A história do ‘Lorny’
Ao Centro Espírita em que trabalhava chegou um caso para o qual, após consulta aos guias espirituais, foi indicado um trabalho de desobsessão, com a presença da pessoa para a qual a consulta havia sido feita.
Não era fácil, dado que a referida pessoa, de cerca de 40 anos de idade, vivia na ilha da Madeira, estando empregada numa empresa de renome. Contudo, ela acedeu a deslocar-se a Portugal continental, na esperança de ver o seu problema resolvido.
A questão que ela havia colocado teria sido considerada de ‘grave’ pelos amigos espirituais. De facto, na vida desta nossa irmã tudo parecia correr mal. Desde o divórcio (embora ambos gostassem um do outro), até aos problemas com o filho, aos problemas no trabalho... esta nossa companheira perguntava, sem saber a razão, o porquê de tanta atrapalhação.
Veio da ilha da Madeira no dia anterior à reunião.
Naquele sábado todos estávamos preparados.
Reunidos na sala habitual e ocupando os lugares do costume, após a concentração, elevação de pensamentos e a oração de abertura, permitiu-se a entrada desta nossa irmã.
Tratava-se de um caso de obsessão de longa duração.
O espírito manifestante revelou que continuava a amar esta nossa amiga. E não admitia que alguém mais se interpusesse entre ele e ela!
Quando se falou no ‘outro’ (naquele com quem esta nossa irmã estava casada) ele revelou que ‘eram cá uns ciúmes!’, que ele não conseguia aguentar. Fez tudo para acabar com o casamento entre eles (o que conseguiu).
Como nada sucede por acaso procurámos saber a razão desta aproximação tão forte entre ele e esta nossa irmã.
Ele revelou que se tinha suicidado em vida anterior ‘por causa dela’.
Certamente as coisas não se teriam passado bem assim. Em última análise, a culpa do suicida reside nele próprio. Contudo, para que nesta existência se tivesse estabelecido uma relação obsessiva, isto é, para que a entidade tivesse tido a possibilidade de se ligar a esta nossa irmã foi porque ela teve a sua parcela de culpa no sucedido, talvez prometendo um amor não concretizado. Não o sabemos.
O facto é que este ‘amor’ obsessivo deste nosso companheiro desencarnado continuava. Daí a sua recomendação a esta nossa amiga antes de ser encaminhado: “Quando chegares a este lado (ao mundo espiritual) não te esqueças de mim: eu sou o ‘Lorny’.
Nunca mais me esqueci do nome. É que a minha mãe, já velhota, tomava um comprimido chamado ‘Lorenin’ antes de se deitar.
Moral da história:
1. As dependências, sejam elas físicas ou psicológicas podem causar-nos atrasos em nossa evolução;
2. Nunca devemos jogar com os sentimentos alheios.
Novembro de 2009
Mário
Joana, olá!
ResponderEliminarPrecisamos tomar cuidado com os nossos pensamentos, palavras e atitudes.
Sem esquecer que "somos responsáveis por aqueles que cativamos" e assim assumir responsabilidades ante a própria consciência.
Joana, tenha uma semana de muita alegrai e luz,
beijo