A calculadora dispensável
Que
Divaldo Franco é possuidor de uma mediunidade excepcional todos nós sabemos.
Através de Divaldo Franco os Espíritos escreveram romances, ensaios e mensagens
de alto valor doutrinário. Mas, sem duvidar da mediunidade de Divaldo, um
companheiro nosso conhecido, durante uma palestra do orador de Salvador da
Bahia, Brasil, resolveu comprovar o fundamento de tal talento.
O
caso ocorreu, salvo erro, em 1990, por ocasião de um seminário que se realizou
nas instalações da Associação de Comerciantes de Lisboa.
Em
discurso proferido em tom empolgante, característico de Divaldo, este divagava
pelos acontecimentos mais marcantes da evolução da Física até à época actual.
Referia nomes de cientistas, datas, locais...
E
o nosso companheiro, que ouvia atentamente, ia ficando cada vez mais abismado
com a grande sabedoria de Divaldo, mas, sobretudo, com a sua prodigiosa
memória. Ele mostrava conhecimentos profundos precisamente na área em que esse
nosso companheiro era especialista. Como era possível que uma pessoa revelasse
tantos conhecimentos?! O assunto intrigava-o profundamente. E a situação chegou
ao extremo quando Divaldo a propósito de determinado assunto referiu, salvo
erro, a trigésima segunda potência do número 2 e revelou que se tratava do
número quatro biliões, duzentos e noventa e quatro milhões, novecentos e
sessenta e sete mil e duzentos e noventa e seis. Era demais!
Sem
hesitar, esse nosso amigo que se fazia acompanhar sempre com uma calculadora
científica no bolso resolveu fazer a conta. Lá no canto onde se encontrava, no
1º balcão da sala e dissimuladamente, tirou a calculadora do bolso com o
objectivo de confirmar o número referido por Divaldo.
Ouve-se
a voz forte de Divaldo vinda do palco: Não
vale a pena tirar a calculadora porque o número é mesmo este!
O
nosso companheiro instintivamente, como se tivesse sido descoberto, voltou a
guardar rapidamente a calculadora na algibeira do casaco.
Mas
a situação continuou para ele intrigante: como era possível que Divaldo
possuísse tantos conhecimentos da sua área (Física) e tão prodigiosa memória?
Como era possível que ele citasse com tanto rigor factos e datas que nem mesmo
os estudiosos da matéria conheciam?!
Com
estas perguntas na cabeça pediu a um amigo que, em seguida, iria entrevistar
Divaldo que tentasse desvendar o mistério.
Na
entrevista Divaldo explicou que o Espírito que se manifestou enquanto ele
falava era o espírito de Vianna de Carvalho, que durante a vida terrena havia
sido físico. Disse também que, enquanto discursava, lhe eram mostrados painéis
que ele ia lendo.
Estavam,
pois, explicados os profundos conhecimentos
que Divaldo demonstrou ter na área da Física.
Moral da história
No
domínio do que designamos como paranormal,
todos os dias somos surpreendidos com factos que ignoramos. O nosso
companheiro, versado em Física e Química, ficou, assim, esclarecido quanto à memória prodigiosa de Divaldo.
Do livro "Histórias Verídicas com Pessoas e Espíritos" de Eduardo Guerreiro, Chiado Editora
Sem comentários:
Enviar um comentário