A Fé e o Raciocínio
Transcrevemos, seguidamente, a mensagem recebida:
“Se é a Fé que engrandece o Homem, que o faz descer, lutar pelo bem comum, lutar pelo autoconhecimento, lutar pela melhoria das condições na Terra, é o raciocínio que o faz realizar, concretizar essas mesmas obras, aportando a Paz, a Harmonia e o Equilíbrio a tudo o que o rodeia, àquilo em que se envolve: na ciência, nas artes, na religião, em todas manifestações humanas. E que mais bela forma de raciocínio compreender através dele, desse talento do ser humano, as razões do Ser, do Destino e da Dor.
Compreender porque ficou, porque chegou, porque queria, porque algo o impulsiona.
Descobrir esse algo que produz a manifestação da sua inteligência.
Compreender quem é e o lugar que ocupa na sociedade junto dos seus que lhe são queridos ou até do inimigo, daquele que o detesta, daquele que não suporta.
Buscar razões que ultrapassam a própria razão, mas que ainda assim só nos chegam através da razão.
É assim que o Espírita se reconhece.
É assim que o Espiritismo se inculca na alma do Homem, porque à Fé ele prefere a razão, a experimentação, a certeza sem qualquer dúvida, colocando sempre a dúvida, encontrando a razão que subsiste a cada efeito e é esse raciocínio, construído na experiência no exercício da razão e da inteligência que caracteriza o Homem que cimenta a Fé. A fé raciocinada, a fé que não esmorece, a fé que não crê, mas que sabe porque chegou, porque caminha e para onde caminha.
Temos então, com base nestes pressupostos da doutrina espírita, a obrigação moral, obrigação inteligente, a obrigação raciocinada de o fazer conhecer a nossos irmãos para que a Terra se transforme um pouco mais, se aperfeiçoe, se torne no local que todos ambicionamos para os nossos filhos, para aqueles que vierem e para o nosso próprio retorno.
Abri sempre as vossas portas meus irmãos, meus amigos, àqueles que sofrem desesperados e perdidos no caminho da ignorância, da falta de sabedoria na descrença, porque as religiões que se pretendem de Deus são apenas templos de pedra e não lhes satisfazem a alma ou não lhes respondem à inteligência.
Abri vossas portas com simplicidade, com naturalidade, com disponibilidade. Embora vossos afazeres, vossas obrigações inadiáveis, vossos interesses mais legítimos é a verdadeira caridade que praticais sem que disso tenhais que tomar conta, pois quando não nos apercebemos, praticamos a caridade. Caridade não para com a Doutrina que é a verdade que pretende chegar a todos os homens; não porque é uma doutrina, não porque seja uma religião, não por questões de fé, mas porque toda a verdade se impõe. É um facto histórico. Ele chegará. Ela está chegando. Ela continuará a chegar independentemente dos Homens. Mas porque é vosso dever ajudar vossos irmãos. Dar-lhes a mão nos tempos conturbados em que urge uma palavra amiga, um esclarecimento, uma explicação para a resignação, para o amor, para a união, para o aumento da fé, mas de uma fé que aceita, que compreende, que faz evoluir, tornando-nos humildes e amantes de um Deus que nos ama, mas que nada nos traz de ameaça nem de culpa.
Amai-vos uns aos outros meus amigos, meus irmãos, nestes pequenos gestos e sereis, aí sim, bons espíritas, no sentido de que sereis verdadeiros cristãos”.
Julho de 2009
Núcleo Espírita Amigo Amen
Manuel
Seu blog é uma benção.
ResponderEliminarPermitem que eu link no blog que fizemos para minha mãe?
www.luzdenossasvidas.blogspot.com
Aguardo a resposta
Muito obrigada
Patricia
Muito obrigada por suas palavras, viu?
ResponderEliminarPode linkar à vontade, minha amiga, pois é um dever nosso divulgar a nossa amada doutrina.
Um abraço
Joana