segunda-feira, 16 de abril de 2007

Crianças Índigo - Por Divaldo Pereira Franco

Não contava voltar ao tema, mas como ele suscita tanto interesse, resolvi trazer dois exemplos de crianças índigo típicas: um contado por Divaldo Franco e outro refere-se a um caso de que tomei conhecimento.

UM CASO SOBRE CRIANÇAS ÍNDIGO

Divaldo Franco: “Como o tema é um pouco árido, eu me permito contar-lhes uma experiência pessoal. Na Mansão do Caminho, nossa instituição infanto-juvenil, tínhamos um menino de cinco anos, que era tão terrível que eu lhe coloquei o nome Júlio “Terror”. Ainda não havia o terrorismo, mas o meu menino era um terrorista. Ele sabia de tudo, estava sempre no lugar que não devia, na hora errada, falava o que não era próprio, não ficava quieto, e não sabíamos como educá-lo. Eu usei todos os métodos possíveis: o carinho, ele me agredia; a severidade, ele não obedecia; deixei-o por conta própria, e ele ficou aborrecido.
Certo dia, eu estava trabalhando quando o interfone me chamou e o porteiro da Instituição me informou:
- "Senhor Divaldo, aqui tem uma senhora que quer lhe falar."
Eu respondi:
- "O senhor sabe que eu não atendo neste horário, porque sempre me encontro muito ocupado, atendendo a deveres intransferíveis. Peça-lhe que volte à noite."
O porteiro respondeu-me:
- "Ela, porém, está insistindo muito."

Eu, desagradado com a resposta, redargui-lhe:
- "Informe-a, que somente será atendida à noite, porque agora eu não estou." - E desliguei o fone.
Quando eu terminei o diálogo, saiu de debaixo da minha mesa, Júlio ”Terror”... Eu houvera proferido uma palestra para crianças sobre a mentira, no domingo anterior. Aquele dia era a terça-feira, que seguia ao das informações que eu lhes ministrara.

Quando ele saiu de sob a mesa, olhou-me, sorrindo, zombeteiro, e censurou-me:
- "Mentindo, hein!?" .
Eu o olhei com a autoridade de adulto e indaguei-lhe em tom forte de voz:
- "Quem é que está mentindo?"
- "Você!" - redarguiu.
Ele não tinha medo. Fitei-o, sério, e tentei esclarecer, informando:
- "Júlio, eu não estou mentindo. Eu estou dizendo que não me encontro lá na portaria."
Ele sorriu, afirmando:
- "Outra mentira! Porque você está dizendo é que não está na Mansão do Caminho. E você está..."
Eu peguei o fone e falei ao porteiro:
- "Diga à nossa irmã, se ainda estiver aí, que eu já cheguei."
Não foi suficiente para convencer o menino, porquanto, ele, novamente, confirmou:
- "Outra mentira! Porque você não saiu, como é que chegou?"
Tratava-se de um menino índigo.
Eu concluí, elucidando:
- "Julinho, eu, às vezes, também minto." E ele considerou:
- "Mas, não deve."
Eu justifiquei:
- "Há dois tipos de mentira: a mentira branca que é uma desculpa, e a mentira pesada, a negra."
Ele, surpreso, exclamou:
- "Ah! Até a mentira sofre preconceito de cor?!."
Eu encerrei o diálogo, com ternura e amor, propondo:
- "Julinho, pelo amor de Deus, vá-se embora, por favor, depois conversaremos.”
In “A Nova Geração: A Visão Espírita sobre Crianças Índigo e Cristal”,
Divaldo Franco com Vanessa Anseloni

Em breve, voltarei com o 2º caso.


1 comentário:

  1. Hahahaha Adorei esta historia!!! Ilustra muito bem o espírito curioso desses pequenos "anjinhos".

    Fique com Deus!

    ResponderEliminar