras de Pristina? Eras da capital? Já não te recordas, não é verdade?
Espírito - Eu só vejo uma cova. E vejo as minhas filhas enterradas. E quando fui acudir-lhes cortaram-me a garganta. (chora)
Doutrinador - E quando é que isso sucedeu, querido amigo?
Espírito - Num dia de grande tristeza para todo aquele povo. Que não fez nada.
Doutrinador - Mas isso já aconteceu há anos, não é verdade?
Espírito - Não sei. Já há algum tempo. Há algum tempo. Nunca mais, desde que eu os descobri. Eu estou um bocadinho confuso... porque andei anestesiado muito tempo, enlouquecido de desespero por não poder fazer nada. Não por mim, mas pelas minhas filhas. A minha mulher... tudo na vala. E eu sem poder fazer nada. Nada fizeram para merecer aquilo. Nada fizeram. Se isto é justiça, não sei... E eu tenho que me vingar. E quando acordei consegui descobrir alguns dos meus assassinos. Não todos. Mas Alguns. Em nome de Alá, eles pagarão!
Doutrinador - Mas deixa a Alá fazer justiça. Não faças com as tuas mãos. Porque a justiça acabará sendo sempre feita, amigo.
Espírito - Quando?
Doutrinador - Olha: sabias que nós vivemos muitas existências?
Espírito - Tenho uma ideia.
Doutrinador - E sabias que nós não morremos?
Espírito - Não. Não morremos. Quem acredita em Alá não acredita na morte. O lado de lá é sempre muito melhor do que o lado de cá. Só que eu não consigo. Não consigo enquanto não me vingar. Enquanto não destruir aqueles assassinos não consigo ter paz. Não consigo ver o céu. Não consigo libertar-me.
Doutrinador - E não acreditas na justiça de Alá?
Espírito - Ela existe. Só que eles até agora vivem bem. Ainda não vi com os meus olhos a justiça a ser-lhes aplicada. Nada lhes fizeram.
Doutrinador - Mas deixa a Alá aplicar-lhes a justiça. Não te preocupes tu. Deixa a Alá essa tarefa.
Espírito - Mas quando?
Doutrinador - Não te preocupes quando. Preocupa-te é contigo neste momento. Neste momento não sabes onde estás. Mas eu informo-te. Estamos aqui
(continua)
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Joana
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O PODER DA MENTE
Passados alguns instantes, comunicou-se o Espírito orientador dos trabalhos:
“Tivemos agora dois casos (1) onde nos foi possível prestar auxílio com a colaboração de todos e a permissão do Senhor, mas também dois casos susceptíveis de um estudo apurado, relativamente às funções da mente e ao seu poder, que ainda é praticamente desconhecido na Terra. São tão reais as criações dela que nos condicionam, não só os nossos pensamentos como a realidade que construímos à nossa volta, julgando que nada mais existe, olhando com lentes deformadas tudo o mais, pois apenas ela nos comanda, orientando nossos passos, orientando nossas mentes, tornando-se tão obstrutoras de nossas acções, que nos paralisa, que nos impede a própria progressão.
Se isto sucede na Terra, onde se encontram os melhores especialistas na área mental, que poderemos transportar para o mundo espiritual, quando desencarnamos em grande sofrimento, mentalizando apenas o nosso ser, esquecidos do nosso semelhante e de um poder mais alto que a tudo provê e que não se engana em cada prova por que tivemos que passar.
São grandes e complicados os liames que entretecem essas mentes perturbadas, fixadas num só quadrante, visualizando um só mundo, a uma só cor, eliminando todo o prisma, impedindo a observação do Universo.
Um dia, o Homem caminhará no conhecimento e no aprofundamento da complexidade da mente que nos governa, a harmonia ou a desarmonia instaladas nos nossos corpos, de acordo com o seu governo ou o seu desgoverno.
Meditemos nestes dois casos conduzindo nossas mentes para ideias construtivas, para a acção a favor dos semelhantes, para que possamos equilibrar-nos, evitando situações muito complexas e difíceis de eliminar, instaladas após algum tempo.
Que o desânimo nunca se aproxime dos nossos amigos colaboradores, que possais encarar as frustrações do dia-a-dia e os seus obstáculos como desafios, para que possais ultrapassá-los, mantendo-vos em equilíbrio, mente e corpo, unidos para o progresso sob a orientação de Jesus, agradecendo a Deus o estardes vivos e poderdes colaborar para a harmonia do Planeta e para o auxílio àqueles que partiram e não puderam alcançar esse mesmo equilíbrio.
Que a Paz fique convosco meus amigos. Que Jesus vos acompanhe.
Andrade”.(2)
(1) O Espírito orientador refere-se não só à irmã que se manifestou em reza contínua e com a qual conseguimos estabelecer algum diálogo, mas também ao caso anterior, de um amigo em grande sofrimento, incapaz de se manifestar e de connosco conversar.
(2) O espírito orientador da reunião, que se identificou por Andrade esclareceu que há trabalho para todos e que os Espíritos vão onde são chamados, de acordo com as suas qualidades, os seus talentos ou os seus desejos de aprendizado.
Manuel
‘Núcleo Espírita Amigo Amen’
Santa Maria
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16:27
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