segunda-feira, 23 de junho de 2008

Consequências dum suicídio


Na noite de 24 para 25 de Maio de 2008 manifestou-se psicofonicamente um amigo suicida que nos contou sua história e seus sofrimentos. Disse-nos sua identidade que, por razões óbvias, não revelamos.
Antes de se manifestar psicofonicamente, este companheiro espiritual gemia de sofrimento...


Doutrinador: Podeis dizer o que sentis?

Espírito: ...O meu corpo... está todo partido.

Doutrinador: Como aconteceu isso amigo?

Espírito: Deitei-me debaixo de um comboio. Fiquei todo estraçalhado.

Doutrinador: Caíste sem querer?

Espírito: Não. Atirei-me no desespero.

Doutrinador: Olha, meu amigo, vamos rogar a Deus nosso Pai e a Jesus Nosso Mestre, a ajuda.

Espírito: Não tenho feito outra coisa... Já me disseram. Estive muito tempo louco.

Já me disseram que estou um bocadinho melhor. Mas as dores ainda são muitas.

E vim aqui hoje ouvir as vossas lições e servir ... servir de exemplo, ao mesmo tempo que venho recuperar forças aqui.

Já me explicaram... Venho buscar entrar noutro corpo para receber... poder reconstruir o meu corpo e servir de exemplo... para que nenhum de vós façais o mesmo um dia algo de semelhante àquilo que eu fiz, porque ninguém tem o direito de tirar a própria vida e sofre-se muito, muito mais do que antes desse acto, quando julgávamos que a vida era uma escuridão, que não havia saída.

Sofre-se muito... muito... não tem comparação com o sofrimento que se experimenta depois durante muitos e muitos anos... muitos e muitos anos. Eu não sei explicar, mas o corpo que já não temos continua connosco no nosso íntimo. Sentimos cada músculo, cada osso estraçalhado, tudo como se fossemos vivos. Pior, porque destruímos tudo o que tínhamos... e isso é justo, segundo percebi.
Não há outra maneira de recuperar senão o tempo e a mudança dos pensamentos. Não sabemos porquê, só mudam com muito sofrimento e depois de muito tempo passado. Ainda me dói muito, muito, muito e já lá vai muito tempo...

Doutrinador: Recordas-te há quantos anos, querido irmão?

Espírito: Vai fazer 100 anos. Só agora, há pouco é que fui socorrido. Embora sem o saber tenha sido sempre ajudado por Deus, que nunca me abandonou, e por outros seus enviados que eu nunca vi, mas que ficavam perto. Eu só via o meu corpo.

Enlouquecido de dor como se ainda fosse vivo e de desespero pelo que tinha feito, revivendo a toda e hora o acto que cometi.

Uma vez e outra via-me atirando para debaixo do comboio e via o meu corpo sendo todo desfeito.

Julgando que ia encontrar o esquecimento, encontrei a loucura e a dor que ninguém pode explicar senão vivendo... Ai...


Doutrinador: Rogamos a Deus, meu amigo, ajuda para ti. E neste momento estais sendo auxiliado por mensageiros de Jesus, Nosso Mestre.

Espírito: Estou, estou. Eu bem sinto um alívio muito grande às minhas imensas dores. Só mais uns tempos me ajudarão a recuperar, embora eu tenha boa vontade. São coisas muito demoradas...

Doutrinador: Mas vais conseguir, amigo... vais conseguir.

Espírito: Neste lado da vida, onde julgamos que se encontram os mortos, temos todo o tempo do mundo para, porque aqui não há tempo e nós, com a ajuda de todos e com a esperança e fé em Deus vamos conseguindo.

Este é mais um socorro que recebi hoje, um grande alívio para as minhas dores.

Doutrinador: E sabes, amigo, como vieste aqui ter, quem aqui te trouxe?

Espírito: Trouxe-me um auxiliar. Daqueles anjos que nos recolhem da lama, sem pedir nada em troca. Que nos acolhem e tratam da nossa loucura com medicamentos que eu não sei descrever, mas que são uma espécie dos medicamentos que na actualidade chamam homeopáticos... e muita oração em locais semelhantes a hospitais, insonorizados, higienizados, onde não entram vírus, semelhantes a pensamentos destrutivos.

Doutrinador: Muito bem, querido amigo. Temos a certeza que irás recuperar... Estamos solidários contigo...

Espírito: Sobretudo por muito má que a vida vos pareça, por maiores que sejam os golpes, afastai-vos dos pensamentos de destruição do maior bem que recebemos, que é a nosso vida, embora a nós não nos pertença. Só Deus pode decidir quando ela acaba.

Ninguém tem o direito de o fazer antes, porque receberá sempre as consequências.

Não que Deus nos castigue.
Nós é que nos castigamos com esses actos de rebeldia, de orgulho e de insensatez.

Doutrinador: Tens razão, amigo. Certamente situações da tua última existência te levaram a esse acto desesperado...

Espírito: Mas que nunca seria justificado, porque atentei contra as leis divinas.

Doutrinador: Mas este tratamento e outros que irás receber irão ajudar a recuperar, a reflectir sobre tua existência, sobre tua vida, sobre o futuro. E tenho a certeza que irás recuperar numa próxima existência, no plano físico.

Espírito: Com mais lutas ainda para mostrar que aprendi a lição e espero bem aprender!

Doutrinador: Todos nós temos sempre mais lutas...

Espírito: Mas é este acto um dos mais graves que a Humanidade pode cometer. Agora tão em voga, pois no meu tempo era condenado por todos, embora sancionado quando se tratava de lavar a honra das famílias.

Agora, por qualquer coisa se quer acabar com a vida, não dando importância às Leis de Deus, que estão fora de moda e nas quais já poucos acreditam e grandes desilusões sofrem deste lado e muito sofrimento os espera.

Daí que eu queira trabalhar quando recuperar, junto dos que permanecem vivos na Terra. Vivos de corpo, mas ainda não tendo nascido para a verdadeira vida, ignorantes como crianças que ainda não aprenderam.

É esse o meu desejo depois de curar-me. Divulgar por todos aquilo por que passei, para que registem e evitem o acto de matar aquilo que Deus criou.

Doutrinador: Olha, querido amigo. Ainda te lembras de teu nome, de tua família, de tua cidade?

Espírito: Eu era A.B. e vivi em Braga. Vai fazer cem anos, embora tenha perdido um pouco essa noção do tempo, da sua contagem. É algo que me dizem os amigos que me rodeiam.

Doutrinador: Querido amigo estamos solidários contigo. Estes momentos em que estás aqui connosco, certamente são boa terapia para o teu espírito. O nosso médico que é Jesus, o médico das almas vai curar-te a ti e a nós todos através de mensageiros seus.
Mas a reflexão que fizeste mostra bem como estás consciente de toda a tua situação.

Nós, aqui no plano físico, lemos relatos circunstanciados de amigos que estão na espiritualidade, que cometeram na última existência o acto do suicídio e relataram tudo o que viveram, o que sofreram, por que padeceram. E depois o reerguimento. Que é o que sucederá contigo. A fé em Deus Nosso Pai na Bondade Infinita e Jesus nosso Mestre...
Espírito: Que tudo perdoa...
Doutrinador:...Te irão ajudar. Sei que não estás sozinho aqui. Provavelmente outros amigos como tu...

Espírito: Nunca estive sozinho embora eu julgasse que sim. E ninguém está sozinho. Por mais que não o veja não o ouça não o sinta... ninguém está sozinho.

Doutrinador: ... Mas digo eu. Provavelmente outros amigos na tua situação...

Espírito: Há alguns sim. Alguns estão aqui presentes. Por que nunca se desperdiça uma oportunidade que seja para auxílio a todos que o necessitam. Nunca se desperdiça estas oportunidades num só ser, porque muitos são os aflitos.

Doutrinador: A todos os companheiros presentes o nosso abraço e rogamos a Deus muita luz para todos.

Espírito: Um pedido apenas. Ficai uns minutos pedindo muita luz sobre este ambiente, porque ela ainda é necessária para alguns amigos que estão neste ambiente sem consciência da situação em que se encontram... e dispensai mais palavras pelo orientador dos trabalhos que transmite o seu pedido de desculpas por achar que nada mais há a dizer... e que todo o trabalho deve ser dirigido ao auxilio de todos os que aqui se encontram.

Mil obrigados. Eternamente serei reconhecido. Talvez um dia vos possa pagar... aquilo que me acabastes de fazer. Que Deus vos auxilie a todos e vos proteja com bons pensamentos.

Doutrinador: Obrigado, querido amigo. Que Deus esteja contigo. Um grande abraço da nossa parte
Vamos continuar em concentração, mentalizando muita luz, durante 10, 15 minutos... o tempo necessário.




Manuel
Núcleo Espírita ‘Amigo Amen’
Santa Maria



domingo, 15 de junho de 2008

A história duma vida

Na noite de 01 de Junho de 2008, através da médium Maria, manifestou-se psicograficamente um amigo que contou a sua história. Ao lê-la, lembramo-nos de histórias pequenas, mas cheias de ensinamentos como as que o espírito de Hilário Silva nos conta. Para os nossos leitores aqui deixamos o testemunho deste Espírito, que apenas se identificou como “Um amigo”


Vivia numa choupana, pobremente, um homem. Seu sobrinho, vindo das Américas, dele se acercou, pois não lhe restava mais família.
Deus se apiedou dele e lhe enviou os recursos necessários à mudança de situação.
Instalado numa bela mansão, rodeado de tudo o que o conforto pode proporcionar, aquele homem humilde depressa se transformou e, de sorriso nos lábios, pronto a uma palavra humorística para quem dele se acercava, ficou orgulhoso e carrancudo, a todos ordenando e a vida renegando.
Esse sobrinho, bom homem mas perdulário, dedicado há muito ao vício do jogo, foi perdendo a enorme fortuna que entretanto amealhara, acabando por ficar reduzido à miséria mais precária. Passando a reduzir nas despesas, reduziu as amizades que dele se acercaram e, tendo perdido os apoios mais próximos, os negócios começaram a falhar. Por fim, enlouquecido da vida ruinosa que construíra com as suas próprias mãos, da vida se despediu numa noite fatídica para seu destino.
Hoje, aquele velhote de quem todos se aproximavam, voltou a contar as suas histórias sempre com humor e acrescenta mais esta a todos os que o conhecem.
"Deus sabe sempre o que faz e, quando às vezes parece enganar-se, depressa arrepia caminho, pois se como pobre tenho amigos e amo a vida é porque assim o devo ser."
Como vedes, meus amigos, a nossa reforma moral se faz lentamente e a cada um lhe é dado conforme haja agido.

Um amigo


Manuel
Núcleo Espírita ‘Amigo Amen’
Santa Maria

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Homenagem a Camões

Amanhã, 10 de Junho, é dia de Camões e, estando eu a reflectir sobre que tema introduzir neste blog, veio parar-me às mãos, como que por acaso, um livro de Jorge Rizzini, intitulado: “Antologia do Mais Além”, contendo uma poesia psicografada do referido poeta. O seu conteúdo semântico e linguístico é muito semelhante ao poema que nos deixou em vida e, por demais conhecido: “Alma Minha Gentil que te partiste”, pelo que aqui deixo à reflexão de todos a comparação entre os dois.

Camões - Alma minha gentil, que te partiste

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Algua cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.(1)


Este belo soneto aproxima-se do soneto XXXVII de Petrarca, mas o de Camões é de mais pura espiritualidade e mais penetrante melodia. Segundo o manuscrito da VIII Década de Couto, existente na Biblioteca Municipal do Porto, foi ele inspirado pela rapariga oriental que naufragou com o Poeta na foz do Mécon, ali morrendo afogada.
Hernâni Cidade, Luís de Camões - Lírica, Círculo de Leitores, Lisboa, 1973
http://www.instituto-camoes.pt/escritores/camoes/soneto15.htm

Alma Amiga que à Terra Te Partiste…

Alma amiga que à Terra te partiste
Em busca do viver tão descontente,
Que te abençoe Deus eternamente,
E que te faça leve o fado triste.

Bem sei que a evolução do ser consiste
Nas mil reencarnações que o Pai consente,
E que aos Céus voltarás em luz fulgente,
Inda maior que quando aqui subiste;

Mas, se na Terra, um dia, a crua dor
Envolver-te a formosa e gentil alma,
Que te não desespere o duro fado;

Ah! Roga aos Céus com teu imenso amor
Que bem cedo eu te leve a doce calma,
Quão cedo me trouxeste no passado!

In “Antologia do Mais Além”, Jorge Rizzini, pág. 87, 2ª edição, 1979 (Edições FEESP)

Pequenas notas biográficas:
Jorge Rizzini foi escritor, jornalista, conviveu com Herculano Pires, participando nos serões e debates no Clube dos Jornalistas Espíritas (1950), a quem mostrou a obra poética, recebida mediunicamente.
Psicografou, apenas em três meses, poesias de autores de grande nomeada, desde Anchieta a Cornélio Pires, de Bocage a Florbela Espanca ou Augusto dos Anjos, reunindo uma impressionante antologia de grandes vultos da cultura brasileira e portuguesa.

Sendo a sua craveira intelectual bastante conhecida, nunca tinha manifestado qualquer pendor especial para a poesia.
Quando escrevia esta antologia, via uma luz azulada e arredondada sobre o papel ou sobre a mão que escrevia e ouvia pancadas dos espíritos que, ao mesmo tempo que paravam o lápis no papel, o avisavam dum erro acabado de cometer no poema.

Ele próprio via os poetas de quem recebia a psicografia, bem como a sua mulher, Iracema, médium vidente. Esta, se não os conhecia, identificava-os posteriormente, através de fotos que Jorge lhe mostrava.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Congresso

Aproxima-se a data da realização do XX Congresso Espírita Pan-Americano. Este decorrerá de 4 a 8 de junho de 2008, em San Juan, Porto Rico.

Todavia, um grupo religioso prometeu que não se calaria e tudo faria para impedir este congresso, mobilizando os seus adeptos afim de boicotar o evento. (ver aqui), após uma entrevista publicada num jornal local.

Desde há muito que, naquele país, existe um forte movimento evangélico, fundamentalista e conservador, cujas reacções não se fizeram esperar, embora nem os espíritas esperassem o tom de ameaça que suscitaram.

Primando a Doutrina Espírita pelo respeito ao livre-pensamento e buscando contribuir para o aprimoramento do conhecimento humano, no encontro do Homem com a sua imortalidade, certamente esse Congresso, que reúne diversas individualidades de várias partes do mundo, decorrerá, mais uma vez, num clima de diálogo, tolerância e paz entre todos.

Quero, no entanto, trazer ao conhecimento de todos, um facto acontecido num desses congressos, quase anedótico, mas que muito revela da postura dum espírita convicto, por oposição a alguns grupos que, ao serem convidados à troca de ideias, fogem a “sete pés”.

Milton Rubens Medran Moreira, Presidente da CEPA (Confederação Espírita Pan-Americana) concedeu, em MARÇO de 2008, uma entrevista ao CORREIOESPÍRITA (1º jornal espírita a circular em todo o estado do Rio de Janeiro) WWW.CORREIOESPIRITA.ORG.BR.

Milton conta-nos o seguinte:

“Gostaria de fazer um registro histórico e uma observação: Não é a primeira vez que a CEPA enfrenta reações de grupos ligados ao fanatismo religioso. No XV Congresso Espírita Pan-Americano, realizado em Caracas, em 1990, um dos mais importantes da história da CEPA, e que reuniu 714 representantes de 15 países, um fato inusitado ocorreu. O Congresso recebera uma grande cobertura da imprensa, rádio e televisão venezuelanas, o que incomodou bastante os evangélicos locais. Um dia, quando se realizava um dos atos do Congresso, no auditório principal do hotel, apresentou-se às portas do salão uma manifestação de evangélicos, gritando palavras de repúdio contra o “satanismo espírita” e distribuindo panfletos contra o espiritismo. Na ocasião, muitos espíritas se sentiram indignados e até faziam menção de enfrentar o grupo. Foi então que o presidente da Comissão Organizadora, Jon Aizpúrua (que, mais tarde viria a ser presidente da CEPA) ponderou aos congressistas que era conveniente evitar qualquer escândalo e que, pessoalmente, buscaria resolver o problema. Aizpúrua, então, foi até a parte fronteira do prédio, onde se encontravam os manifestantes, e pediu que lhe indicassem quem era o líder ou chefe dos manifestantes. Foi até ele e fez ao pastor esta proposta: que, ao invés de gritar fora do salão, que convidasse seus liderados a ingressar no auditório, onde poderiam seguir distribuindo os panfletos e onde a organização do evento franquearia o microfone ao pastor para fazer uma manifestação de viva-voz aos espíritas. “Assim – disse-lhes Aizpúrua – poderiam salvar muitas almas que estariam desviadas”. Para surpresa do presidente do Congresso, o pastor disse que aquilo era “uma armadilha do demônio” e optou por retirar-se com o grupo. O Congresso de Caracas transcorreu, dali por diante, com tranqüilidade e produtividade. Foi um Congresso importantíssimo que, inclusive, inaugurou uma nova fase da história da CEPA fortalecendo seu perfil genuinamente kardecista e livre-pensador.
Ao relatar esse episódio, desejo destacar que posturas de intolerância, fanatismo ou fundamentalismo, dentro ou fora do movimento espírita, não se compatibilizam com o projeto da CEPA que trabalha em prol de um espiritismo progressista e livre-pensador, com condições plenas de contribuir com o avanço do conhecimento e da ética entre homens e mulheres de todas as culturas.”

domingo, 1 de junho de 2008

O OLEIRO E A CRIANÇA


Dos quadros da natureza,

Um há de rica expressão:

O esforço nobre do oleiro

Que atua com perfeição.


Todo barro indefinível

Que do lamaçal promana,

Ao toque de sua mãos,

Transforma-se em porcelana.


A argila, massa disforme,

Nas mãos deste servidor,

Torna-se formoso vaso

De utilidade e valor.


Criança é também argila

Que devemos modelar,

Com zelo, tempo e trabalho

Nas tarefas de educar.


Frágil, pequena, indefesa,

Qual ave fora do ninho,

Toda criança precisa

De orientação e carinho.


Estendamos aos infantes

O ensino de amor e luz

Que fulgura na mensagem

Do Evangelho de Jesus.

J


Nos campos da educação,

Somos todos tarefeiros

E, se a criança é argila,

Os pais são sempre os oleiros.

Otaviano Filho

In “Notas de Paz” Luís António Ferraz – Espíritos Diversos