domingo, 30 de abril de 2017
No dia 22 de Dezembro de 2008,
manifesta-se uma entidade que se revelava em grande aflição pois não se conseguia
livrar dos “bichos” que a atacavam. Manifestamente esta nossa amiga ainda se
encontrava mentalmente presa ao corpo físico e acompanhava a decomposição do
mesmo, não se conseguindo desligar dessa imagem e das sensações produzidas. Foi
assistida por Espíritos Auxiliadores que a conduziram para um posto de socorro
da espiritualidade.
(Nota: A forte ligação à matéria depende de vários factores, entre
os quais se encontram a ignorância, a falta de Fé, a descrença na vida após a
"morte", uma vida essencialmente materialista, a consciência pesada
devido a actos praticados...)
Espírito:
Tira-me isto daqui.
Doutrinador:
O quê, amiga? (O doutrinador é intuído de que se trata de uma entidade 'feminina')
Espírito:
Bichos.
[A entidade continua esfregando-se
desesperadamente. O doutrinador ora o ‘Pai Nosso’. Esta nossa irmã aquieta-se].
Doutrinador:
Concentra-te nas minhas palavras, querida irmã. Quem és? Como vieste? O que se
passa contigo? Diz lá, minha irmã. Por onde tens andado?
[A entidade boceja].
Doutrinador:
O que se passa ainda contigo? Porque estremeces? Estás aqui com mensageiros de
Jesus, nosso Mestre. Não tens mais nada. Isso são tudo impressões mentais. É
imaginação tua. O que vês tu?
Espírito:
Bichos.
Doutrinador:
Não vês nada, por que os bichos já abalaram. Estás a ver agora mensageiros de
Jesus, vestidos de branco. Fala com eles.
Espírito:
Vêm tirar-me os bichos.
Doutrinador:
Já te tiraram.
Espírito:
Não vão deixar que eles voltem? Eles voltam sempre.
Doutrinador:
Fala lá com eles.
Espírito:
Eles dizem-me que me vão levar para um sítio que eu não conheço nem ninguém me
conhece. Isto parece um sonho. Eu nem acredito. Tenho sofrido muito, mas não me
lamento. Só queria que terminasse. Estou muito cansada, muito cansada.
Doutrinador:
E precisas descansar, não é verdade?
Espírito:
Num sítio acolhedor.
Doutrinador:
Fala com estes companheiros.
Espírito:
Eu estou a falar. Oferecem-me demais. Eu não pedia tanto. Só um sítio onde eles
não chegassem. Para que eu pudesse descansar… descansar… Estou muito cansada…
muito cansada… Graças a Deus… Jesus existe e vai-me recolher. Graças a Deus.
Graças a Deus. (A entidade respira fundo repetidas vezes, manifestando cansaço.).
Doutrinador:
Leva da nossa parte um grande abraço. Vai em Paz, querida amiga. Vai em Paz.
Que Deus te ilumine.
Extraído do livro "Lições de Vida Após a Morte", Eduardo Guerreiro, Chiado Editora
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Andou como um macaco e ladrou como um cão
A
mediunidade é, em si, neutra. É uma faculdade orgânica que todos nós possuímos
em maior ou menor grau. Contudo, apenas designamos de médiuns aquelas pessoas
que apresentam essa faculdade de forma mais ou menos ostensiva. A mediunidade,
tal como vulgarmente a entendemos, é uma bênção se colocada ao serviço do
próximo de forma honesta e dedicada.
O
médium sofre, por vezes, a incompreensão dos que o rodeiam. Umas vezes é
desprezado ou mesmo caluniado; outras é adulado. Sofre quando é assediado por Espíritos
inferiores e sofredores, mas tem, também, as suas alegrias pelo ânimo e
incentivo que lhe é transmitido pelos companheiros da espiritualidade que
trabalham no exercício da Caridade com Jesus, seja no Centro Espírita, no
Terreiro de Umbanda, nos círculos católicos ou outros quaisquer, pois nem os
médiuns nem a Caridade, por definição desinteressada, é exclusiva deste ou
daquele grupo.
Temos,
contudo, que reconhecer que a actividade mediúnica bem orientada (que exige
estudo continuado) só pode ser exercida num Centro Espírita bem orientado,
recorrendo às obras da Codificação de Allan Kardec e outras obras
complementares vindas, quer da Espiritualidade através da psicografia de
médiuns de reconhecida credibilidade, quer de companheiros encarnados que
estudaram seriamente o assunto.
Decorre,
do que temos vindo a referir, que a mediunidade é, pela sua própria natureza,
gratuita. Dar de graça o que de graça se
recebeu. Este o lema.
Serve
esta introdução para relatarmos um facto que ocorreu em meados da década de 80
numa cidade de Portugal.
Nesta
cidade funcionava, então, um centro de Umbanda bastante evangelizado, voltado
para o exercício da Caridade e atendendo pessoas que colocavam problemas da
mais diversa ordem: desde problemas de saúde, a problemas de natureza
espiritual e mesmo a problemas puramente materiais.
De
todos os que tivemos oportunidade de presenciar, as entidades que se
manifestavam ouviam, pacientemente, quem as procurava, dando conselhos, mesmo
que muitas das solicitações feitas nos parecessem frívolas ou absurdas.
Para
nós, espírita e estudioso da Codificação de Allan Kardec, muitas das questões
que algumas pessoas colocavam, por vezes, às entidades (Espíritos incorporados) que se manifestavam,
pareciam-nos um abuso da boa-vontade das mesmas. Contudo, nunca vimos qualquer
atitude ríspida por parte delas. Eram o que se poderia chamar de Espíritos Bons. Muito terra-a-terra, mas bons. O que, aliás
não era de admirar, pois as pessoas que integravam esse centro de Umbanda eram,
genuinamente, boas pessoas. Pessoas simples, sem estudos, sem graus académicos,
mas humildes e com ‘bom fundo’.
O
mesmo não se pode dizer de alguns e algumas consulentes que lá apareciam. Um
caso houve, do qual nunca mais nos esquecemos.
Uma
senhora, que era vendedora no mercado da cidade, oferecia os seus préstimos às
clientes para resolução de problemas que estas lhe apresentavam. Para cada
cliente que lhe apresentasse um problema, ela ia dizendo que não podia dar a
resposta de imediato, mas que, na semana seguinte, lhe diria alguma coisa. E
assim era.
No
sábado à noite ela ia ao centro de Umbanda, colocava as questões das suas
clientes às entidades manifestantes e, na semana seguinte, dava essas respostas,
que havia recebido no centro, às clientes que lho haviam solicitado
anteriormente. E com este procedimento ia fazendo o seu negócio.
A
situação foi perdurando no tempo até que os trabalhadores encarnados do Centro
vieram a descobrir o tráfico.
E
colocaram a questão a uma entidade que se manifestava como preto velho.
-
Nós sabemos, minha filha, nós sabemos. Mas deixe estar que essa filha vai ter a
lição que merece. – respondeu a entidade espiritual.
No
sábado seguinte lá compareceu essa infeliz irmã com intenções pouco honestas.
Mas, oh surpresa! Foi tomada de convulsões. Dobrou-se. Colocou-se de joelhos,
apoiando as mãos no chão e foi gatinhando para a saída.
Segundo
um dos trabalhadores do centro, nosso amigo, essa irmã: andou como um macaco e ladrou como um cão.
Moral
da história
1.
Podemos esconder as nossas intenções, palavras e actos perante os homens, mas
não o poderemos fazer perante os Espíritos e, muito menos, perante Deus.
2.
Os Espíritos são pessoas desencarnadas. Com as mesmas qualidades e defeitos,
mas com uma outra visão, mais alargada que aquela que nós outros possuímos.
Retirado do livro “Histórias
Verídicas com Pessoas e Espíritos”, de Eduardo Guerreiro, Chiado Editora
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sábado, 8 de abril de 2017
A limpeza da casa
Um
casal de meia-idade contactou-nos, pois achava que o ambiente em casa estava pesado. Recomendámos que fizessem o
Evangelho no Lar regularmente, uma vez por semana. Indagaram-nos se era
possível a nossa presença e nós não dissemos que não.
Lá
fomos, durante várias semanas, participar na realização do Evangelho. O filho e
a filha do casal, adolescentes de 18 e 19 anos, não participavam. Talvez se
recusassem. Ou talvez os pais não os motivassem o suficiente, explicando-lhes a
importância e a necessidade de realização do mesmo.
Como
a situação não se alterava e o ambiente continuava pesado, segundo informação que nos era prestada, pedimos auxílio a
um Centro Espírita, indagando se era possível uma reunião mediúnica nessa casa,
com a presença de médiuns ostensivos, isto é, de pessoas através das quais os
Espíritos eventualmente presentes se pudessem manifestar e dialogar com nós
outros.
A
resposta foi positiva e agendámos o dia para a realização dessa reunião.
Compareceram
alguns elementos do Centro, a que nos juntámos nós três, os participantes nas
reuniões do Evangelho no Lar inicialmente contactados pelos donos da casa.
Durante
a reunião manifestaram-se entidades que confessaram estar ali porque tinham sido chamadas. Ficámos
intrigados. Contudo, as entidades foram encaminhadas e o ambiente ficou mais leve, segundo informação posteriormente
prestada.
Nós,
os três participantes nas reuniões do Evangelho no Lar, encontrámo-nos naquele
sábado com o objectivo de nos deslocarmos ao referido Centro Espírita que se
situava numa cidade a dezenas de quilómetros da nossa residência habitual.
Durante
o trajecto fomos conversando sobre assuntos variados, nomeadamente, sobre a situação
espiritual daquele lar que tanto nos intrigava. Em determinada altura diz um
dos ocupantes da viatura em que nos deslocávamos: Sabem… ultimamente tenho tido sonhos muito esquisitos, envolvendo sexo.
Não consigo explicar a razão de ser desses sonhos. Nós outros, que até
então não tínhamos feito quaisquer referências às nossas vivências pessoais,
confirmámos, igualmente, que nos últimos tempos tínhamos tido também sonhos do
mesmo género.
Concluímos
que não se tratava de coincidência e que estariam, eventualmente, ligados a
trabalhos espirituais nos quais estivéssemos participando. Mas quais? Não
sabíamos dar resposta.
A
explicação surgiu mais tarde, precisamente através do dono da casa onde
havíamos realizado as reuniões do Evangelho no Lar, bem como a reunião de desobsessão.
Contou-nos
ele que apanhou o filho e a filha a assistirem a filmes pornográficos, com os
respectivos namorada e namorado, trancados no quarto. Ficou sabendo,
igualmente, que o faziam com regularidade.
Ao
fazê-lo, atraíam entidades afins, viciadas no sexo, que causavam tantas perturbações
na casa, tanto mais que o senhor, o pai, era possuidor de uma mediunidade
descontrolada.
Explicava-se,
deste modo, a razão de ser dos nossos sonhos, envolvendo cenas de sexo
libertino, confirmando-se, assim, que estavam, de facto, relacionados com os
trabalhos espirituais que haviam sido executados.
Moral
da história
Somos
nós que escolhemos as companhias espirituais de que nos fazemos rodear, bem
como aquelas que frequentam a nossa casa. Por outras palavras – somos nós que
as convidamos. E tanto podem ser boas
como más, consoante os nossos pensamentos, palavras e acções. Numa família onde
haja harmonia e equilíbrio e onde regularmente se pratique o Evangelho no Lar,
podemos assegurar que as presenças serão sempre boas e o ambiente nunca será pesado, para usarmos a expressão daquele
casal amigo.
Extraído do livro: "Histórias Verídicas com Pessoas e Espíritos", de Eduardo Guerreiro, Chiado Editora
Postado por Unknown às 13:59 0 comentários
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quarta-feira, 5 de abril de 2017
Livros Espíritas já publicados
Dois livros espíritas têm chamado a atenção dos companheiros de Ideal:
Podem ser adquiridos junto do autor, da Editora ou de livrarias on-line.
Postado por Unknown às 15:01 0 comentários
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