sábado, 17 de maio de 2008

Um vislumbre doutros "céus"

Na noite de 6 para 7 de Abril de 2008, o início da habitual reunião de auxílio a companheiros sofredores foi altamente conturbado. Nossos animais de estimação resolveram, contrariamente ao que normalmente acontece, perturbar, ladrando continuadamente. Várias vezes tivemos que nos levantar para os afastar e mandar calar. Abstraímo-nos das perturbações e elevámos o pensamento ao Pai, pedindo auxílio para o trabalho a que nos aprestávamos a colaborar. Passados alguns momentos, manifestou-se o Amigo espiritual orientador dos trabalhos.
Posteriormente, e sem que o esperássemos, manifestou-se um Espírito, que se dirigiu a este pequeno grupo de encarnados presentes e à assembleia de desencarnados e espíritos em desprendimento durante o sono.

É impossível traduzir por palavras as emoções (as vibrações) do ambiente. Só vivenciando!
Nestes momentos sentimo-nos reduzidos à nossa real pequenez e, ao mesmo tempo, somos levados a reflectir sobre a importância desmesurada que damos a situações mesquinhas em que, por vezes, nos deixamos enredar.
E nós, pequeno e mísero grupo de seres cheios de imperfeições, quem somos para recebermos tamanhas bênçãos? Recordamo-nos então das palavras de Jesus, quando diz que não veio para curar os sãos...


Eis o que nos disse o Espírito orientador dos trabalhos:

Espírito Orientador: (a reunião decorreu) “...dentro da normalidade, de acordo com a vontade de Jesus e do Pai, embora muitas mentes perturbadas, infelizes, tentem evitar e criar obstáculos a esses mesmos trabalhos de auxílio.”
(Perdemos as primeiras palavras, que não ficaram na gravação, e que, em suma, nos tranquilizavam quanto ao decurso profícuo do auxílio).


Passam alguns minutos...

Manifesta-se, então, sob grande emoção de todos os presentes, uma entidade que nunca antes se tinha manifestado:

“Meus irmãos:
Estrelas luminosas brotam dos céus. Se derramam neste recinto onde nos encontramos. São beijos de Jesus, é o Seu braço amigo que se estende na nossa direcção, rodeando-nos de paz, de harmonia e permitindo abrir nossas sensibilidades e nossos corações à Sua Mensagem, sempre actual, escrita no Livro Sagrado da Vida Eterna.
Irmãos, sim! Assim vos chamo a todos, como Jesus nos chamou. Muitos de vós nunca comigo se cruzaram, mas sois meus irmãos, mesmo assim. Irmãos em Deus, irmãos no caminho, que embora diferente, nos conduz a Ele. Somos irmãos, de um só Deus. Pai amantíssimo de todos nós pecadores, de todos nós que falhamos, que nos arrependemos, que choramos, que nos desesperamos, mas que também pela Sua mão plena de Misericórdia e de Amor nos reerguemos, nos animamos para a luta que há-de vir, que tem de vir, que nós desejamos que venha para a nossa reforma, para que possamos tornarmo-nos diferentes para melhor, mais amantes do nosso próximo, mais profícuos para o nosso vizinho que não é nossa família mas é nosso irmão.
Senti, meus irmãos, as vibrações que se fazem presentes neste ambiente!
Pobres seres que ainda somos, imerecedores de tanta Luz, de tanto Amor, de tanta Bondade. Ele nos perdoa, Ele nos Ama. E porque nos ama, meus irmãos, a todos nos convoca nesta reunião de centenas de almas das mais diversas origens, das mais diversas índoles e dos mais diversos estádios, unidos ou não nas famílias terrenas, as que considerais importantes, mas que o são sim, apenas porque têm de se entrelaçar em resgate de dívidas contraídas no passado, ou para que nos auxiliemos uns aos outros caminhando unidos, pois a caminhada em solidão é sempre mais lenta, mais difícil, e menos proveitosa. Estamos aqui para nos encontrarmos numa família maior, para nos olharmos nos olhos, para darmos as mãos e formarmos um grupo uníssono de louvor a Deus, o mesmo Pai da grande Família Humana. Essa a verdadeira família a que todos nós pertencemos, pela Sua vontade, pelo Seu perdão, pelo Seu Amor Eterno e Infinito.
Ficai em serenidade, sentindo estas vibrações tão benéficas aos vossos espíritos atormentados. Meditai naquilo que hoje aqui recebestes e alterai vossos comportamentos meus irmãos, vossos pensamentos sempre virados para o interesse menor que só nos atrasa os passos.”

Manuel da Nóbrega


Alguns minutos depois manifestou-se o Espírito orientador dos trabalhos:

“Meus filhos, que este espírito de felicidade e de tranquilidade emocional permaneça em vós, pois recebestes a iluminação vinda do mais Alto, directamente de planos a que um dia todos teremos acesso. Terminai vossos trabalhos, meus filhos, louvando Jesus, louvando o Senhor. Que o Pai seja connosco. Terminai, pois, em paz, interiorizando as palavras que recebestes.”

O doutrinador agradece, emocionado, a Deus, Nosso Pai e a Jesus, nosso Mestre, as bênçãos recebidas, terminando assim a reunião.


Manuel
Núcleo Espírita Amigo Amen
Santa Maria.

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