domingo, 29 de abril de 2007

O que mais sofremos no mundo

O que mais sofremos no mundo
  • Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
  • Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
  • Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
  • Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
  • Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
  • Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
  • Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
  • Não é a injúria. É o orgulho ferido.
  • Não é a tentação. É a volúpia de experimentar - lhes os alvitres.
  • Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Albino Teixeira (Espírito) psicografado por Francisco Cândido Xavier

sábado, 28 de abril de 2007

Caridade

Caridade em nossos passos
- Puro amor que nos irmana -
É Jesus abrindo os braços
No campo da vida humana.
João de Deus - psicografia de Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Mensagens dos Espíritos no II Congresso Brasileiro

Bezerra de Menezes
Alegrai-vos, vós que chorais.Tende confiança, mantendo o ânimo, para seguir sem desalento, voltado para o bem inefável e para o amor incondicional.
Jesus – meus filhos, é o nosso caminho, levando-nos à Verdade e Vida.
Estais informados de como proceder diante de penosas injunções.
Não busqueis orientações e directrizes porque já tendes no Amor, o perdão.
Perdoai sempre e incessantemente, amando os crucificadores para que todos saibam que sois discípulos do Mestre Vitorioso da Cruz.
Inaugura-se Era Nova. A Revelação Espírita abre o ciclo de realizações grandiosas para o porvir.
Fostes honrados com convite do Mestre Jesus para vos constituirdes no alicerce da Era Nova.Entregai-vos à sua condução e nunca vos deixeis recuar, estacionar, ceder o passo na estrada do bem.
Esta é a hora de semeardes Luz.
Ide, pois, como aqueles setenta da Galileia preparar os caminhos, porque o Senhor está chegando à Terra para proclamar a Glória do Espírito Imortal.
Ide por todas partes e falai a respeito de Allan Kardec, a quem homenageamos neste dia de encerramento do 2º Congresso Brasileiro Espírita.
Convidado pelos espíritos espíritas do Brasil para que presidisse este evento, o nobre codificador aquiesceu e com as falanges do Espírito da Verdade, está connosco. Nos acompanhará neste novo ciclo que se abre, até o momento quando o Mundo de Regeneração se encontre instaurado e instalado na Terra.
Que Jesus nos abençoe, filhos d’Alma e que a paz que deflui da consciência tranquila permaneça em vossos corações. Com carinho de vossos companheiros que vos precederam no retorno ao Grande Lar, através do servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra – Muita Paz.
recebida psicofonicamente por Divaldo Franco
O Livro dos Espíritos
Joanna De Ângelis
A raça humana dos nossos dias tem trazido para si mesmo: violência, delinquência e insatisfação, como resultado do avanço da tecnologia e louca perseguição de muitos conceitos.
Entretanto, os problemas urgentes do íntimo do homem encontram respostas, dentro dos princípios espíritas.
O Livro dos Espíritas é a chave para contrabalancear as questões perturbadoras do comportamento social e emocional dos nossos tempos.
O Livro dos Espíritos torna muitas pessoas conscientes de suas responsabilidades, através da fé racional, bem fundada sobre os fatos.Isto trará o renascimento do cristianismo em toda a sua pureza.
Desta forma, o Livro dos Espíritos, é a síntese da ciência, da filosofia e da religião, trazendo a resposta de Deus, aos clamores dos homens – o Consolador, prometido por Jesus.
Mensagem em inglês, escrita de trás para frente (Espelhada) - Psicografia de Divaldo Franco

Cascatas de Luz
Em cascatas de luz os céus beijam Brasília
E almas dos altos cimos comungam felizes
Glorificam o ensino e as nobres directrizes
Que orientam a todo ser em sua ingente trilha
Sob o céu do planalto excelsa estrela brilha
Cantam vozes do além entre os áureos matizes
Que no amor de Jesus tem robustas raízes
São bênçãos desatadas como maravilhas
E esta festa forjada pelos encarnados
Inspirada, porém, pelos seres alados
Que se estribam no amor formoso em apogeu
Louvam esta grande obra que em todos os lados
Vão libertando os homens das sombras cativos
Para a vida abundante no seio de Deus.
Espírito Sebastião Lasnaut
Médium Raul Teixeira

Uma Idade Nova para o Homem
Ficou distante a lendária Idade do Ouro, quando o amor, a suavidade e a ternura, norteavam a Vida do Mundo.
Não mais achamos a Deusa Astréia – filha de Têmis, a dominar a paisagem espiritual e moral das sociedades, estabelecendo o reino da harmonia para uma vida venturosa.
Agora quando se agitam as entranhas da humanidade, quando a violência ganha proporções alarmantes e o crime mostra cenários aparvalhantes, quando o cinismo e a corrupção se mostram desabridos e a mentira desnorteia a alma do mundo, tem-se a impressão que se instalou na Terra, a idade do Ferro, das referências mitológicas dos tempos idos. O momento cruel que se demora no planeta, parece propício para que os devedores da consciência cósmica tenham o ensejo de reajustar-se, de renovar-se, encontrando a liberdade definitiva.
A hora que se estira sobre as experiências humanas, se impõe a todos, a necessidade de repensar, de reflexionar em torno da marcha das sociedades em processo de reestruturação do próprio destino.
Nestas épocas agónicas de quase todos, em tempos de lágrimas e dores profundas, quando faltam socorros e falecem nobres providências; como nos tempos passados, a massa vive a exorar dos planos divinos, o auxílio e aporte capazes de minimizar tantos horrores e conflitos.
Temos hoje o dever de trabalhar para transformar nossa tormentosa Idade Metálica, de modo a erigir a Idade do Espírito; a exuberante era espiritual, que achando os caminhos do mundo para que por eles, todos possamos trilhar com liberdade e entendimento claro, das leis divinas.
Por causa de toda essa onda de terrores que se abate sobre nós e a frieza de tantos corações de servir, o Cristo brindou a Terra, já há 150 anos, com o Livro dos Espíritos – roteiro para os indivíduos e as comunidades de quaisquer latitude.
Eis a obra pujante de luz e beleza, documento que os Céus enviou como um mapa para o futuro, marcado por todos aqueles que tinham interesse por um mundo mais consentâneo com os ensinamentos do Reino dos Céus.
Estudar esse livro é glória sem igual.
Divulgá-lo é espalhar gemas preciosas por sobre as expectativas terrenas.
Viver seus ensinamentos, é conseguir a lucidez e a sabedoria que a todos conduzirão, à plena Paz.
Espírito Camilo
Médium Raul Teixeira
Estas mensagens podem ser ouvidas aqui:

O Perispírito na visão da Doutrina Espírita

Tal como referimos anteriormente aqui estamos a abordar novamente o tema, na sequência da recomendação de Divaldo Franco e das suas afirmações:

“ A aura das crianças índigo projecta tonalidade azul-violácea, o que denota o nível de sua evolução.
Quanto mais o Espírito é evoluído, mais o seu corpo espiritual (perispírito) também o é! "
Vejamos algumas afirmações retiradas de “A Génese” de Allan Kardec :

Capítulo I – Item 39 – “O Espiritismo experimental estudou as propriedades dos fluidos espirituais e a acção deles sobre a matéria. Demonstrou a existência do perispírito, suspeitado desde a antiguidade e designado por S. Paulo sob o nome de corpo espiritual, isto é, corpo fluídico da alma, depois da destruição do corpo tangível. Sabe-se hoje que esse invólucro é inseparável da alma, forma um dos elementos constitutivos do ser humano, é o veículo da transmissão do pensamento e, durante a vida do corpo, serve de laço entre o Espírito e a matéria. O perispírito representa importantíssimo papel no organismo e numa multidão de afecções, que se ligam à fisiologia, assim como à psicologia. (pp.32, 33)

Capítulo XI – Item 18 – Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. À medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra. Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. (pág. 214)

Capítulo XIV - Item 9 - A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade, de um mundo para outro. Alguns há, portanto, cujo envoltório fluídico, se bem que etéreo e imponderável com relação à matéria tangível, ainda é por demais pesado, se assim nos podemos exprimir, com relação ao mundo espiritual, para não permitir que eles saiam do meio que lhes é próprio. Nessa categoria se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão grosseiro, que eles o confundem com o corpo carnal, razão por que continuam a crer-se vivos. Esses Espíritos, cujo número é avultado, permanecem na superfície da Terra, como os encarnados, julgando-se entregues às suas ocupações terrenas. Outros um pouco mais desmaterializados não o são, contudo, suficientemente, para se elevarem acima das regiões terrestres.
Os Espíritos superiores, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até, encarnar neles. Tiram, dos elementos constitutivos do mundo onde entram, os materiais para a formação do envoltório fluídico ou carnal apropriado ao meio em que se encontrem. Fazem como o nobre que despe temporariamente suas vestes, para envergar os trajes plebeus, sem deixar por isso de ser nobre. É assim que os Espíritos da categoria mais elevada podem manifestar-se aos habitantes da Terra ou encarnar em missão entre estes. Tais Espíritos trazem consigo, não o invólucro, mas a lembrança, por intuição, das regiões donde vieram e que, em pensamento, eles vêem. São videntes entre cegos."
pp.277/8

As obras da codificação Espírita são sempre recurso indispensável, quando um novo tema surge na sociedade e não queremos apenas "acreditar". A doutrina espírita não serve só para aliviar e consolar, mas para informar e esclarecer.

Quanto aos pequeninos é nossa a responsabilidade de orientá-los, compreendendo-os e amando-os, pois pelas leis da Reencarnação, a eles caberá o papel de o fazer connosco no futuro.

"Todos os bens e todos os males que depositarmos no espírito da criança ser-nos-

-ão devolvidos"

Emmanuel "Livro da Esperança" psicografado por Francisco Cândido Xavier

sábado, 21 de abril de 2007

Crianças Índigo - Um Caso

Tal como prometi, noutro post atrás, aqui vai a minha pequena história de que tomei conhecimento e a de uma criança que é Índigo Humanista.
Eis o relato da mãe:
“Ontem, apareceu uma senhora a bater-me à porta. Vinha muito zangada e queria falar com o meu filho que tem 10 anos.
Fiquei a saber que pretendia matar uns cachorrinhos da sua cadela e que o meu filho tinha interferido “na sua vida” como ela dizia.
Mandei entrar a senhora, dei-lhe um copo de água e tentei acalmá-la, pedindo que me contasse a história.
Fiquei a saber que o André, assim que soube do destino dos cachorrinhos, tratou de arranjar-lhes dono.
Fez anúncios em computador e divulgou-os na escola, indicando a morada da senhora.
No dia seguinte, apareceram interessados a bater-lhe à porta.
Embora o miúdo lhe tivesse logo pedido desculpa, a senhora continuava zangada. (Problema de consciência).
Diálogo entre os dois:
- Mas a senhora ia matar os cãezinhos e eu só quis ajudar.
- Mas a vida é minha. Tu não tens nada com isso!

Disse ao André que tinha agido mal, porque não se acusa ninguém duma maldade dessas e vi a senhora corar até às orelhas!
E que devia ter primeiro perguntado à dona se queria ajuda. Mas compreendi que se ele o tivesse feito, a oferta teria sido recusada, porque há que alimentar os cachorrinhos até aos 2 ou 3 meses!
Conclusão: a Senhora saiu de minha casa, mais calma e sem coragem para agir, porque toda a gente ficou a saber. Além disso, informámo-la das várias associações de animais existentes na zona e oferecemos a nossa ajuda.
Fiquei a reflectir. O meu filho fez tudo sozinho e em tempo supersónico, aliás como sempre.
E salvou 10 cachorrinhos!!!
Como me orgulho dele!!! "

Amemos as nossas crianças, valorizemo-las e elas chegarão longe. Não lhes coloquemos rótulos, não as informemos de que são especiais, porque como pais temos a responsabilidade de as educar e orientar para o futuro. Todavia, devemos estar atentos e contar com problemas que sempre chegarão, porque elas DENUNCIAM qualquer comportamento que considerem reprovável, mesmo os nossos!!!

Diz-nos Divaldo que “ A aura das crianças índigo projecta tonalidade azul-violácea, o que denota o nível de sua evolução. Quanto mais o Espírito é evoluído, mais o seu corpo espiritual (perispírito) também o é! Sendo assim, as vibrações das moléculas quintenssenciadas que o compõem vibram em maior frequência, trazendo a coloração índigo.”
E aconselha-nos a estudar o Capítulo XIV de “A Génese” de Allan Kardec.
Abordaremos, posteriormente este assunto.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

"Kardec, obrigado!" - Irmão X

Kardec, obrigado!


Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar o nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exalçam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.

Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de Jesus que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.

Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.

Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior. E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.

O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...

Diante de ti enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinqüentes, e os filhos agoniados que se encontram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo-lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros de Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumentos de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas...

Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!... E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e como os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: Kardec, obrigado!... Muito obrigado!...
in “Histórias e Anotações”, Francisco Cãndido Xavier,
(pelo espírito de) Irmão X , 1ª edição, 1989

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Aniversário de “O Livro dos Espíritos”

Faz hoje precisamente 150 anos que “O Livro dos Espíritos” foi publicado em Paris no dia 18 de Abril de 1857, contendo os fundamentos da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a origem e a natureza dos espíritos, a comunicabilidade entre o mundo material e o mundo espiritual, as leis morais e a vida futura.
Allan Kardec, pedagogo, discípulo de Pestalozzi, figura de renome, compilador do Espiritismo, iniciou, sob o comando do Espírito da Verdade, uma Nova Era no âmbito do Conhecimento das leis que regem o Universo e a Alma Humana, alargando horizontes na compreensão das palavras de Jesus e renovando esperanças na conquista da Vida Eterna através da Reencarnação.
Com “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec convoca o Homem à sua reforma interior, pelo entendimento das razões do “SER, do DESTINO e da DOR”, nas palavras célebres de Léon Dennis. O Ser Humano assume, pelo Livre Arbítrio, a responsabilidade na condução do seu progresso espiritual e do destino do Planeta.
Nos primórdios do Século XXI, carecem de reflexão as palavras de Bezerra de Menezes:

“…
O nosso conhecimento da verdade é um compromisso que firmamos com o Senhor da Vida para tornar a sociedade feliz. Não sejais inúteis ao conhecimento da verdade. Há muita aridez nos corações e muito sofrimento no mundo íntimo das criaturas. Semear a luz da esperança no solo fértil das necessidades da criatura é um dever que nos diz respeito em nome daquele que é o caminho, a verdade e a vida… A hora é esta, que não pode ser postergada. Amai e tende alegria, pois estais convocados à obra do amor perene… Deus vos abençoe, almas queridas. Com o carinho do devotado servidor humílimo e fraternal.
Bezerra de Menezes. Muita Paz!
(extracto da Mensagem aos Espíritas e Espiritualistas, recebida pela psicofonia do médium Divaldo Pereira Franco, na palestra de encerramento do I Encontro Espírita na cidade espiritualista Lily Oale, NY, EUA, em 22 de Julho de 2006.)

Nota: Ao lado, coloquei uns videos retirados do Yootube. No 1º está o "Poema de Gratidão"; no último, podemos ouvir Bezerra, através da psicofonia de Divaldo. Desfrutem.




segunda-feira, 16 de abril de 2007

Crianças Índigo - Por Divaldo Pereira Franco

Não contava voltar ao tema, mas como ele suscita tanto interesse, resolvi trazer dois exemplos de crianças índigo típicas: um contado por Divaldo Franco e outro refere-se a um caso de que tomei conhecimento.

UM CASO SOBRE CRIANÇAS ÍNDIGO

Divaldo Franco: “Como o tema é um pouco árido, eu me permito contar-lhes uma experiência pessoal. Na Mansão do Caminho, nossa instituição infanto-juvenil, tínhamos um menino de cinco anos, que era tão terrível que eu lhe coloquei o nome Júlio “Terror”. Ainda não havia o terrorismo, mas o meu menino era um terrorista. Ele sabia de tudo, estava sempre no lugar que não devia, na hora errada, falava o que não era próprio, não ficava quieto, e não sabíamos como educá-lo. Eu usei todos os métodos possíveis: o carinho, ele me agredia; a severidade, ele não obedecia; deixei-o por conta própria, e ele ficou aborrecido.
Certo dia, eu estava trabalhando quando o interfone me chamou e o porteiro da Instituição me informou:
- "Senhor Divaldo, aqui tem uma senhora que quer lhe falar."
Eu respondi:
- "O senhor sabe que eu não atendo neste horário, porque sempre me encontro muito ocupado, atendendo a deveres intransferíveis. Peça-lhe que volte à noite."
O porteiro respondeu-me:
- "Ela, porém, está insistindo muito."

Eu, desagradado com a resposta, redargui-lhe:
- "Informe-a, que somente será atendida à noite, porque agora eu não estou." - E desliguei o fone.
Quando eu terminei o diálogo, saiu de debaixo da minha mesa, Júlio ”Terror”... Eu houvera proferido uma palestra para crianças sobre a mentira, no domingo anterior. Aquele dia era a terça-feira, que seguia ao das informações que eu lhes ministrara.

Quando ele saiu de sob a mesa, olhou-me, sorrindo, zombeteiro, e censurou-me:
- "Mentindo, hein!?" .
Eu o olhei com a autoridade de adulto e indaguei-lhe em tom forte de voz:
- "Quem é que está mentindo?"
- "Você!" - redarguiu.
Ele não tinha medo. Fitei-o, sério, e tentei esclarecer, informando:
- "Júlio, eu não estou mentindo. Eu estou dizendo que não me encontro lá na portaria."
Ele sorriu, afirmando:
- "Outra mentira! Porque você está dizendo é que não está na Mansão do Caminho. E você está..."
Eu peguei o fone e falei ao porteiro:
- "Diga à nossa irmã, se ainda estiver aí, que eu já cheguei."
Não foi suficiente para convencer o menino, porquanto, ele, novamente, confirmou:
- "Outra mentira! Porque você não saiu, como é que chegou?"
Tratava-se de um menino índigo.
Eu concluí, elucidando:
- "Julinho, eu, às vezes, também minto." E ele considerou:
- "Mas, não deve."
Eu justifiquei:
- "Há dois tipos de mentira: a mentira branca que é uma desculpa, e a mentira pesada, a negra."
Ele, surpreso, exclamou:
- "Ah! Até a mentira sofre preconceito de cor?!."
Eu encerrei o diálogo, com ternura e amor, propondo:
- "Julinho, pelo amor de Deus, vá-se embora, por favor, depois conversaremos.”
In “A Nova Geração: A Visão Espírita sobre Crianças Índigo e Cristal”,
Divaldo Franco com Vanessa Anseloni

Em breve, voltarei com o 2º caso.


sexta-feira, 13 de abril de 2007

Histórias do Além - Irmão X

Cada acto que praticarmos com amor ficará para sempre registado no livro do
Universo e a nós sempre retornará.


História de um pão
(A prática da Caridade e os seus reflexos na bênção da Reencarnação)

Quando Barsabás, o tirano, demandou o reino da morte, buscou debalde reintegrar-se no grande palácio que lhe servira de residência.
A viúva, alegando infinita mágoa, desfizera-se da moradia, vendendo-lhe os adornos.
Viu ele, então, baixelas e candelabros, telas e jarrões, tapetes e perfumes, jóias e relíquias, sob o martelo do leiloeiro, enquanto os filhos querelavam no tribunal, disputando a melhor parte da herança.
Ninguém lhe lembrava o nome, desde que não fosse para reclamar o ouro e a prata que doara a mordomos distintos.
E porque na memória de semelhantes amigos ele não passava, agora, de sombra, tentou o interesse afectivo de companheiros outros da infância…
Todavia, entre estes encontrou simplesmente a recordação dos próprios actos de malquerença e de usura.
Barsabás entregou-se às lágrimas de tal modo, que a sombra lhe embargou, por fim, a visão arrojando-o nas trevas…
Vagueou por muito tempo no nevoeiro, entre vozes acusadoras, até que um dia aprendeu a pedir na oração, e, como se a rogativa lhe servisse de bússola, embora caminhasse às escuras, eis que, de súbito, se lhe extingue a cegueira e ele vê, diante de seus passos, um santuário sublime, faiscante de luzes.
Milhões de estrelas e pétalas fulgurantes povoavam-no em todas as direcções.
Barsabás, sem perceber, alcançara a Casa das Preces de Louvor, nas faixas inferiores do firmamento.
Não obstante deslumbrado, chorou, impulsivo, ante o ministro espiritual que velava no pórtico. Após ouvi-lo, generoso, o funcionário angélico falou sereno:
- Barsabás, cada fragmento luminoso que contemplas é uma prece de gratidão que subiu da Terra.
- Ai de mim - soluçou o desventurado – eu jamais fiz o bem.
- Em verdade - prosseguiu o informante -, trazes contigo, em grandes sinais, o pranto e o sangue dos doentes e das viúvas, dos velhinhos e órfãos indefesos que despojaste, nos teus dias de invigilância e de crueldade; entretanto. tens aqui, em teu crédito, uma oração de louvor...
E apontou-lhe acanhada estrela, que brilhava à feição de pequenino disco solar.
- Há trinta e dois anos -disse, ainda, o instrutor -,deste um pão a uma criança e essa criança te agradeceu, em prece ao Senhor da Vida.
Chorando de alegria e consultando velhas lembranças, Barsabás perguntou:
- Jonakim, o enjeitado?
- Sim, ele mesmo -confirmou o missionário divino. -Segue a claridade do pão que deste, um dia, por amor, e livrar-te-ás, em definitivo, do sofrimento nas trevas.
E Barsabás acompanhou o ténue raio do ténue fulgor que se desprendia daquela gota estelar, mas, em vez de elevar-se às Alturas, encontrou-se numa carpintaria humilde da própria Terra.
Um homem calejado aí reflectia, manobrando a enxó em pesado lenho...
Era Jonakim, aos quarenta de idade.
Como se estivessem os dois identificados no doce fio de luz, Barsabás abraçou-se a ele, qual viajante abatido, de volta ao calor do lar...

Decorrido um ano, Jonakim, o carpinteiro, ostentava, sorridente, nos braços, mais um filhinho, cujos louros cabelos emolduravam belos olhos azuis.
Com a bênção de um pão dado a um menino triste, por espírito de amor puro, conquistara Barsabás, nas Leis Eternas, o prémio de renascer para redimir-se.
Irmão X (pseudónimo de Humberto de Campos)
in "Luz no Lar" psicografado por Francisco Cândido Xavier

Pequenas Notas Biográficas: Humberto de Campos

Humberto de Campos (1886-1934), jornalista, político e cronista brasileiro. Sob o pseudônimo de Conselheiro XX, ganha fama devido ao seu estilo jucoso e crítico dirigido a personalidades importantes da época, exigindo maior liberdade de expressão e maior abordagem no âmbito dos problemas humanos e sociais.
Quando adoece, muda o seu estilo mordaz e, abandonado por parentes e amigos influentes na sociedade brasileira, impregna as suas crónicas de uma grande compreensão pelos que sofrem e parte em defesa dos mais pobres.
Morre cego, aos 48 anos de idade.
Regressa pouco tempo depois, através da psicografia de Francisco Candido Xavier.
Críticos literários famosos à época, examinam minuciosamente a escrita de Humberto, emanada do Mundo Espiritual e concluem pela autenticidade do seu estilo. A família aproveita para reclamar direitos autorais do morto!!!
A Federação Espírita Brasileira ganha a causa e Humberto de Campos, constrangido com toda a polémica levantada, interrompe a sua escrita por muito tempo. Quando volta a comunicar-se do Além, fá-lo sob o pseudónimo de Irmão X.
Obras suas psicografadas pelo médium Chico Xavier: "Crônicas de Além-Túmulo", "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", "Boa Nova", "Novas Mensagens", "Luz Acima", "Contos e Apólogos" entre outros.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

São Francisco de Assis




Oração a São Francisco
por Joanna de Ângelis
Pai Francisco!


Há muitos anos, poucos anos, naquele dia de Outubro de 1226, qual falena de luz, abandonaste a lagarta inerte sobre o solo para voares na direcção do zimbório infinito, aureolado de luz.

Havias pedido anteriormente que te despissem o corpo quando a Irmã Morte se te acercasse, e que te colocassem no pó da irmã Terra, logo alando-te na direcção do Amado como um raio de luz que desapareceu no zimbório celeste.

Encerrava-se, naquele momento, o divino périplo da tua missão terrestre em corpo físico.
Fazia pouco, tornaste o lobo de Gúbio um doce cordeiro.

Lograste silenciar a sinfonia dos pássaros para que não perturbassem o teu canto louvando o Senhor.

Colocaste mel nas colmeias vazias pelo rigoroso verão, para que as Irmãs Abelhas continuassem zumbindo, fabricando cera.

Lavaste a lepra em muitos corpos e experimentaste os estigmas em êxtase incomparável.

A cada sofrimento que te afligia, entoavas um hino de louvor e, a cada provação experimentada, uma emoção de reconhecimento a Deus.

A tua mensagem simples saiu de Assis para trazer de volta o amor e a humildade de Jesus.

No entanto, Pai Francisco, os teus legatários transformamos a tua mensagem em vão poder, em alusão argentária e, embora a ternura com que a cantaste, repetimo-la entusiasmados, porém com o coração em gelo, diferente do teu...

Agora, tanto tempo, em pouco tempo depois da tua sinfonia, rogamos que voltes à Terra para, novamente, balbuciar-nos a oração simples aos ouvidos dos nossos corações empedernidos e dos nossos frágeis sentimentos, de modo a reconquistarmos as forças para seguir-te a meiga voz e nos emocionarmos outra vez com o teu amor.

O mundo estertora, Pai Francisco!
Não se trata mais de luta entre cidades que se digladiam, como nos teus dias. É o conflito entre os corações, gerando guerras de extermínio generalizado.

Somente tu, Pai Francisco, podes, enternecendo-nos a ponto de darmo-nos as mãos, lobos e ovelhas que ainda somos, ao comando da tua voz bebermos juntos, no mesmo regato, por onde fluem as águas da misericórdia e do amor inefáveis.

Volta, Pai Francisco, tem misericórdia de nós, e conduz­-nos à pequenina Porciúncula onde deixaste os teus despojos, naquele dia longínquo. e próximo, de Outubro de 1226, pois que todos necessitamos de ti!

(Página psicofônica recebida por Divaldo Pereira Franco, em 04 de Outubro de 2006, na reunião mediúnica do Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
in Presença Espírita · novembro/dezembro 2006

Veja aqui

segunda-feira, 9 de abril de 2007

A Educação

Sobre o Ensino aqui ficam alguns pensamentos para reflectirmos:

“A alma humana está cansada de ciência sem sabedoria e envenenada pelo pensamento moderno. O cérebro, nas suas funções culturais precisa ser substituído pelo coração, pela educação do sentimento”.
No Terceiro milénio, há necessidade de enxergar no educando, não só órgãos e músculos, fibras e hormonas, cérebro e inteligência, mas um ser tríplice: Espírito, corpo espiritual e corpo físico, com duas funções básicas: PENSAR E SENTIR, precisando muito mais da Doutrina Moral de Conduta do Evangelho, que apenas os respeitáveis conhecimentos de ciência e cultura humana, todavia desprovidos da luz espiritual.”
Emmanuel (psicografia de Chico Xavier)

“A educação moderna está em crise…não podemos esquecer-nos que os professores de todo o mundo estão a adoecer colectivamente. Os professores são cozinheiros do conhecimento, mas preparam o alimento para uma plateia sem apetite. Qualquer mãe fica um pouco paranóica quando os seus filhos não se alimentam. Como exigir saúde dos professores se os seus alunos têm anorexia intelectual? É por causa da saúde deles e dos seus alunos que a educação tem de ser reconstruída.
Na escola dos meus sonhos, os professores e os alunos escrevem uma belíssima história, são jardineiros que fazem da sala de aula um canteiro de sonhos.”

“Os filhos não precisam de pais extraordinários, mas de seres humanos que falem a sua linguagem e sejam capazes de penetrar no seu coração.”
Os bons pais dão presentes, os pais brilhantes dão o seu próprio ser.
A família dos meus sonhos não é perfeita. Não tem pais infalíveis, nem filhos que não causam frustrações. É aquela em que pais e filhos têm a coragem de dizer uns aos outros: “Eu amo-te”, “Eu exagerei”, “Desculpem-me”, “Vocês são importantes para mim”.

Augusto Cury, in Pais Brilhantes, Professores Fascinantes

sábado, 7 de abril de 2007

Páscoa Feliz


Na pauta do Concerto Universal, tu podes ser a nota que lhe completa a Harmonia. És meu irmão.


Dans la portée du Concert Universel, tu peux être la note qui lui complète l’Harmonie. Tu es mon frère.
Joyeuses Pâques

In the music of the Universal Concert, you can be the note which completes its Harmony. You are my brother.
Happy Easter

PÁSCOA, símbolo da imortalidade e do Amor Universal

Hoje é um dia de alegria, o dia da Ressurreição de Cristo, provando aos seus díscipulos a imortalidade da alma e incentivando-os a espalharem a Boa Nova: “Ide e pregai”.
Vivemos tempos inseguros em que os conflitos milenares do Médio Oriente se agudizam em extremo, fazendo perigar toda a civilização, já que não faltam os meios à disposição do Homem para destruir o Planeta.
Actualmente, no Irão, o Exército da Revolução, criado por Khomeini em 1979 para defender o regime, controla todas as áreas estratégicas do país; autoproclamou-se guarda dos “bons” costumes, com autoridade para prender mulheres que não tapem o rosto e todos os que não lhes sigam as directrizes. Constituiu-se como um Estado dentro do Estado, tendo sido o responsável pela crise desencadeada entre Irão e Inglaterra e controlando os mísseis com capacidade de atingirem Israel; mantém campos de treino de terroristas, sendo o Hezbollah no Líbano obra sua.
Em muitos países pratica-se a “sharia”, com apedrejamento até à morte das mulheres que não detém qualquer direito.
Um pouco por todo o lado reina a violência gratuita e o desrespeito pelos Direitos Humanos.
Em Portugal, só em 2005, a PSP registou 11.638 casos de violência doméstica. As pessoas são entendidas como números, trabalham “por objectivos”, tendo como único valor aceite pela sociedade actual, o objectivo do lucro e são esquecidas, quando o seu “rendimento” já não satisfaz os negócios, vivenciando profundos dramas ocultos.
A mensagem de Jesus faz-se cada vez mais urgente: “Amai-vos uns aos outros”.

Celebrar a época da Páscoa é seguir-Lhe o exemplo. Não se peca apenas por intolerância, mas também por OMISSÃO. Não é hora de deixarmos apenas nas mãos dos dirigentes dos países, o destino das nossas vidas e do Planeta.
Cumpramos a nossa parte. Vamos hoje e nos dias que se seguem contribuir para elevar as vibrações espirituais da atmosfera terrestre, amando-nos uns aos outros como Jesus nos ensinou.
Esquecer as diferenças e as razões das nossas mágoas, perdoando e lembrando um episódio do Calvário: Jesus subia o Golgota, quando um soldado, na ânsia de agradar ao seu chefe Pilatos, o esbofeteou. Com o perdão e o amor incondicionais espelhados no olhar, Jesus apenas lhe perguntou: “Porque me bateste?”, gravando na alma daquele irmão infeliz, a prova da sua superioridade moral.

Peguemos na sua Cruz, símbolo da Imortalidade e do Amor Universal, e levemos o nosso testemunho, ofertando as amêndoas da fraternidade a todos os nossos conhecidos, amigos ou inimigos e também aos desconhecidos, nas línguas que conhecemos.
Sabemos o poder que tem uma prece colectiva, um pensamento de carinho, uma palavra na hora certa àquele que se julga sozinho. Quem sabe onde as nossas palavras poderão chegar ou a quem poderão atingir?
Por mim, vou colocar um post com uma mensagem a enviar.
Não tenho poder para mudar o Mundo. Mas isto posso fazer!!!
Façam o mesmo e reenviem-na. Não custa nada.
Uma PÁSCOA Feliz a todos.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Onde Está Deus?

Onde está Deus? pergunta o cientista
Ninguém O viu jamais. Quem ELE é?
Responde, às pressas, o materialista:
Deus é somente uma invenção da Fé.

O pensador dirá sensatamente
Não vejo Deus, mas sinto que ELE existe;
A natureza mostra claramente
Onde o poder criador consiste.

Mas o poeta dirá com a segurança
De quem afirma porque tem certeza;
Eu vejo Deus no riso da criança,
N o céu, no mar, na luz da natureza!


Contemplo Deus brilhando nas estrelas
No olhar das mães fitando os filhos seus;
Nas noites de luar claras e belas
Em tudo pulsa o coração de Deus!

Eu vejo Deus nas flores e nos prados
Nos astros a rolar pelo infinito;
Escuto Deus na voz dos namorados
E sinto Deus na lágrima do aflito.

Percebo Deus na frase que perdoa
Contemplo Deus na mão que acaricia;
Descubro Deus na criatura boa
E sinto Deus na paz e na alegria.

Contemplo Deus no médico que cura
Encontro Deus na dor que nos irmana;
Eu vejo Deus no sábio que procura
Compreender a natureza humana.

Eu vejo Deus no gesto de bondade
Escuto Deus nos cânticos de toda a gente;
Eu sinto Deus no sol, na liberdade
Eu vejo Deus na planta e na semente!

Encontro Deus, enfim, por toda a parte e
Pois tudo fala dos poderes seus;
Percebo Deus nas expressões da Arte,
No amor dos homens também sinto Deus!

Mas onde eu sinto Deus com mais beleza
Na sua mais sublime vibração;
Não é no coração da natureza,
É dentro do meu próprio coração!

José Soares Cardoso

terça-feira, 3 de abril de 2007

CRIANÇAS ÍNDIGO


PARTE II - CRIANÇAS ÍNDIGO

Alguns videntes têm vindo a detectar em milhares de crianças, independente de raça, sexo ou cor, uma aura de cor azul índigo, daí o nome que se nos torna cada vez mais familiar.

Segundo a visão espiritualista e também espírita estas crianças estão a surgir no Planeta como uma nova oportunidade para a evolução, tornando o Homem num ser mais intuitivo, mais verdadeiro, mais sintonizado ao espiritual, como uma nova forma de encarar o Mundo e de interagir com os outros, provocando alterações nos códigos familiares, sociais, morais e éticos tradicionais.
Interroga-se a sociedade sobre a forma adequada de educar as nossas crianças que já não obedecem a ordens, que falam com os adultos de igual para igual, não reconhecendo a autoridade, que não param quietas, que carecem de concentração, que não se comportam como nós nos comportávamos, que estão sempre onde não devem ou a fazer o que não é próprio; desajustadas das regras sociais vigentes, mas inteligentes, muito sensíveis, questionadoras, intuitivas, detectando mentiras ou segundas intenções nos adultos que as não conseguem manipular, não sabendo esperar, mas sabendo muito bem o que querem. Provavelmente, quem me está a ler, já identificou um ou mais dos seus filhotes “problema”.
Muitas destas crianças são diagnosticadas como hiperactivas (convém ressalvar que nem todas são necessariamente Índigo) e demasiado medicadas para terem sucesso numa Escola, que também não lhes responde às inquietações e as conduz facilmente à frustração das expectativas, pois elas recusam aprender de memória, têm dificuldade na Língua Materna e na Matemática, aprendendo melhor pelas explicações do que pelo raciocínio lógico que apela ao lado esquerdo do cérebro.
Há professores que dizem com algum desespero: “Eu sei que ele sabe tanto ou mais que os outros, mas preciso que mo demonstre!!!" Pois…com os mesmos métodos e instrumentos de análise? Dificilmente o conseguem.

Serão estas nossas crianças especiais as mesmas a quem Joana De Ângelis se refere e que nos vêm auxiliar à Mudança? (citação na Parte I)

Poderão ou não sê-lo, mas uma coisa é certa: muito trabalho nos têm dado e muitos estudos sérios foram e serão ainda desenvolvidos no sentido de as educar de forma adequada. Alteram as estruturas familiares, educacionais e sociais? Absolutamente!!!

Poderão vir estes seres doutros planetas mais evoluídos?

O Livro dos Espíritos confirma-nos essa possibilidade no seu: Cap.III – item 172

“-Nossas diferentes existências corpóreas se passam todas na Terra?
- Não, mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, porém, as mais materiais e distantes da perfeição.”

Item 178- “Os Espíritos podem renascer corporalmente num mundo relativamente inferior àquele em que já viveram?
- Sim, quando têm uma missão a cumprir, para ajudar o progresso…”

Para os interessados em aprofundar o tema índigo e cristal aqui ficam alguns links:

domingo, 1 de abril de 2007

A GRANDE TRANSIÇÃO PLANETÁRIA


http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra#Liga.C3.A7.C3.B5es_externas

Parte I - Constatações


Afirmaram os espíritos há muito que o nosso planeta de “provas e expiações” entraria numa fase de transição para um estado mais adiantado de “planeta da regeneração”.
E, como nenhuma transformação se faz sem dor, devido ao nosso estado de inferioridade moral e ética, ao nosso orgulho e egoísmo individual e colectivo, colhendo sempre o que semeamos, assiste-se actualmente às maiores catástrofes e perturbações SOCIAIS E NATURAIS, muitas delas efeito da acção inconsciente do Homem sobre o Planeta.

Simultaneamente, conceituadas Universidades e respeitáveis cientistas dirigem as suas investigações para áreas do conhecimento até há bem pouco tempo, arredadas do domínio da Ciência Oficial; a comunidade neurocientífica mundial denominou os anos 90 como a “Década do Cérebro”, devido aos inúmeros avanços alcançados.

Só para citar um exemplo, os investigadores das neurociências, Michael Persinger (neuropsiquiatra) e Vilayanur Ramachandran (neuropsicólogo), identificaram através de tomografia computadorizada uma zona no cérebro (entre os lóbulos temporais) que aumentava de luminosidade, quando se pronunciava o nome de Deus, a que chamaram “o ponto de Deus”. A Doutora Danah Zohar, consagrada investigadora na área da Física, professora na Universidade de Oxford, concluiu que nesse ponto se situa o “correlato biológico da inteligência espiritual”. E Divaldo Pereira Franco e a psicóloga Vanessa Anseloni acrescentam que isso “equivale a dizer que o espírito não é mais uma produção do cérebro, mas que este descodifica-lhe os conteúdos profundos através dos neurónios.” “A Nova Geração: A Visão Espírita sobre Crianças Índigo e Cristal”.

O Homem passa, assim, a ser olhado como uma consciência de cariz transpessoal.

A Sociedade desperta e agita-se, sensibilizando-se em crescendo para as causas sociais e humanitárias que engrandecem e dignificam o Ser Humano.
Ainda há poucos dias foi possível assinar a Convenção do Direito à Deficiência num órgão tão simbólico como as Nações Unidas.

Movimenta-se a neuropediatria, a psicologia e a psiquiatria, inventam-se novos métodos e estratégias de aprendizagem, conseguindo-se nos últimos decénios grandes avanços nestas diferentes áreas do conhecimento humano. Propõe-se uma Educação com mais amor e compreensão dos interesses de cada criança em particular, para a sua integração e felicidade.

Caminha a sociedade em direcção a um Futuro mais promissor em harmonia e respeito pelos Direitos do Homem?
Estamos em crer que sim. Só estudando e compreendendo a interligação mente/corpo/espírito se atingirá o conhecimento e a valorização do Homem como Ser Integral.

E Joana de Ângelis, mentora de Divaldo, fala-nos de esperança e de “confiança irrestrita em Deus”, na sua mensagem psicografada e a que deu o título: “A Grande Transição

“…os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e felicidade…missionários do amor e da caridade, procedentes de outras esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes que estimulem ao avanço…”Presença Espírita Setembro/Outubro de 2006