sexta-feira, 31 de março de 2017

Companheiro em fuga (4) - Conclusão

Manifesta-se o Espírito Orientador dos trabalhos:


“Meus irmãos: aqui nos encontramos hoje reunidos neste espaço agradabilíssimo rodeados de toda esta luminosidade que emana directamente do coração de Jesus.

Obrigado, Senhor por tanta benevolência, obrigado Senhor porque um dia vieste recordar-nos que Deus é Nosso Pai, sempre de braços abertos à espera de nosso regresso. Obrigada, Jesus porque Te ofereceste em sacrifício a um acto ignominioso cometido por toda a Humanidade e ofereceste em dádiva absoluta dizendo aos homens: “vós Me negais, vós Me crucificais, mas Eu vos amo meus irmãos”.

Somos todos irmãos de Jesus, todos irmãos do mesmo elo, no Amor de Deus, Nosso Pai Eterno.
Façamo-nos todos os dias um pouco mais merecedores de toda essa dádiva infinita, de todo esse amor incansável por todos nós seus irmãos caídos e que Ele sempre protege e a quem lança a mão, ainda que O recusemos.

Estamos aqui hoje reunidos para meditarmos em conjunto, independentemente das nossas raças, das nossas religiões, das nossas convicções, das nossas aquisições ou das nossas quedas, na responsabilidade que assumimos quando O reconhecemos e quando nas nossas orações nocturnas Lhe pedimos auxílio. O auxílio chega, sempre chega, independente de nossos erros, mas chega também a nossa responsabilidade por nossos actos diários, por nossos pensamentos, pela defesa da honra e da justiça, pela manutenção da ordem, sim, mas não pela manutenção da injustiça, da agressão ao outro, porque onde há alguém que comanda sem esse Amor no coração, há alguém que é comandado, que é humilhado, que é espezinhado quantas vezes, sendo conduzido à loucura, ao suicídio que tantos males acarreta e tem acarretado à Humanidade.

Meditemos, todos nós, nas consequências daquilo que escolhemos fazer em prol do meio em que nos foi dado viver, do lugar onde escolhemos desempenhar nossas profissões, desenvolvendo nossos talentos, doando-nos para o progresso e o bem-estar de todos.

Meditemos nas opções que fazemos e nas suas consequências, mas meditemos também, hoje, num aspecto muito pouco abordado em todas as igrejas terrenas: na permissão que todos nós, mas todos sem excepção, concedemos a essa mesma injustiça que grassa na Terra, usando argumentos, optando pelo mais fácil, não nos comprometendo com nada nem ninguém e nas mesmas consequências gravosas que essa nossa atitude, pela não atitude, traz também a toda a Humanidade.

Se uma pedra rola da montanha, por mais pequenina que ela seja, só pelo facto de rolar altera a estrutura da rocha onde se encontrava que não mais será a mesma, para não falar no caminho que essa pedrinha que mal se vê, desenvolve, dos obstáculos que percorre, das alterações mínimas que vai causando na crosta terrestre. Se ela não se mover nenhuma alteração se dará. É verdade que é pequenina, é verdade que é tão ínfima que ninguém dá por ela, mas o que fizermos num local, por mais distante que seja do Planeta, podemos ter a certeza que terá consequências do lado exactamente oposto pois tudo se encontra em movimento, nada é estático, meditai bem nisso.

Se o bem fosse estático então a nossa atitude correcta deveria ser o cruzarmos os braços perante aquilo que observamos, perante aquilo que nos é dado observar e optar. Somos todos responsáveis, meus irmãos, não duvideis disso.

Oremos sempre, pedindo nas nossas orações tudo o que pedimos habitualmente pelos nossos amigos, pelos nossos familiares, pelos nossos entes mais queridos deste ou do outro lado da vida mas incluamos nessas orações o pedido mais urgente para a Humanidade em turbação.


Orienta-me Jesus, orienta-me nas minhas acções diárias, nas minhas reflexões antes que nas minhas acções, para que elas representem, reflictam essas mesmas reflexões quando tiver que desempenhar a minha tarefa e que nessas reflexões eu Te não negue Jesus porque ao te negar um irmão ao meu lado, em sofrimento, eu estou negando toda a minha aquisição, todo o meu património adquirido em todas as vidas que já vivi e em todas Te encontrei, Jesus. Permite Jesus que eu não Te negue que eu possa defender Teu nome no meu lar, no meu emprego, na sociedade em que me foi dado viver. Não me deixeis seguir o exemplo de Judas para que não sofra os seus remorsos. Oh, que dor insofismável esse nosso irmão sentiu quando naquele momento capital em que lhe era pedido apenas que olhasse para Jesus e que O reconhecesse no seu coração, ele optou por aquilo que todos nós optamos: pelo comodismo, pelo favorecimento imediato que tantas consequências, meus irmãos, lhe trouxe durante tanto e tanto tempo. Não nos cabe aqui hoje analisar a história de Judas, apenas a mencionamos para que possamos, todos nós, evoluir um pouco mais cada dia e se for preciso duas orações, três orações, que possamos parar em vários momentos do nosso dia, no meio de nossos afazeres, por mais importantes que eles sejam para pedir a ajuda que nunca é negada.

Ajuda-nos Jesus, ajuda-nos para que possamos dizer bem alto: o meu irmão está aqui ao meu lado e eu estou a vê-lo; ele necessita de mim e eu dar-lhe-ei a mão, mas Tu, Jesus, estás aí na minha frente e eu amo-Te Jesus e digo bem alto a todos os que se encontram à minha volta: eu amo meu irmão necessitado, mas eu amo-Te Jesus.”

Extraído do livro "Falando com os Espíritos", de Eduardo Guerreiro (ainda não publicado)

sábado, 25 de março de 2017

Companheiro em fuga (3)


Espírito: Temos que defender os nossos interesses, também. Se nós nos opusermos ao chefe não somos beneficiados. Ele vinga-se em nós.
Doutrinador: Isso é o ponto de vista egoísta. Mas deixemos agora isso para trás. Vamos ver outro ponto de vista. Tu foste funcionário público e agora estás no mundo espiritual. Tens a consciência de que estás no mundo espiritual, mas continuas agarrado à crosta terrestre e em sofrimento.
Espírito: Eu? Não.
Doutrinador: Olha, amigo, quem depois de desencarnar de encontra agarrado à crosta terrestre ou o ignora, ou se encontra em sofrimento e não o admite. Se tu queres, de facto, seguir Jesus, então tens que te elevar para poderes ser auxiliado em uma das muitas colónias espirituais e realizares um aprendizado...
Espírito:Ai, mas que sono me deu de repente(bocejos).
Doutrinador:... Para praticares a Caridade.
Espírito: Não, porque eu aqui sou muito útil.
Doutrinador: Mas poderás ser muito mais útil se antes receberes instrução. E tu necessitas dessa instrução.
Espírito: Eu não tenho tempo. Trabalho muito, não tenho tempo.
Doutrinador: Tens tempo, sim senhor. Para poderes ser útil tens que ter discernimento
Espírito:Está-me a dar um sono que já não consigo mais.
Doutrinador: Tu dizes que devemos orar e nós vamos orar.

[O doutrinador ora o ‘Pai Nosso’ e pede por este nosso companheiro. Os elementos do grupo continuam em concentração enviando muita Luz sobre este amigo que é levado adormecido para um local de refazimento; o doutrinador agradece a oportunidade dada e a ajuda recebida. Passados alguns minutos manifesta-se o Espírito Orientador destes trabalhos.]


Nota: O diálogo atrás poderia continuar indefinidamente. A entidade, no fundo, pressentia que não podia continuar a adiar o inevitável – o caminho da Evolução. Nunca ficámos sabendo o que a impedia de se enfrentar a si própria, mas, certamente, trata-se um Espírito muito endividado que antevê o sofrimento que sempre acompanha o resgate de débitos anteriormente contraídos e dos quais está consciente.

(Continua)

Retirado do Livro: "Falando com os Espíritos", de Eduardo Guerreiro (ainda não publicado)

quarta-feira, 22 de março de 2017

Companheiro em fuga (2)


Doutrinador: Sabes que estás no plano espiritual?
Espírito: Sei. E venho falar em nome de Jesus.
Doutrinador: E o que é que tens a dizer em nome de Jesus, querido amigo?
Espírito: Tenho a dizer que se tem que praticar o Bem.
Doutrinador: E a Caridade, não é verdade?
Espírito: E a Caridade. E temos que ser todos, todos, todos unidos. E respeitar as leis. E respeitar o chefe.
Doutrinador: Quem é o chefe?
Espírito: Em qualquer emprego tem que se respeitar o chefe e obedecer.
Doutrinador: Obedecer ao chefe... muito bem. Obedecer cegamente?!
Espírito: Obedecer à lei.
Doutrinador: Sim senhor... Quer dizer então que as pessoas não podem discordar do chefe?!
Espírito: Podem discordar, mas depois sofrem as consequências. O melhor é não se envolverem muito.
Doutrinador: Segundo eu posso entender o que tu defendes é a ditadura. A ditadura do chefe, claro está.
Espírito: Não. Não deturpes as minhas palavras.
Doutrinador: O que eu entendi pelas tuas palavras é que se deve sempre obedecer ao chefe...
Espírito: Se existe uma lei temos que a cumprir, é claro.
Doutrinador: E era o que tu fazias enquanto foste funcionário público, não é verdade?
Espírito: Temos que cumprir se quisermos manter esse emprego e se não quisermos conflitos com ninguém!
Doutrinador: Tu foste funcionário público no tempo de Salazar... Sabes que as pessoas que pertenciam à PIDE (polícia política) também eram funcionários públicos e torturavam pessoas. Achas que eles procediam bem?
Espírito: Eu não estou aqui para emitir juízos de valor sobre ninguém. Não devemos julgar ninguém. Quem somos nós para julgar alguém? Não devemos julgar ninguém.
Doutrinador: Isso não é bem assim. Depende da forma como se faz o julgamento. Claro que todos nós temos opinião acerca de alguém. Não se trata de incriminar, de condenar... Trata-se de avaliar. E todos nós temos a nossa capacidade de avaliação. Não somos seres autómatos, não é verdade? Um funcionário público...
Espírito: Tem que obedecer!
Doutrinador:... por ser funcionário público não tem que ser um autómato.
Espírito: Obedece e não se envolve em confusões.
Doutrinador: Obedecer significa para ti ser autómato, sem capacidade de julgar o que está certo e o que está errado.
Espírito: Não: significa cumprir.
Doutrinador: Não se envolver em confusões significa consentir tudo. E consentir o que está mal - e aqui discordamos de ti, querido amigo - é errado. Portanto nós devemos ter a nossa opinião própria para podermos discordar do que está errado.
Espírito: Do que é que serve discordar? Isso discorda-se no café, com os amigos.
Doutrinador: Tu dizes que segues Jesus. Mas se Jesus não discordasse do modo de vida do tempo d’Ele, se não tivesse dado o exemplo do Amor e da Caridade nós não teríamos o património que temos hoje. E Jesus teve que discordar. Jesus discordou dos fariseus e chamou-os, inclusivamente, de hipócritas. Discordou deles porque não estava de acordo com eles. Por isso foi crucificado.
Espírito: Mas nós não somos Jesus.
Doutrinador: Não somos Jesus, mas queremos seguir Jesus. Não seremos hoje crucificados no sentido em que Jesus foi. Mas podemos sê-lo de outra forma. Devemos defender a Justiça. Aliás o Mestre disse ‘Bem aventurados aqueles que padecem por amor à Justiça’. E nós lutamos por aquilo que achamos justo, que está de acordo com as leis de Deus, do Amor e da Caridade. Foi isso o que Jesus fez. No meio daquela turbulência em que Ele vivia o Mestre soube destacar-se das massas e dar o exemplo. Deixou um pequeno grupo de seguidores.
Espírito: São sempre poucos. Falam, falam, falam, mas são sempre poucos.
Doutrinador: Deixa estar, não te preocupes.
Espírito: Esses que arriscam são sempre poucos. Nós temos família.
Doutrinador: Não te preocupes.
Espírito: Nós temos deveres para cumprir.
Doutrinador: Também os discípulos de Jesus tinham família, não é verdade? Nos séculos que se seguiram muitos e muitos discípulos de Jesus tinham família e lá por isso não deixaram de seguir Jesus.
Espírito: Mas nós podemos praticar a Caridade de outra forma: fazendo orações.
Doutrinador: Sim, isso é, digamos uma forma passiva. Mas há formas activas. A Caridade não se resume à oração.
Espírito: A oração resolve tudo.
Doutrinador: Não, a oração não resolve tudo, amigo. Ajuda-nos a resolver.
Espírito: A oração resolve tudo. Resolve tudo.
Doutrinador: A oração ajuda, amigo. Com a oração atraímos os Bons Espíritos que nos dão as boas intuições. Mas somos nós que temos que realizar. Nós temos o nosso livre-arbítrio. Mas não podemos ficar parados. A oração é uma poderosa alavanca.
Espírito: Então, se eu tiver que passar, passo.
Doutrinador: Se tivermos que passar por determinada provação, passamos, isso não há dúvida. Tens razão. Mas deixemos agora isso que poderíamos estar aqui a debater durante horas e vamos lá a ti, em particular.
Espírito: Eu não quero falar de mim. Eu só vim aqui dizer para o aceitarem, para o ouvirem.
Doutrinador: Nós ouvimo-lo, mas isso não quer dizer que estejamos de acordo.
Espírito: Mas isso causa mal-estar.
Doutrinador: O que estás a querer dizer é que nós temos que obedecer a ele e isso, caro amigo...
Espírito: Temos que concordar uns com os outros.

Doutrinador: Não é bem assim. Podemos concordar ou não, depois de um debate. Depois de analisarmos os prós e contras. O que estás a dizer é que temos que obedecer e aí, caro amigo, podemos obedecer ou não, depende da finalidade.

(CONTINUA)

Extraído do livro "Falando com os Espíritos", de Eduardo Guerreiro (ainda não publicado)

quarta-feira, 15 de março de 2017

Companheiro em fuga (1)


Na reunião do dia 8 de dezembro de 2005 manifestou-se um companheiro que se declarava amigo de um dos componentes do grupo, reclamando que não lhe davam o devido valor no local de trabalho e defendendo que era necessário ‘obedecer ao chefe’. Após extenso diálogo, argumentou que tudo se resolvia com a oração.
Quando o doutrinador o solicitou que falasse sobre si próprio, recusou-se. Perante a insistência, caiu em sono profundo, em espectacular processo de fuga. Foi transportado para um posto de socorro da espiritualidade.
Seguiu-se a intervenção do Espírito Orientador dos trabalhos que, de acordo com as suas palavras nos “encontramos hoje reunidos neste espaço agradabilíssimo rodeados de toda esta luminosidade que emana directamente do coração de Jesus”. Sua intervenção é, simultaneamente, uma prece.

(...)
Doutrinador: Tens razão.
Espírito: Eu estou aqui por bem.
Doutrinador: Ainda bem, querido amigo.
Espírito: E venho em defesa do nosso amigo R (elemento do grupo).
Doutrinador: Ainda bem, amigo. Então diz lá.
Espírito: Ele é muito, muito, muito boa pessoa e muito dedicado. É muito bom pai. É muito responsável. Não deve de maneira nenhuma ser agredido. Os amigos têm que ter muito cuidado.
Doutrinador: Com certeza, amigo. Ninguém quer agredir quem quer que seja. Tu achas que ele foi agredido?
Espírito: Acho que o andam a combater.
Doutrinador: E quem é que o combate, amigo.
Espírito: Vejo, vejo e ele é muito valioso.
Doutrinador: Tu tens acompanhado o amigo R.?
Espírito: Eu acompanho-o por todo o lado.
Doutrinador: És amigo dele não é verdade?
Espírito: Podes dizer assim.
Doutrinador: Ninguém te enviou para junto dele ou foste tu que tomaste a iniciativa?
Espírito: Isso são pormenores dispensáveis.
Doutrinador: E tu achas que alguém o agrediu?
Espírito: Ele é muito útil.
Doutrinador: É muito útil em que tarefas?
Espírito: Naquelas que são importantes.
Doutrinador: E, na tua opinião quais são as importantes?
Espírito: Isso...
Doutrinador: São tarefas em nome de Jesus?
Espírito: Jesus é o nosso Guia. E temos que evoluir.
Doutrinador: Dou-te razão, amigo: temos todos que evoluir. Mas quem é que anda a combater o amigo R.?... isso desperta a nossa curiosidade...
Espírito: Quem o contraria. Quem o quer desviar de determinados caminhos.
Doutrinador: Dos caminhos de Jesus não é verdade? Uma vez que Jesus é o nosso Guia, os caminhos a seguir são os caminhos de Jesus.
Espírito: Ele é bom. Não faz mal a ninguém.
Doutrinador: Ninguém diz o contrário, querido amigo.
Espírito: Devem dar-lhe mais valor.
Doutrinador: Achas que nós o desvalorizamos?
Espírito: Não lhe dão o valor que ele merece.
Doutrinador: Na tua opinião o que é que seria dar-lhe mais valor?
Espírito: Ouvi-lo. Concordar mais com ele...
Doutrinador: Mas se a pessoa discordar é obrigada a concordar?
Espírito: Não devem discordar. Não faz mal a ninguém.
Doutrinador: Mas, ouve: nem todos têm a mesma opinião. E se há uma outra pessoa que não tem a opinião que ele tem é natural que discorde. Porque as pessoas não podem estar submetidas a uma única opinião, não é verdade?
Espírito: Ele é de muita valia.
Doutrinador: Ninguém está a dizer o contrário.
Espírito: Está a ser muito útil.
Doutrinador: Está a ser muito útil a quem?
Espírito: A quem é importante.
Doutrinador: E quem é que é importante, na tua opinião?
Espírito: As pessoas que querem transformar aquele (local de trabalho).
Doutrinador: E quem são as pessoas que querem transformar aquele (local de trabalho)?
Espírito: As que dirigem, pois quem havia de ser mais?
Doutrinador: Ele é muito útil para quem dirige (nome do local de trabalho), não é verdade?
Espírito: Claro.
Doutrinador: Pois, muito bem. E tu vieste em nome dessas pessoas...
Espírito: Eu vim em meu nome.
Doutrinador: Em nome pessoal?!
Espírito: Também me interessa que aquele (local de trabalho) mude.
Doutrinador: Mas mude em que sentido?
Espírito: Que haja mais disciplina.
Doutrinador: Diz-me uma coisa: o que é que te move em ter assim tanto interesse pela disciplina daquele (local de trabalho)?
Espírito: O bem de todos.
Doutrinador: Muito bem. O bem de todos é o bem da sociedade, na tua opinião?
Espírito: Temos que cumprir a lei. As leis fizeram-se para ser cumpridas.
Doutrinador: Mesmo as leis que estão mal feitas...
Espírito: São leis. Temos que as cumprir.
Doutrinador: Oh, querido amigo: se vivesses no tempo do nazismo defenderias as leis nazis...
Espírito: Não venhamos com suposições.
Doutrinador: É que nem toda a lei humana é justa.
Espírito: Mas nós somos funcionários públicos. Temos que as cumprir.
Doutrinador: Está bem. E tu és funcionário público?
Espírito: Já fui.

(continua)


Retirado de "Falando com os Espíritos", de Eduardo Guerreiro (ainda não publicado)