quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O Chefe duma Organização das trevas

  • Durante meses, esteve o grupo mediúnico recebendo entidades que participavam dum "trabalho" conjunto. Apercebemo-nos que faziam parte da mesma organização e que tinham recebido ordens específicas, cada um colocado na tarefa para que tinha mais talento ou maior motivação (por questões de cobrança com as razões de queixa mais diversas).
  • Uns surgiam com ameaças aos elementos do grupo mediúnico, outros queriam desistir, mas sentiam medo de represálias... Com paciência, oração e orientação dos amigos espirituais que conduziam as reuniões, lá foram sendo auxiliados e esclarecidos.
  • Um dia, compareceu uma entidade muito ameaçadora e "cheia de autoridade", convencida dos seus poderes e mostrando pela linguagem e gestos que estava habituada a ser obedecida. Motivo das ameaças: a sua organização estava a ser desmontada e o dirigente do grupo trevoso desconhecia o paradeiro dos seus acólitos, todos desaparecendo sem deixar rastro.
  • Após a comunicação, o amigo revoltado, chefe da organização, fugiu ao encaminhamento, prometendo vingança.

Seguem-se as explicações do orientador da reunião:

"Boa Noite, meus amigos. Que a paz e a serenidade reinem neste pequeno recinto, mas grande visto do lado de cá, onde não há paredes nem espaço como vós o entendeis.
A caridade para com os criminosos, os transviados, é algo que devemos praticar, não os ofendendo, mas ajudando; ajudando com a oração, a amigos infelizes e muito necessitados do perdão Divino e do Amor que desconhecem, habituados aos seus pequenos reinos de trevas onde a luz não chega, onde os vícios imperam.
Estes amigos são dignos de que oremos por eles a Deus para que um dia possam abandonar todos os males, possam limpar suas mentes e abrir seu coração para com outros irmãos tão infelizes como eles e que, quantas vezes, eles escravizam, reduzindo-os a condições inumanas, apenas pelo desejo do poder, do domínio, pela cegueira do ilusório e também pela fuga às responsabilidades que lhes serão exigidas um dia pelos actos que praticaram. E assim, estes amigos se empenham no erro, crendo-se impunes das Leis Divinas e julgando-se eternos, reis dos seus pequenos reinos.

Este amigo esteve aqui presente esta noite com razões sobejas para se encontrar zangado. Permitimos que a médium o deixasse exprimir livremente para que pudésseis vislumbrar o alcance do vosso trabalho, que dizeis mínimo, que muitas vezes não considerais na sua real importância, porque não vedes e o Homem, na Terra, precisa de ver.

Virá mais vezes este nosso amigo: umas vezes zangado, outras incomodado, outras apenas questionando pelos seus amigos, que não são amigos, mas escravos em quem ele manda, a quem ele ordena e que lhe obedecem cegamente; uns por medo, outros por que são afins e outros apenas porque não lhes é dada outra escolha. Todos dignos de que olhemos para eles com os olhos da caridade e de que oremos ao Pai para que um dia suas consciências despertem.
Lembremos todos e agradeçamos ao Pai tanta bondade para connosco, seus filhos sempre falhando, sempre caindo, mas que Ele espera com Amor que lá cheguem a Si. Oremos todos por esse dia.
Que a Paz do Senhor fique convosco."
5 /03 /05
Manuel
Núcleo Espírita Amigo Amen
Santa Maria

sábado, 22 de novembro de 2008

Na noite de 19 para 20 de Outubro de 2008, manifestou-se uma entidade em grande sofrimento. Passou algum tempo até que a entidade pudesse dizer algumas palavras.
Entretanto os membros do grupo mantinham-se em oração.

Foi com dificuldade que conseguimos ouvir algumas palavras suas. Veio recebê-la sua filha, que ela recusou. Caindo novamente na inconsciência foi transportada para um ‘pronto-socorro’ da espiritualidade.
Posteriormente, o Espírito Orientador dos trabalhos explicou-nos o sucedido.

Passemos ao diálogo que foi possível estabelecer entre o doutrinador e a entidade:

Espírito: (Suspiros profundos) Não estou a receber auxílio nenhum, nem quero receber, nem estou a receber, nem sei de nada, nem quero saber de nada.

Doutrinador: Porque dizes isso? Estão aqui mensageiros de Jesus nos quais podes confiar. Dói-te a cabeça, não é verdade? Tira as mãos, para poderes receber auxílio...
Espírito: Ai a minha cabeça. Só oiço conversas...

Doutrinador: Então quais são as conversas que atormentam?

Espírito: Todas. Todas. Agora termos de nascer de novo?! Isso é que era bom! Nascer de novo...
Doutrinador: Não te preocupes com isso. Onde é que estiveste antes?

Espírito: Essa nunca ouvi. Ai, a minha cabeça...

Doutrinador: Um dia mais tarde saberás. Mas agora vamos é tratar de ti, isso é que é importante. Muita luz. Estás sendo auxiliada querida amiga.
Lembras-te onde estiveste? Andaste por aí, não é verdade?

Espírito: Eu não sei... Eu não sei... Ando por aí, ao Deus dará. Muito desorientada... Muito desorientada...
Doutrinador: E sabes como vieste ter aqui connosco? Tens amigos?

Espírito: Não. Não tenho ninguém.

Doutrinador: Tens, sim senhor. Tens o amigo maior, que é Jesus.

Espírito: Não tenho ninguém. Não se encontra Jesus aqui. Isso é tudo conversa...
Doutrinador: Mensageiros de Jesus.

Espírito: Não há ninguém. É o deserto. Não há ninguém. Não tenho encontrado ninguém. Só esta desorientação.

Doutrinador: Vais encontrar. Olha agora à tua volta. Vê amigos da espiritualidade. Já começas a ter consciência do que se passa.
Espírito: Não. É só escuridão. Só escuridão. Escuridão... Escuridão...

O doutrinador ora, sendo acompanhado pelo restantes elementos do grupo que se mantêm em concentração. Entretanto a entidade suspira e emite queixumes.

De repente a entidade grita e tem a visão da filha:

Espírito: Aiii!!! A minha filha! Não, não, não!!! Não, não, não!!!

E perde a consciência, não se voltando mais a manifestar.
O doutrinador ora, sendo acompanhado pelos restantes elementos do grupo.

Manifesta-se o Espírito orientador dos trabalhos:

“...quando nos afastamos das leis divinas, herdando as consequências dos nossos actos impensados, atentatórios dessas mesmas leis que a todos nos devem conduzir. Ouvimos da abnegação, alegremente conquistada no sacrifício e na renúncia, alçando para voos mais altos, de acordo com essas mesmas conquistas.
Daí que o Reino do Pai se espalhe por vários mundos, neles habitando os corações que se atraem por similitude. Uns, mais amenos e felizes. Outros, representando a inferioridade de nossas almas: mais ásperos, onde imperam a dor, o sofrimento, mas também as oportunidades de nos ultrapassarmos, de nos reconquistarmos para Deus.
Esta nossa amiga há muito que se perdeu nos abismos da insensatez e do egoísmo, próprio dos seres humanos pouco habituados ainda à compreensão das leis que regem o Universo; tendo entrado em mãos criminosas, praticou um aborto que lhe retirou a vida, ainda jovem, aportando ao mundo espiritual em condições insanas e desesperadoras, gritando, a pobrezinha, sem que qualquer socorro lhe pudesse chegar perto por não ser ela capaz de o ouvir. Não que não fosse tentado, pois o socorro divino a todos chega, a todos atende, sem descanso e sem selecções, a não ser o mérito de cada um.
Incapaz de erguer a sua voz aos céus, implorando o perdão pelo seu erro e orando, abrindo assim as portas ao auxílio, se revoltou e se desesperou por tempos infindos, ainda que sua filha, que ela recusou, por possuir a superioridade moral suficiente, não tenha nunca desistido de interceder por ela.
O vácuo a que aqui assististes resulta da sua consciência ainda muito culpada, que ainda não consegue encarar as consequências do seu acto.
Por intercessão de sua filha será, porque as condições mínimas foram reunidas, transportada a um pronto-socorro onde ficará recolhida, em tratamento demorado, reestruturante de sua mente esfacelada por tanto sofrimento.
Oh, se os homens soubessem que o sofrimento centuplica no mundo onde aportam, e que desejando, por vezes, alcançam. Como se beneficiariam muito mais das horas que lhe estão destinadas no mundo e como ergueriam a voz aos céus, bendizendo as oportunidades de cada dia, ainda que muitas se revelem em lutas duras, cheias de desgostos, provações, mas sempre oportunidades de renovação.
Agradeçamos, erguendo bênçãos aos céus, o auxílio que aqui recebemos hoje, a misericórdia divina.
Ergamos nossas vozes, pedindo, humildemente, que a Paz ou, pelo menos, a resignação e a vontade de lutar sejam concedidas a esta nossa irmã e a todas as consciências culpadas de tantos irmãos sofredores.
Agradeçamos, também, todos os benefícios recebidos no nosso dia-a-dia, sobretudo quando ele chega em forma de sacrifícios ou de renúncia.
Que a Paz fique convosco, meus irmãos.”

Doutrinador
: Obrigado. Sois o amigo Amén não é verdade?

Espírito: Certamente.

Doutrinador: Obrigado, Amigo Amén.

Espírito: Agradeçamos apenas ao nosso Mestre e a Deus que nos perdoa infinitamente e que nos estende os braços de Pai acolhedor, Amigo, com que contaremos para sempre.

O doutrinador agradece a Deus e a Jesus e dá por terminada a reunião.


Manuel
Núcleo Espírita Amigo Amen
Santa Maria

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Segurança emocional: Instituições ou família adoptiva?

Amanhã termina a blogagem colectiva sobre a Adopção, promovida pelo blog da Geórgia http://saia-justa-georgia.blogspot.com e do Décio http://gk. jaegger.blog.uol.com.br/
Deixo os meus parabéns aos dois pela excelente ideia.
Aqui fica mais uma pequena contribuição sobre um assunto que tanto interessa às crianças e à própria sociedade.
Há algumas instituições que funcionam razoavelmente, tentando proporcionar condições à criança afim de colmatar a ausência da família.
Apesar disso, a institucionalização não transmite à criança a segurança e confiança que ela necessita para explorar o mundo e se tornar autónoma. O funcionamento institucional não permite a prestação contínua de cuidados, factor essencial para um desenvolvimento harmonioso da criança. Esta recebe atenção, mas nunca em quantidade suficiente para preencher as suas necessidades afectivas.

TESTEMUNHOS

O medo de ser abandonada


A minha mãe deixou-me em casa de um senhor e nunca mais me procurou. Já nem me lembro da cara dela nem da sua voz.
Devia estar muito zangada comigo para não me vir buscar!
O meu pai... bom, nunca conheci o meu pai; não sei se é grande ou pequeno, gordo ou magro nem se gosta de mim.
Sentia-me zangada com tudo isto! O que foi que eu fiz? Alguma coisa devia ter feito, ou não me teriam mandado para esta casa.
Chegava a bater em mim própria, sem saber como reagir ao que me estava a acontecer.
Na Ajuda de Berço encontrei carinho, cama, comida, roupa, meninos da minha idade com quem brincar; aqui podia tomar banho e aprender coisas novas... Mas viver numa casa como esta implica conviver com muitas pessoas, e nenhuma delas é só para mim.
Havia alguém especial, mas todos os dias essa pessoa tinha de se ir embora e é como se um pouco de mim fosse com ela. E eu tinha medo que essa pessoa não voltasse nunca mais, tal como aconteceu com a minha mãe. Sentia-me muito triste. E gritava com os outros, batia-lhes. Quando essa
pessoa chegava só queria estar perto dela, o dia todo se pudesse ser!
Até que chegou o dia em que apareceu alguém que estava pronto para ficar sempre comigo! Pelo menos, era o que eles diziam... Estava com tanto medo que não gostassem de mim, que acabei por me portar ainda pior e desistiram de mim, logo no terceiro dia que passámos juntos... Não percebia nada do que se estava a passar, mas sentia que não valia mais a pena. Outros meninos que estavam comigo reagiam de maneira diferente. Choravam baixinho, brincavam sozinhos, pediam colo, pediam a chucha...
Eu não! Eu chorava só para dentro e fingia que não era nada comigo.
Passaram alguns meses... Amanhã vem cá um casal para me conhecer. Será que eles querem ser os meus pais? Eu queria tanto ter uma mãe e um pai só meus. Alguém que goste verdadeiramente de mim! Estou muito nervosa... E se estes também se vão embora? Não vou aguentar...
Depois de tantas desilusões, tenho medo de acreditar. Vou espernear, gritar, fazer-me de forte e fingir que não gosto deles. Parece menos doloroso se for eu a decidir que não vai resultar.
Não quero voltar a ver aqueles olhares de pena, culpa, remorso ou lá o que for.
Preciso que acreditem que vai tudo correr bem.
Preciso de colo e de atenção, preciso que me falem baixinho, que me embalem, preciso de ouvir dizer muitas vezes que gostam de mim.
Preciso que ralhem comigo quando me portar mal. Mas mesmo nessas alturas, que digam que gostam de mim. Quero voltar a acreditar!
Se me provarem que me aceitam como eu sou, que é mesmo a sério e para sempre, EU CONSIGO!

A criança de que falamos encontra-se com a sua (nova) família há cerca de 14 meses. Encontrou alguém que a tem ajudado a reparar as feridas e a acreditar no futuro. Já pode “baixar” as defesas que desenvolveu com medo de ser novamente abandonada e dar-se a conhecer ao mundo.
E é tanto o que tem para dar!!!

http://www.ajudadeberco.pt/pdf/olhe2.pdf

Uma Família sem medos nem preconceitos:

"A NOSSA VIDA MUDOU RADICALMENTE"

Maria Emília e Carlos Soares estão casados há 12 anos e não podem ter filhos. Há cerca de um ano resolveram avançar para a adopção. Numa unidade de emergência infantil, na zona do Porto, encontraram dois meninos, gémeos, com quatro anos. Só que, um deles tem deficiência auditiva profunda.
Logo que começaram a contactar com os meninos, confrontaram-se com uma "incrível vontade" de os levar para casa. E assim fizeram. Só que o menino portador de deficiência, que exige cuidados especiais, teve de voltar à instituição por mais seis meses. Agora estão os dois com os pais adoptivos.
"A nossa vida mudou radicalmente", disse Maria Emília, realçando que agora percebe "porque é que as pessoas, por norma, rejeitam estes meninos". No entanto, afirma que "o amor compensa todos os sacrifícios".
Correio da Manhã

10 Novembro 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Sentido das Provações

Na noite de 2 para 3 de Novembro de 2008, após a leitura do Evangelho e oração por todos os companheiros espirituais em sofrimento, manifestou-se um amigo espiritual esclarecendo sobre as provações a que os componentes do grupo mediúnico têm estado ultimamente sujeitos.

Da comunicação deduzimos que tudo estava previsto e de que aquele ou aqueles que agora são “a pedra de escândalo” que nos atinge terá ou terão um dia que prestar contas perante o tribunal da própria consciência. A firmeza que demonstrarmos perante as agruras da vida são prova de nossa Fé. E quem se oferece para a prática da caridade activa, delas não está livre. A verdadeira Caridade é aquela que implica doação de nós próprios. Lembremo-nos da parábola do “óbolo da viúva”. (Ver nota de rodapé)

Passemos, então, à comunicação psicofónica do espírito amigo:

Espírito: “(...) nossos irmãos sofrem as agruras da vida. Cada um em suas provações ou em suas missões. Cada um, cumprindo programa antecipadamente escolhido, embora escondido nas memórias do inconsciente.

Sabemos que viveis momentos difíceis. Uns, atingidos no mais profundo de suas almas, inquietados no seio familiar que tanto prezais. Outros, perturbados noutras áreas, também íntimas. Inclusive viveis momentos difíceis na área social, na vossa profissão, resultado de fracas opções, de instabilidade criada num mundo sem fé no porvir, sem conhecimentos para além dos científicos que os possam segurar, para além de uma vida de corrupção, de vivência do imediato, de ânsia de vencer, pobres infelizes, para se encontrarem cada vez mais sós num mundo em turbação que apenas sabe aplaudir a curto prazo e que abandona ao mínimo sinal de fraqueza.

Lembrai-vos, no entanto, de que contamos convosco, todos trabalhadores numa seara que deles carece e que para podermos ser úteis aos nossos irmãos sofredores temos que não vacilar, que enfrentar as provações que acutilam nossos seres: erectos, convictos e conscientes de que há sempre uma razão que a tudo subsiste e de que Deus não esquece nem o mais pequenino dos seus filhos.

Lembrai-vos que até Jesus foi experimentado e que a tentação não venceu, porque o Amor pela Humanidade que Ele vinha ensinar irradiava do seu coração puro, mais forte do que todas as perseguições. Se estais a experimentar e a ser experimentados na vossa fé, nas vossas convicções mais profundas, caminhai com firmeza.

Lembrais-vos de todos os nossos trabalhos, que embora simples, são de grande valia para cada um daqueles a quem protegemos.

Um grão de areia que se move transforma a pouco e pouco a paisagem da praia, embora ao primeiro movimento essa alteração seja imperceptível aos nossos olhos.

Cumpre-nos, nós que encetámos a caminhada, lembrar-nos de que a tarefa não está terminada, de que todos somos devedores e de que todos merecemos um futuro melhor trabalhando para ele. Erguendo nossas Preces e, sobretudo, pensando no amanhã que se avizinha.

Experimentais, também, deste lado da vida, alguns dissabores pelo bem que fazeis, causando perturbação nalgumas hostes e não deveis esquecê-lo.
Mas o Amor, o sentido do Bem, a convicção num Poder Maior vencerá sempre o ódio, a perseguição, a injustiça, pelo que confiemos em Deus. Ele está junto de nós. Que a Paz fique convosco."

Doutrinador: Obrigado, querido amigo

Espírito: Agradeçamos ao Senhor elevando nosso padrão vibratório, lançando luz sobre cada um dos irmãos que aqui se apresentaram em sofrimento, sobre toda a cidade, carente de Luz, de Amor, de Protecção, para que Deus nos permita viver um pouco melhor, pois onde o Amor chega a Paz dominará.

Doutrinador: Obrigado, querido amigo. Nós ainda hoje reflectimos (e porque nada acontece ao acaso) porque é que viemos viver para esta cidade, quando aparentemente não existem afinidades com a maneira de pensar e sentir das pessoas que nela vivem.

Espírito: Os trabalhadores, meus amigos, são convocados para os locais onde existe trabalho, pois outro sentido não haverá.

Doutrinador: É certo, mas a nossa influência é muitíssimo limitada.

Espírito: Lembrai-vos, amigo, que os olhos humanos não vêm o grão de areia em movimento, mas que ele se move, move. E que altera a paisagem, altera.

Doutrinador: Obrigado, querido amigo, pelas vossas palavras de incentivo. Sabemos que não estamos sozinhos e que os companheiros nos acompanham nas várias situações por que temos passado e não é por acaso que essas situações ocorrem.
Continuaremos essas tarefas com a ajuda de Deus, nosso Pai e com a colaboração, isso temos a certeza, dos companheiros da Espiritualidade. Amigos que trabalham de uma forma incógnita, muitos deles desconhecidos dos terrenos, mas conhecidos de Deus. Isso é que importa. Quereis deixar vosso nome, amigo?

Espírito: Saul.

Doutrinador: Obrigado, amigo Saul

Espírito: Agradeçamos todos ao Pai.

O doutrinador agradece a Deus e pede por todos os companheiros espirituais que compareceram na reunião para serem auxiliados. E termina orando a Deus, Nosso Pai.


Manuel
Núcleo Espírita ‘Amigo Amen’
Santa Maria

Nota:
A parábola do ‘óbolo da viúva’ em ‘O Evangelho Segundo O Espiritismo’ conta-nos que, enquanto os ricos davam boas quantias de dinheiro como esmola, uma viúva, muito pobre, deu apenas duas pequenas moedas que valiam muito pouco. Vendo aquilo, Jesus disse aos seus discípulos que na realidade a esmola da viúva valia mais que a dos ricos porque aquela pequena quantia de dinheiro havia sido retirada da sua indigência, enquanto que as largas somas dadas pelos ricos não representavam sacrifício por serem retiradas da abastança.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Adopção em Portugal


Apesar de há cinco anos a Lei sobre adopção em Portugal ter sido alterada e de, no terreno, um grupo de gente de boa vontade se ter disponibilizado para desbloquear todo o moroso processo e diminuir o tempo de espera dos casais dispostos a adoptar, o prazo de entrega das crianças permanece demasiado desesperante, rondando aproximadamente os cinco anos, tal como antigamente.

Usam-se argumentos como a falta de técnicos eficientes nas instituições para a recolha de informações sobre a adoptabilidade da criança, a ausência da passagem dessas recolhas ao Tribunal, a morosidade da justiça, a necessidade de uma eficiente avaliação dos casais adoptantes e mais um sem fim de causas prováveis para que, na essência, tudo fique na mesma.

A verdade é que o verdadeiro problema reside na MUDANÇA das mentalidades vigentes, num país em que a Lei privilegia os laços de sangue em detrimento do Amor e do Superior Interesse da criança, numa visão redutora do que seja esse SUPERIOR INTERESSE: o do DIREITO ABSOLUTO a um COLO.

Reduziu-se de 6 para 3 meses o tempo em que os pais biológicos PODEM abandonar os seus filhos numa qualquer instituição, sem que ao menos sejam OBRIGADOS a fazer um simples telefonema, mostrando o mínimo de interesse por aquela criança. Como se esses pequenos seres não carecessem diariamente dum pai ou duma mãe, resultando cada dia que passa em mais traumas e sofrimento!
Mesmo assim, os organismos envolvidos em todo o processo continuam a investir na recuperação da família biológica, defendendo a crença de que essa será sempre a melhor solução para a criança. Basta uma simples visita ou telefonema dum dos progenitores, antes do prazo legal terminar e tudo pára por aí, continuando a institucionalização por anos a fio, até que muitos percam a oportunidade de crescerem saudáveis e felizes no seio duma família a sério que os considerem únicos e especiais.

Diga-se que toda esta situação é conveniente para as próprias instituições que na aparência da caridade, vão mantendo os empregos de quem lá trabalha e vivendo dos subsídios que cada criança institucionalizada recebe do Estado, ou seja de todos nós. De Instiuições de Acolhimento passam a Instituições de Recolhimento, tal como afirma Luís de Villas-Boas, dirigente do Refúgio Aboim Ascensão e presidente da Comissão de Acompanhamento da Execução da Lei da Adopção, criada em 2003 e extinta dois anos depois: “…a adopção em Portugal continua bloqueada. Enquanto prevalecer o depósito das crianças em instituições que não são centro de acolhimento mas de recolhimento, enquanto houver gente que espera anos para ser avaliada, a situação continuará a ser muito complexa e muito difícil." DN 23.07.08
Leia aqui o artigo completo:


Durante esta semana os bispos vão discutir e aprovar na Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que decorre em Fátima até à próxima quinta-feira a ineficácia da Lei de Adopção, não para defenderem a agilização de todo o processo, mas Pasme-se! PORQUE (Ao que o CM apurou), os prelados vão defender alterações profundas à actual lei da adopção, por forma a que as questões estatísticas e os interesses de quem quer adoptar deixem de estar na primeira linha.

"Devemos proteger as crianças e não propriamente pensar naqueles que desejam ter uma criança como pais adoptivos. O maior bem, que é a criança, deve estar sempre em primeiro lugar", afirmou o padre Manuel Morujão, que hoje se estreia como porta-voz da Conferência Episcopal.
Mas o maior bem para a Criança - pergunto eu - não é GANHAR uns PAIS, sejam adoptivos ou os chamados "de sangue"?!

Nesta matéria, a Igreja mostra-se preocupada com o que diz ser o objectivo do Governo de "reduzir drasticamente" o número de crianças institucionalizadas, promovendo para isso todas as facilidades ao nível da adopção.” Correio da Manhã, 10 Novembro
Veja aqui
Compreende-se a "preocupação" da Igreja, pois estamos cientes de que é MUITO MELHOR para TODOS e, sobretudo, para a CRIANÇA que esta permaneça nas Instituições!!!

As “facilidades” que referem relativamente “àqueles que desejam ter uma criança como pais adoptivos” são estes andarem durante meses e anos a serem investigados por técnicas da Segurança Social, psicólogos, tribunais… que lhes visitam as casas, invadem a vida familiar e constroem todo um historial sobre essa gente suspeita de QUERER dar amor a uma criança que não é sua!!!


“A vida foi feita para amarmos e sermos amados!
Por este motivo, devemos decidir resolutamente
que, nunca mais, nenhuma criança seja objecto
de rejeição e desamor!”
Madre Teresa de Calcutá

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Educação Mal Vestida

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e, de forma ríspida, pergunta:

- Vocês sabem onde está o médico do hospital?

Com tranqüilidade o médico respondeu:

--Boa tarde senhora! Em que posso ser útil?!

Ríspida, redargüiu:

- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:

- Boa tarde senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?!

- Como?! O senhor?! Com essa roupa?!...

- Ah! Senhora! Desculpe-me! pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta...

- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que...vestido assim, o senhor nem parece um médico...

- Veja bem as coisas como são - disse o médico: as vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegar, tão bem vestida, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um "boa tarde!" Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...


Um dos mais belos trajes da alma é a educação.

Jacob Melo
O lado Positivo de Tudo