Dia Da Mulher
Mesmo quando se julga que o pensamento evolui, conquistando a pouco e pouco, a mulher o lugar a que tem direito, repentinamente assiste-se a graves retrocessos. Veja-se o caso recente do Paquistão, onde se estão a encerrar todas as escolas, porque as meninas deixam de poder frequentá-las!!!
E, nas sociedades ocidentais, embora a luta pelos Direitos das Mulheres tenha revolucionado todos os meandros das relações humanas e a mulher tenha conquistado, ainda que, por vezes, só em teoria, o lugar a que fez jus, assiste-se actualmente a toda a espécie de exageros a que não deve entregar-se o ser humano, seja homem ou mulher: o cultivo de vícios degradantes, a licenciosidade do sexo apelada de liberdade sexual, a prática legislativa do aborto, sob a enganosa capa de “livre” opção da mulher…
Vivemos uma época de conturbadas relações sociais e humanas, em que reinam a solidão, o egoísmo e a ambição desmedida, o culto do prazer imediato, carecendo a sociedade actual dos valores da responsabilidade e dos afectos que a harmonizem, aportando-nos o equilíbrio interior e a paz social.
À questão colocada sobre o que pensar acerca do feminismo, Joanna de Ângelis responde:
“Perante Deus são iguais os direitos do homem como os da mulher, embora situados em misteres próprios, podendo executar um a tarefa do outro, conforme as circunstâncias, sem que se invertam as finalidades da vida de cada qual.
Realizando os deveres que lhes cumprem, completam-se esses dois elementos, propiciando-se a harmonia.
O feminismo, no bom sentido, é perfeitamente louvável, quando proclama a dignidade da mulher, os seus valores e os seus direitos, não, porém, quando conclama à disputa de papéis que ao homem cabe desempenhar; ou ao direito do aborto criminoso, como meio de afirmação, derrapando em lamentável delito, ou na liberação da sexualidade, escravizando-se ao instinto e rolando no paul de suas mais vis dependências; ou da aceitação dos vícios e condicionamentos inferiores que ao homem tem amesquinhado através dos séculos e de que se deveria libertar, sem que o lograsse até este momento.
A ninguém, ao homem ou à mulher, são concedidos a libertinagem, o cultivo dos vícios degradantes, as licenças morais perniciosas, a prática de crimes…”
Luz Viva – 2ª edição – p. 54/55, In "Joanna de Ângelis Responde", psicografia de Divaldo P. Franco, Organizado por José Maria de M. Souza
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