segunda-feira, 23 de março de 2009

VI Jornada de Cultura Espírita - Óbidos

Já estão abertas as inscrições para as VI Jornadas de Cultura Espírita, em Óbidos, que decorrerão em 1 e 2 de Maio.


Retirado daqui


"A ADEP (Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal) irá levar a cabo as suas Jornadas de Cultura Espírita, nos dias 1 e 2 de Maio de 2009, no Auditório Municipal “A Casa da Música”, na simpática vila de Óbidos, a 5 Km de Caldas da Rainha.

Nesse sentido, e na sequência da grande adesão que esta iniciativa tem tido nos anos anteriores, escolhemos para tema central destas jornadas, «A Vida Continua: Factos Espíritas».

Desdobrado em vários painéis, estarão focadas diversas áreas do conhecimento espírita e médico, que apontam na direcção da imortalidade do Espírito, dando relevo aos factos espíritas, como prova de que a vida continua após a morte do corpo físico.

Procuramos trazer até Óbidos alguns especialistas nesta área, demonstrando assim a actualidade do pensamento espírita que Allan Kardec nos legou."

Comunicado da ADEP


Para se inscrever consulte:



http://adeportugal.org/mambo/





quinta-feira, 19 de março de 2009

Mediunidade

Já por mais de uma vez me chegou à caixa de correio a questão algo ingénua:
“-como aprendo a ser médium?

Ora, a mediunidade não se aprende. Ou se tem ou não se tem a faculdade necessária ao contacto com o Mundo Espiritual. Algo comparável a querermos ouvir um determinado canal de rádio, mas não possuirmos a antena adequada ou mesmo o referido instrumento – um rádio.

A mediunidade é uma faculdade orgânica, uma predisposição trazida da Espiritualidade, acompanhando-nos desde o nascimento, incluída num dado programa de tarefas na Terra, ou que nos caracteriza como seres em processo evolutivo. Possuímos faculdades mediúnicas, tal como outros sentidos. VISÃO, AUDIÇÃO…nuns indivíduos mais apurados do que noutros.

A mediunidade não foi inventada pelos espíritas nem é um termo cujo uso lhes seja exclusivo. Ser médium não significa de modo nenhum ser espírita, pois qualquer um pode possuir a faculdade de comunicar com o mundo invisível, independentemente do sexo, classe social ou crença professada.

A mediunidade faz parte do Homem desde os tempos mais remotos. Todas as civilizações a referem de modo natural nos seus livros sagrados ou míticos.
Vemos Ulisses falar com a sua mãe já falecida na Odisseia, de Homero, trazendo-lhe notícias de casa e encontramo-la retratada na Eneida de Virgílio. A relação entre o visível e o invisível é apresentada no Livro dos Mortos dos egípcios, no Popol Vuh dos Maias, nos Vedas e no Bhagavad Gita da Índia e na Bíblia.

Embora não se possa dividir e classificar facilmente os tipos de mediunidade, pois ela apresenta-se em múltiplas facetas e quase individualizada nos seus caracteres e manifestações, a grande distinção faz-se entre médiuns audientes, videntes e psicógrafos (escrita), e psipictógrafos (pintura).

Faremos aqui, ainda outra distinção, apenas a título didáctico, pois como referimos a mediunidade transporta consigo inúmeras combinações e variações.

Mediunidade de expiação - A mediunidade não é uma doença, embora possa surgir ligada a alguns distúrbios físicos ou mentais.

Existem algumas experiências muito interessantes com doentes em tratamento psiquiátrico convencional, acompanhado de passes, água fluidificada e orações que internados em clínicas espíritas bem dirigidas, obtêm resultados muito satisfatórios.

Há inúmeros casos em que a mediunidade tem carácter de reajuste, isto é, o seu portador sofre, subordinado às Leis de Causa e Efeito, o resultado de actuações desajustadas em vidas anteriores, manifestando-se no presente sob a forma de graves desequilíbrios psicofísicos, não isentos de uma componente persecutória de antigos inimigos do Mundo Espiritual.

Os sintomas são passíveis de cura mediante a terapêutica espírita aliada aos tratamentos médicos terrenos.

Mediunidade de prova - A mediunidade pode ter também um carácter provacional, ou seja, o Espírito já detentor de maior conhecimento e de experiências acumuladas em vivências passadas, ESCOLHE a mediunidade como forma de consolidar as aquisições anteriormente conseguidas, além de se prestar a ser útil à comunidade onde se vai inserir, fazendo-o de forma desinteressada e sem qualquer cobrança ao próximo. É o caso dos médiuns que trabalham nos Centros Espíritas, de forma altruística e ABSOLUTAMENTE GRÁTIS.


Ou o das antigas benzedeiras que colocando o azeite na barriga dos bebés, lhes curavam o “quebranto” ou o “afito” com rezas que resultavam sempre, mesmo com quem não acreditava.

Quem não se lembra de passar por isso? Não importava o azeite, nem as palavras, mas as mãos curadoras cujos passes produziam o efeito desejado, com a colaboração da espiritualidade.

Os médiuns, possuidores deste tipo de mediunidade, embora naturalmente não estejam isentos de erros, de quedas, de falhas no comportamento, de oscilações de conduta, de perturbações espirituais, distinguem-se dos primeiros (mediunidade expiatória) apenas porque lidam melhor com o fenómeno. Não possuindo desajustes perispirituais, mas apenas a predisposição orgânica submetem, com muito mais facilidade, o fenómeno ao seu controle, ao comando da sua vontade.

Mediunidade sensitiva – Estes médiuns geralmente apresentam uma hiper-sensibilidade , nem sempre ostensiva, quanto à percepção das coisas do Mundo Invisível. "Sentem" o ambiente, as pessoas, as situações, captando de forma natural com as suas sensíveis "antenas psíquicas", as vibrações do mundo Invisível.


Com o evoluir da sociedade humana, cada vez mais seres virão dotados desta capacidade orgânica que lhes facultará de modo natural o intercâmbio entre os dois lados da vida.

sábado, 14 de março de 2009

OS 7 PECADOS

Recebi mais um selo, desta vez, do blog http://pensaurb.blogspot.com/




Como todos sabem, os sete pecados são:

Gula: consiste em comer além do necessário e a toda hora;


2) Avareza: é a cobiça de bens materiais e dinheiro;
3) Inveja: desejar atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa;
4) Ira: é a junção dos sentimentos de raiva, ódio, rancor que às vezes é incontrolável;
5) Soberba: é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém que se acha auto-suficiente;
6) Luxúria: apego aos prazeres carnais;
7) Preguiça: aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.

Parece que as regras são dizermos quais são os nossos pecados; todavia, o amigo Átila lançou-me um novo desafio:

“Bom Joana, segundo o espiritismo, poderia descrever para todos nós os pecados mencionados?”

Bom, não parece tarefa fácil separar uns dos outros, já que o o Espiritismo é a doutrina da razão, da coerência, da simplicidade e o compromisso do Espiritismo é com a educação da alma humana, devendo esta lutar pelo próprio aperfeiçoamento.

Mas lancemos mãos à obra:

Em contraponto aos Sete Pecados, existem as Sete Virtudes:

- (gula) – Temperança: Auto-controle, moderação. Constante demonstração de uma prática de abstenção; •
- (avareza) - Fortaleza: Dar sem esperar receber;
- (inveja) – Caridade: Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos;
- (ira) - Paciência: Serenidade, paz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade;
- (Soberba) - Humildade: Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo;

- (luxúria) – Castidade: Alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias;
- (preguiça) - Diligência: Presteza, decisão, e objectividade;

Estas as sábias palavras de Chico:
Precisamos desalojar o ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia de nós mesmos, para que possamos chegar a uma solução em matéria de paz, de modo a sentirmos que os tempos são chegados para a felicidade humana.”


(ARANTES, Hércio Marcos Cintra. Palavras de Chico Xavier. São Paulo: IDE, 1995, Cap. 23)
Aos blogs a quem vou oferecer este selo, passo também este desafio: que desenvolvam o tema dos Sete Pecados, na óptica Espírita.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Deus e a Ciência



Razões para Crermos em Deus

Por A. CRESSY MORRISON

Ex-presidente da Academia de Ciências de Nova York






"NÓS AINDA ESTAMOS NO AMANHECER da era científica, e todo o aumento da luz revela mais e mais a obra de um Criador inteligente. Nós fizemos descobertas estupendas; com um espírito de humildade científica e de fé fundamentada no conhecimento estamos nos aproximando de uma consciência de Deus.

Eis algumas razões para minha fé: Através da lei matemática podemos provar sem erro que nosso universo foi projetado e foi executado por uma grande inteligência de engenharia. Suponha que você coloque dez moedas de um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e lhes dê uma boa agitada. Agora tente pegá-las na ordem de um a dez, pegando uma moeda a cada vez que você agita o bolso.

Matematicamente sabemos que a chance de pegar a número um é de um em dez; de pegar a um e a dois em seqüência é de um em 100; de pegar a um, dois e três em seqüência é de um em 1000 e assim por diante; sua chance de pegar todas as moedas, em seqüência, seria de um em dez bilhões.

Pelo mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para a vida na Terra ter acontecido por acaso.

A Terra gira em seu eixo 1000 milhas por hora no Equador; se ela girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos e o Sol provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto a noite longa gelaria qualquer broto que sobrevivesse.

Novamente o Sol, fonte de nossa vida, tem uma temperatura de superfície de 10.000 graus Fahrenheit, e nossa Terra está distante bastante para que esta "vida eterna" nos esquente só o suficiente! Se o Sol desse somente metade de sua radiação atual, nós congelaríamos, e se desse muito mais, nos assaria.

A inclinação da Terra a um ângulo de 23 graus, nos dá nossas estações; se a Terra não tivesse sido inclinada assim, vapores do oceano moveriam-se norte e sul, transformando-nos em continentes de gelo.

Se nossa lua fosse, digamos, só 50.000 milhas mais longe do que hoje, nossas marés poderiam ser tão enormes que duas vezes por dia os continentes seriam submergidos; até mesmo as mais altas montanhas se encobririam.

Se a crosta da Terra fosse só dez pés mais espessa, não haveria oxigênio para a vida.

Se o oceano fosse só dez pés mais fundo o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a vida vegetal não poderia existir.

É perante estes e outros exemplos que NÃO HÁ UMA CHANCE em um bilhão que a vida em nosso planeta seja um acidente.

É cientificamente comprovado, o que o salmista disse:"Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento as obras de Suas mãos."

Retirado daqui

domingo, 8 de março de 2009

Oração à Mulher


Missionária da Vida:


Ampara o homem para que o homem te ampare.
Não te conspurques no prazer, nem te mergulhes no vício.
A felicidade na Terra depende de ti, como o fruto depende da árvore.

Mãe, sê o anjo do lar.
Esposa, auxilia sempre.
Companheira, acende o lume da esperança.
Irmã, sacrifica-te e ajuda.
Mestra, orienta o caminho.
Enfermeira, compadece-te.

Fonte sublime, se as feras do mal te poluíram as águas, imita a corrente cristalina que, no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe atiram.

Por mais te aflija a dificuldade, não te confies à tristeza ou ao desânimo.

Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos da estrada que esperam por teus braços e sorri com serenidade para a luta.

Deixa que o trabalho tanja as cordas celestes do teu sentimento, para que não falte a música da harmonia aos pedregosos trilhos da existência terrestre.

Teu coração é uma estrela encarcerada.
Não lhe apagues a luz, para que o amor resplandeça sobre as trevas.

Eleva-te, elevando-nos.

Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da vida, e a chave da vida é a glória de Deus.

Meimei


In “Luz no Lar”, Psicografia de Francisco Cândido Xavier, págs.59/60

sábado, 7 de março de 2009

Dia Da Mulher

Hoje, dia 8/03/09, é o dia dedicado às mulheres, num Mundo ainda cheio de desigualdades, onde a mulher é sujeita a toda a espécie de violência, não tem o direito ao conhecimento, ao emprego, à saúde e à liberdade de pensamento ou de afirmação da sua vontade através do voto, carecendo assim, de todo o respeito que a sociedade lhe deve, despojada da sua dignidade como ser humano.

Mesmo quando se julga que o pensamento evolui, conquistando a pouco e pouco, a mulher o lugar a que tem direito, repentinamente assiste-se a graves retrocessos. Veja-se o caso recente do Paquistão, onde se estão a encerrar todas as escolas, porque as meninas deixam de poder frequentá-las!!!

E, nas sociedades ocidentais, embora a luta pelos Direitos das Mulheres tenha revolucionado todos os meandros das relações humanas e a mulher tenha conquistado, ainda que, por vezes, só em teoria, o lugar a que fez jus, assiste-se actualmente a toda a espécie de exageros a que não deve entregar-se o ser humano, seja homem ou mulher: o cultivo de vícios degradantes, a licenciosidade do sexo apelada de liberdade sexual, a prática legislativa do aborto, sob a enganosa capa de “livre” opção da mulher…

Vivemos uma época de conturbadas relações sociais e humanas, em que reinam a solidão, o egoísmo e a ambição desmedida, o culto do prazer imediato, carecendo a sociedade actual dos valores da responsabilidade e dos afectos que a harmonizem, aportando-nos o equilíbrio interior e a paz social.

À questão colocada sobre o que pensar acerca do feminismo, Joanna de Ângelis responde:

“Perante Deus são iguais os direitos do homem como os da mulher, embora situados em misteres próprios, podendo executar um a tarefa do outro, conforme as circunstâncias, sem que se invertam as finalidades da vida de cada qual.
Realizando os deveres que lhes cumprem, completam-se esses dois elementos, propiciando-se a harmonia.


O feminismo, no bom sentido, é perfeitamente louvável, quando proclama a dignidade da mulher, os seus valores e os seus direitos, não, porém, quando conclama à disputa de papéis que ao homem cabe desempenhar; ou ao direito do aborto criminoso, como meio de afirmação, derrapando em lamentável delito, ou na liberação da sexualidade, escravizando-se ao instinto e rolando no paul de suas mais vis dependências; ou da aceitação dos vícios e condicionamentos inferiores que ao homem tem amesquinhado através dos séculos e de que se deveria libertar, sem que o lograsse até este momento.

A ninguém, ao homem ou à mulher, são concedidos a libertinagem, o cultivo dos vícios degradantes, as licenças morais perniciosas, a prática de crimes…”

Luz Viva – 2ª edição – p. 54/55, In "Joanna de Ângelis Responde", psicografia de Divaldo P. Franco, Organizado por José Maria de M. Souza


quinta-feira, 5 de março de 2009

Aumento da violência - razões

Hoje, num debate na SIC, ficou manifesta a tendência para se atribuir o aumento significativo do número de assaltos e crimes violentos no país, à crise económica instalada.

"O homem assalta, porque tem mulher e filhos e estes precisam de comer”, era o que mais se ouvia.

Ora, o homem é mau e faz mal ao seu próximo, porque a sua natureza espiritual ainda é pouco ou nada evoluída.

Não são somente o desemprego, a fome e a exclusão social, as causas da sua revolta, praticando o mal, perante os obstáculos provisórios que a vida terrena lhe impõe. O orgulho ferido, a ambição descontrolada, a inveja e a irresponsabilidade são factores sobejamente negativos na manifestação das suas tendências, da sua essência como ser humano, desajustada e violenta.

O Espírito humano, ao transportar consigo culpas, ódios, complexos, mágoas incontidas e desejo de vingança, anula-se a si mesmo como criatura emanada dum Ser Criador, amoroso, que é Deus.

Ele deixa que o mau instinto governe as suas emoções em momentos de irracionalidade e de paixões desviantes e ingovernáveis.

O lado racional da sua natureza humana é fragmentada pela animalidade reinante dos impulsos que o atraiem para a acção maldosa, direccionada para roubar ou para matar o seu semelhante indefeso.

À luz da óptica Espírita esse homem situa-se como um espírito de ordem moral inferior e a maioria da humanidade, no actual estágio em que se encontra o nosso planeta, é dessa ordem de grandeza.

Essa a razão de tanta violência, de atrocidades de toda a espécie, de turbulências sociais, morais e até religiosas que invadem diariamente os telejornais de todo o mundo, servindo de motivo de escândalo.

O Espírito humano, porém, não permanecerá eternamente neste estádio, estando, ao contrário, destinado a evoluir.

Será ele, individualmente, que decidirá quando isso acontecerá, mudando a sua conduta em cada ciclo reencarnatório.
Ser-lhe-á concedido o direito de refazer todo o processo de aprendizado ético-moral que não soube aproveitar com tolerância, paciência e humildade.

No entanto, quando reencarnado, ficará sujeito aos ditames da Lei de Causa e Efeito que violentou com o seu livre-arbítrio, caracterizado pela violência e pela irracionalidade anteriores.

Poderá voltar ainda mais pobre, carecendo de saúde física e/ou mental, padecendo tormentos semelhantes aos que provocou nas suas vítimas indefesas. É assim que se cumpre a Justiça Divina. Quem não cumpre as leis do Amor ao próximo, terá de realizar o seu aprendizado pelos caminhos tortuosos do sofrimento.
Pensemos nisso, enquanto ainda é tempo de mudar nossos padrões mentais.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Entrevista Na TSF - Doutrina Espírita

  • Oiça aqui o programa de ontem sobre Espiritismo, onde foi entrevistado José Carlos Lucas, secretário da ADEP, (Associação de Espiritismo de Portugal), durante hora e meia, esclarecendo a todos os ouvintes o que é a Doutrina Espírita e desfazendo equívocos, comuns ainda à maioria das pessoas, que confundem mediunidade (capacidade orgânica que todos possuímos), com a Ideia Espírita e que consultam charlatães (que se dizem "espíritas") para resolverem problemas a troco de muito dinheiro. O negócio prospera, com anúncios em todos os jornais, as pessoas são enganadas e não vêm os seus problemas resolvidos.
  • Não se deixe iludir, conheça os princípios da Doutrina Espírita que não procura fazer adeptos e cujo lema é: "Fora da Caridade não há Salvação".
  • No programa, José Lucas cita cerca de 200 Centros espalhados por todo o país, de Norte a Sul, onde se pode dirigir para aprender que somos espíritos imortais e/ou ser socorrido de forma totalmente gratuita.
  • Na página da ADEP, aqui, encontram-se as moradas e números de telefone dos respectivos Centros Espíritas.
  • "Há muito tempo que um programa não suscitava tanta polémica. Há um mês foi entrevistado um ocultista que se referiu, de forma crítica, aos espíritas. Estes manifestaram-se em massa com várias dezenas de emails, múltiplas referências em blogues. Hoje temos um programa sobre espiritismo, a partir de uma conversa com José Lucas, espírita desde 1982 e secretário da Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal (ADEP). Uma ocasião para conhecermos os fundamentos da realidade espírita e percebermos o que estava errado naquilo que disse o convidado do mês passado. Temos também a reportagem do jornalista Ramiro Santos a propósito de uma sessão de pintura mediúnica (ou psicopictografia) com Florêncio Anton."
Palavras de J. P. Menezes, locutor da TSF.

terça-feira, 3 de março de 2009

O Homem Integral

Na sequência da mensagem psicografada, colocada aqui, decidi analisar o que nos diz a Doutrina Espírita sobre a constituição do homem visto como um todo ou, dito doutro modo, o Homem integral. Já dizia Kardec que "mais vale rejeitar dez verdades do que aceitar uma só mentira", e isto, independentemente do nome, mais ou menos respeitável, que assina as mensagens.

Diz-nos O Livro dos Espíritos que o ser humano é constituído por:

1. O corpo material, análogo ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;

2. A alma ou ser imaterial, espírito encarnado no corpo (o princípio inteligente do Universo);

3. O laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a alma e o corpo. Esse laço é o cordão fluídico ou Perispírito que liga a alma ao corpo.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS, item VI da Introdução, pág.23

O Corpo Material


O corpo serve de envoltório da alma ou espírito em cada uma das reencarnações para que a alma possa realizar o seu aprendizado, afim de evoluir.

O corpo pode existir sem a alma, já que antes do nascimento essa união ainda não é definitiva. Depois dessa união se ter estabelecido e, quando cessa a vida orgânica, a alma abandona o corpo. Daí resulta que o nosso corpo sem alma, seria uma massa de carne carecendo de inteligência, ou seja, tudo menos um homem.
(L.E. Parte 2ª. Cap.II, pág.105)

Natureza do Perispírito

Perispírito: Substância fluídica que envolve o Espírito, assaz vaporosa o que lhe permite elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde queira.
(L.E. 2ª Parte, Cap. I, pág.85).

Essa substância tem forma determinada de acordo com a vontade do espírito e pode ser perceptível, quer em sonhos, quer no estado de vigília.
Os Espíritos formam os seus perispíritos a partir do fluido cósmico universal do mundo em que se encontram, por isso não são idênticos em todos os mundos. Quando os espíritos vêm ao nosso mundo tomam um perispírito mais grosseiro. Passando de um mundo para outro, mudam de envoltório, como o homem que muda de roupa. (L.E. pág. 85/86)

Há mundos onde o Espírito, deixando de revestir corpos materiais só possui como envoltório o perispírito e este é tão etéreo que para nós é como se não existisse (esse é o estado dos espíritos puros).
(L.E. parte 2, cap. IV, pág.127)

Conclusão: Quanto mais evoluído é o Espírito, mais etéreo é o perispírito.


Acção do Espírito sobre o Corpo e Vice-Versa


Na Codificação encontramos a explicação de que o Perispírito está ligado ao corpo célula a célula, molécula a molécula.
A vontade de realizar emana do Espírito, que quer e expressa esse desejo.
Essa vontade é direccionada ao Perispírito, órgão sensitivo do Espírito, corpo fluídico que o envolve e que é o intermediário das suas manifestações, agindo no duplo sentido: de dentro para fora, ou seja, do Espírito para o exterior, e vice-versa. A acção é realizada pelo corpo físico.

"O Perispírito recebe, pelo sistema nervoso sensitivo, todas as impressões do corpo e como um espelho reflete-as para o Espírito, que toma conhecimento delas. Então, o Espírito imprime no Perispírito suas volições (o que o Espírito quer), que são transmitidas ao corpo pelos nervos motores".
Bezerra de Menezes "A Loucura sob Novo Prisma", página 108

"O Espírito quer, o perispírito transmite e o corpo executa".
Allan Kardec, Obras Póstumas, 1a. Parte.


Então, podemos concluir que quanto mais evoluída é a Alma, mais elevados são os pensamentos que emite, dirigidos a um perispírito de constituição sensível e purificada, que influencia um corpo sadio.

Daí que seja absolutamente correcta a afirmação da mensagem psicografada, recebida no grupo familiar”Amigo Amén”:

“Manter o equilíbrio entre estas três energias aporta-nos a saúde física e mental.”
Lao-Tse

domingo, 1 de março de 2009

Dez minutos angustiantes


O estádio do Maracanã estava cheio. Parece que meio mundo queria ouvir o grande orador da noite: Divaldo Pereira Franco.
A assistência estava expectante. Foi anunciado o seu nome. Finalmente Divaldo ia falar.
Ouvidos apurados e atentos.

Divaldo estava na tribuna, junto ao microfone. O tempo ia passando mas a palavra não saía. O suor escorria-lhe no rosto. Divaldo apelava a Jesus e aos guias espirituais. Passaram-se dez minutos angustiantes.

Finalmente apareceu-lhe a mentora Joana de Angelis. Tranquilizou-o dizendo-lhe que iria ser assistido durante a palestra que estava incumbido de proferir. Esclareceu-o sobre o sucedido, advertindo-o que nunca deveria descurar o estudo e a preparação de cada palestra, pois a ajuda espiritual não dispensa o esforço próprio. Divaldo compreendeu a lição.


Moral da história: os amigos espirituais sempre estão ao nosso lado. Mas não são nossos mordomos. Para recebermos auxílio temos que ser merecedores do mesmo.
O objectivo último da intervenção dos Espíritos na nossa vida é o nosso progresso espiritual e o progresso espiritual daqueles que nos rodeiam. Todos nos comprometemos na execução de tarefas de maior ou menor responsabilidade. Há que nos empenharmos. E termos Fé. Porque Jesus, através dos nossos companheiros da espiritualidade, trabalhadores da sua imensa seara, nos estenderá a mão.

19 de Fevereiro de 2009
Mário