A reunião conturbada (I)
As reuniões mediúnicas sérias necessitam de cuidada preparação. Quer antes, quer depois.
Os participantes deverão levar uma vida digna, tomando em atenção os pensamentos, o comportamento social, os locais frequentados, etc.
Antes do início da reunião e ainda fora do recinto onde ela se vai realizar, os elementos do grupo mediúnico deverão ter um intervalo de recolhimento. A leitura de textos edificantes e a oração muito ajudam.
Depois da reunião os participantes deverão permanecer algum tempo no recinto, em oração. O respeito que mantivemos enquanto a reunião se realizava deverá permanecer. Não esquecer que uma reunião mediúnica séria é algo transcendente que envolve muitos companheiros desencarnados, Espíritos Amigos em tarefa de auxílio. As descrições vindas nos livros de André Luiz nos esclarecem a este respeito.
Serve esta introdução para relatar um facto ocorrido há cerca de 25 anos numa reunião de cura mediúnica.
Como habitualmente, juntámo-nos, por volta das 15:30 no Centro onde a reunião se iria efectuar. O grupo incluía cerca de 10 participantes, entre eles 4 médiuns, sendo três de ‘incorporação’. Entre os participantes havia uma senhora cuja presença não era muito regular: eram mais as vezes em que ela faltava do que aquelas em que estava presente. A cadeira a ela destinada, no interior do recinto ficava, na maior parte das vezes vazia.
Naquele sábado ela compareceu.
Às 16:00 horas deu-se início à reunião mas, passado pouco tempo, todos os médiuns, que entretanto já se encontravam de pé junto da mesa de cura, ficaram, de repente, estáticos. Continuavam de pé, em transe mediúnico, mas parados. O normal teria sido iniciarem o tratamento da pessoa que já se havia deitado, anteriormente, na mesa de cura. Esta situação durou cerca de 15 minutos. Todos os participantes continuavam concentrados, em oração. Após esse tempo os médiuns foram encaminhados, ainda em transe, para as respectivas cadeiras, onde se sentaram. Continuou-se ainda em oração até os médiuns saírem do transe. O companheiro que estava na mesa de cura desceu e voltou para o seu lugar. Passado algum tempo deu-se por encerrada a reunião. Para nós, a reunião tinha sido um falhanço total.
Saímos da sala e ouvimos a senhora pouco assídua dizer maravilhas da reunião. Revelava que tinha entrado mal e tinha saído muito bem. Concluiu que tinha sido tratada eficazmente.
Entretanto, nesse fim-de-semana, o companheiro que tinha estado na mesa de cura, passou muito mal, com dores na região do fígado e vomitando. Todos os médiuns e outros participantes passaram mal nos dias imediatos.
Na 4ª Feira seguinte o companheiro que tinha estado na mesa de cura foi tratado em reunião de desobsessão. Manifestou-se uma entidade que havia desencarnado com cirrose no fígado. Após a reunião esse companheiro revelou imediata melhoria. Os médiuns e outros participantes reuniram-se com o objectivo de receberem tratamento espiritual para se recomporem.
A questão colocava-se agora no porquê do sucedido e nas medidas a tomar para que não mais voltasse a acontecer.
Verificou-se que aquela nossa irmã pouco assídua não vinha para a reunião ‘com boas intenções’ para usar a expressão que um espírito amigo utilizou. O objectivo dessa nossa companheira não era o de auxiliar os outros sem qualquer outra intenção que não fosse essa. A infeliz senhora vinha para ‘descarregar’ as entidades que a acompanhavam. Com efeito, nas noites de 6ª Feira ela ia para o Casino, frequentando um ambiente frívolo de jogo, álcool e fumo. Trazia entidades afins para a reunião. Perturbadas e perturbadoras. Além disso, dado não estar em condições para participar condignamente na reunião, abriu uma brecha permitindo a entrada desse tipo de entidades. Disse ela após a reunião que se sentia muito melhor, que se sentia renovada. De facto fez um autêntico ‘descarrego’ à custa de quem lá estava.
Desde então e para satisfação dos elementos do grupo, nunca mais compareceu às reuniões de cura mediúnica, certamente dissuadida pelos companheiros da espiritualidade.
Repetindo o que dissemos na introdução: uma reunião mediúnica é um assunto muito sério e como tal deve ser tratado. Quem participa levianamente numa reunião mediúnica arrisca-se não só a sofrer dissabores como a provocar perturbações nos outros. O objectivo último de cada participante deverá ser só um: realização da caridade activa, sem qualquer contrapartida em mente. Pudemos já presenciar a dissolução de grupos de cura mediúnica, precedida normalmente de uma grande multiplicação de mistificações, porque algum ou alguns elementos do grupo participavam com a intenção íntima de serem eles os primeiros beneficiários da cura.
Mas, tal como devemos ter muito cuidado na preparação das reuniões, o mesmo se diz em relação aos momentos que lhes são subsequentes. O relato que se segue é disso um exemplo.
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ResponderEliminarEstou esperando tua visita para comemorarmos juntos.
Beijos :)
Joana, Olá!!!!
ResponderEliminarQuero te oferecer um selo. Quando der, passe lá no blog, pois ofereço de coração.
Tenha uma semana de muita alegria!!
beijo,
Uman
Oi querida Joana!
ResponderEliminarHoje o Espírita na Net completa 2 anos e estou convidando todos os amigos que conheci através do blog a participar da festa! Quero aproveitar para agradecer sua amizade e carinho! Obrigada! Bjs! Adriana.