sábado, 3 de dezembro de 2016
domingo, 10 de maio de 2009
Influência do pensamento na saúde
Se é feliz é porque a maior parte daquilo que pensa é positivo; se sente depressão, apatia, então está permitindo que os pensamentos de tristeza invadam a sua mente.
Isso mesmo afirmava o dr. Deepak Chopra:"Você é aquilo que pensa. A qualquer momento, sua saúde é a soma de todos os impulsos, positivos e negativos, que emanam de sua consciência. Esse cálculo deve ser feito também para todos os outros estados de espírito: raiva, medo, inveja, cobiça, bondade, compaixão, benevolência e amor. Tudo é pensamento. Quando um deles predomina, você desenvolve o estado mental correspondente, e uma determinada condição fisiológica.”
O corpo do homem é, pois, o reflexo do modo como funciona a sua mente, ou seja, tudo o que acontece no universo da mente, necessariamente deixa marcas no físico.
Embora a área da medicina picossomática seja uma das que mais se tem desenvolvido recentemente, com o estudo dos neurotransmissores cerebrais, fantástico complexo de estruturas neurológicas, endócrinas e substâncias químicas, já Hipócrates, 400 a.C., se referia à influência da mente sobre o corpo, falando dos “humores” (estado emocional).
Emmanuel, alerta-nos de que “o pensamento sombrio adoece o corpo são e agrava os males do corpo enfermo”. E André Luiz, sobre a influência patogénica do pensamento, afirma: “Dirija um homem a sua vontade para a ideia de doença e a moléstia lhe responderá ao apelo.”
Recorda-nos aqueles casais muito unidos que, ao partir um deles para o mundo espiritual, o outro, muitas vezes, não demora em segui-lo, quando não conseguindo aceitar a perda, se entrega a uma depressão profunda.
Ao fragmentar-se a consciência, surge um conflito no sistema mente-corpo, causador da doença, originando o que a medicina moderna define como componente psicossomático das enfermidades. Por outro lado, curas rápidas e completas decorrem desse poder do pensamento que, aliado à vontade, pode operar verdadeiros “milagres”.
E isto sucede nos dois lados da vida: a terrena e a espiritual, pois o pensamento é um fluxo fluídico, é matéria subtil e a vontade é força abstracta, imaterial. Ambos, porém, são forças prodigiosas e capazes de plasmar a matéria.
Utilizando, também, o poder do binómio pensamento e vontade, um Espírito desencarnado pode produzir o fenómeno mediúnico da licantropia, ou seja, adoptar posturas de cão e de lobo. André Luiz conta como através de intenso e prolongado processo hipnótico, uma entidade obsessora e vingativa, pode conduzir a sua vítima a sentir-se como um animal e a agir como tal, desenrolando-se enormes dramas que só o tempo e a misericórdia divina podem ajudar a resolver.
Jesus realizou curas “milagrosas”, apelando sempre à fé daqueles a quem curava e admoestou os seus discípulos, quando lhes dirigiu a máxima: “homens de pouca fé!"
O Bhagavad-Gita, famoso universalmente como a jóia da sabedoria espiritual da Índia, diz, no verso 5, Cap. 6:"Com a ajuda de sua mente, a pessoa deve libertar-se, e não degradar-se. A mente é amiga da alma condicionada, e sua inimiga também”.
Constata-se, assim, mais uma vez, o princípio de causa e efeito. O que pensamos e fazemos tem influência sobre nós e os outros, levando-nos a reflectir de que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Isto nos ensina a Moral espírita.
Em suma, pensamentos elevados, optimistas e orientados para o bem, aportam-nos saúde. Pensamentos inferiores, de tristeza e revolta, de raiva e inveja, orientados para o mal, resultam em muitas das moléstias de que padecemos, de difícil diagnóstico.
Vencer ou perder essa batalha está nas nossas mãos, quando disso tomamos consciência e encetamos a luta.
Que tal começar hoje mesmo?
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Joana
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A Individualidade do Espírito
“Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?”
a) - Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que não tem mais corpo material?
“Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.” in "O Livro dos Espíritos", CAPÍTULO III - DA VOLTA DO ESPÍRITO, EXTINTA A VIDA CORPÓREA, À VIDA ESPIRITUAL, pág.112
O exemplo da libertação de Dimas, narrado por André Luiz, prova-nos de forma indubitável a sobrevivência do espírito e a conservação da sua individualidade após a morte do corpo físico, ambas as questões pontos doutrinários do espiritismo. Dimas permaneceu vivo e com a mesma aparência que mantinha antes da desencarnação.
“…notei que as forças em exame eram dotadas de movimento plasticizante. A chama mencionada transformou-se em maravilhosa cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desencarnação, constituindo-se, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas, membro a membro, traço a traço. E, à medida que o novo organismo ressurgia ao nosso olhar, a luz violeta-dourada, fulgurante no cérebro, empalidecia gradualmente, até desaparecer, de todo, como se representasse o conjunto dos princípios superiores da personalidade, momentâneamente recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em seguida, através de todos os escaninhos do organismo perispirítico, assegurando, desse modo, a coesão, dos diferentes átomos, das novas dimensões vibratórias.
Não será esta descrição uma demonstração inequívoca do erro em que caem as teorias materialistas, que defendem a inexistência de algo mais, após a morte do corpo físico e das de teor panteísta, que sustentam que o espírito retorna ao todo universal donde é extraído?
Postado por
Joana
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