história verídica - A senhora com um ar esquisito
Já lá vão quase 25 anos. Era uma quarta-feira.
Após a reunião pública realizava-se no Centro uma reunião mais íntima e restrita, para consultas aos guias espirituais.
Através do médium manifestava-se uma entidade orientadora dos trabalhos que respondia a questões colocadas pelo dirigente encarnado. Normalmente, o médium destacado para este trabalho era sempre o mesmo. Ele era o que nós podemos designar de ‘bom médium’: não só bom instrumento mediúnico, mas, igualmente, muito boa pessoa, com bons valores e sentimentos. Era guiado por um genuíno desejo de ajudar o próximo.
Nessa quarta-feira apresentou-se para consulta uma senhora que chamava a atenção pelo seu aspecto anómalo, bizarro: era muito pequena (teria, no máximo, um metro e cinquenta), com o tronco muito gordo e braços e pernas muito pequenos. A senhora mais parecia uma bola humana, com uns pequenos braços que, esticados, não chegavam para que ela pudesse cruzar os dedos das mãos sobre o estômago.
Esta senhora vinha pedir auxílio para os seus problemas de saúde.
Antes de abordar os problemas em questão o guia espiritual manifestou-se através do médium dizendo: “Sabe, minha irmã, em vida anterior a irmã abusou da sua beleza. Mas, olhe: o que realmente interessa é a beleza espiritual...”
Moral da história: a lei da causa e efeito é mesmo assim. Usemos devidamente os talentos que nos foram atribuídos ou anteriormente conquistados ou sofreremos, posteriormente, as consequências do seu mau uso.
Mário
Lindo texto Joana!
ResponderEliminarComo sempre né??? rsrsrs...
Linda tem um Premio para você lá em casa com carinho!
Rô!