sábado, 30 de junho de 2007

Mensagem psicografada duma criança- 2ª parte

Fotografia da criança de 15 anos e da carta recebida, postada acima:




É enorme a semelhança da assinatura do Chico e do menino!

Identificação dos nomes referidos na mensagem, retirado do Anuário Espírita:

1 - Maurício Garcez Henrique - Nascido em Goiânia a 19/12/60.

Em 1976, quando desencarnou a 8 de maio, preparava-se para o vestibular no curso intensivo do Colégio Carlos Chagas.
Sua breve e saudosa passagem terrena foi caracterizada por uma personalidade extremamente carinhosa, alegre e saudável, marcada por um espírito caridoso e de profunda compreensão da igualdade de todos.

2 - Nádia Conceição Henrique e Maria José Henrique ­ irmãs de Maurício.
3 - Vovô Henrique - Apolinário Henrique.
Avô paterno de Maurício, já desencarnado.


4 - Terezona - Maria Tereza de Jesus. Fundou em Aná­polis a Romaria de São Bom Jesus da Lapa nos idos de 1913. Se­gundo informações colhidas com o avô materno de Maurício, Sr. Humberto Batista, que conheceu pessoalmente Terezona, ela realmente se dedicava em auxiliar às crianças.
Anuário Espírita 1979, IDE, Araras, SP, pp. 85-87.
  • Muitas das mensagens que Francisco Cândido Xavier recebeu pela psicografia referem nomes totalmente desconhecidos do médium e, além disso, uma das características da sua mediunidade era escrever com a mesma letra dos desencarnados, melhor podendo os familiares identificar os seus entes queridos.
  • Além disso, muitas delas foram analisadas por especialistas em grafologia, tendo os exames técnico-científicos apresentado resultados bastante conclusivos com características de génese gráfica, em número e qualidade suficientes, para identificar os autores das mensagens.

  • Ver por exemplo: “A Psicografia à Luz da Grafoscopia” de Carlos Augusto Perándea (professor da disciplina de Identificação Datiloscópica e Grafotécnica, na Universidade Estadual de Londrina, no Paraná).

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Mensagem psicografada duma criança - 1ª parte

Muitas são as questões que todos nós colocamos ao pensarmos no mundo invísivel: há vida para além da morte? Poderemos saber notícias da sobrevivência? O espírito continua sem muitas alterações, semelhante ao que conhecemos na terra? Os sentimentos pelos que ficaram permanecem os mesmos?
Para nos esclarecer sobre estas e outras questões fundamentais da alma humana, dedicou Francisco Cândido Xavier a sua vida, recebendo centenas de mensagens psicografadas, daqueles que vêm provar aos seus familiares a continuidade da vida, afirmando, como Emmanuel, "... nós, os supostos mortos, continuamos no Mais Além, claramente vivos."

"ESTOU VIVO E COM MUITA VONTADE DE MELHORAR"

Querida Mamãe, meu querido pai, querida Maria José e querida Nádia.
Estou em oração, pedindo para nós a bênção de Deus. Não posso escrever muito, venho até aqui, com meu avô Henrique, só para lhes pedir resignação e coragem.
É preciso nos lembremos de Deus, nos acontecimentos da Terra. Não sei bem falar sobre isso, estou aprendendo a viver por aqui, embora já saiba que saí daqui mesmo para nascer com meus entes queridos, na Terra.
Peço-lhes não recordar a minha volta para cá, criando pen­samentos tristes. O José Divino e nem ninguém teve culpa em meu caso.
Brincávamos a respeito da possibilidade de se ferir alguém, pela imagem no espelho; e quando eu passava à frente de minha própria figura, refletida no espelho, sem que o momento fosse para qualquer movimento meu, o tiro me alcançou, sem que a culpa fosse do amigo, ou minha mesmo. O resultado foi aquele.
Hospitalização de emergência, para deixar o corpo longe de casa.
Se alguém deve pedir perdão, sou eu, porque não devia ter admitido brincar, ao invés de estudar.
Mas meu avô e outros amigos me socorreram e fui levado para Anápolis, para ser tratado por uma enfermeira que dirige uma escola de fé e amor ao próximo, que nos diz ser a Irmã Terezona, amiga das crianças.
Soube que ela conhece meu avô e nossa família, sendo agora uma benfeitora, que preciso agradecer e mencionar.
Quanto ao mais, rogo à Nádia e à Maria José, minhas queridas irmãs, para não reclamarem e nem se ressentirem contra ninguém.
Estou vivo e com muita vontade de melhorar.
Queridos pais, tudo acontece para o nosso bem e creio que seria pior para mim se houvesse enveredado pelos becos dos tóxi­cos, dos quais muito pouca gente consegue voltar sem graves perdas do espírito. .
Estou com saudades, mas estou encarando a situação com fé em Deus e com a certeza de um futuro melhor.
Recebam, querido papai e querida mamãe, com as nossas queridas Nádia e Maria José, e com todos os nossos, um abraço de muito carinho e respeito, do filho que lhes pede perdão pelos contratempos havidos.
Prometendo melhorar, para fazê-los tão felizes quanto eu puder, sou o filho e o irmão saudoso e agradecido,
Maurício Garcez Henrique
mensagem recebida em reunião pública, a 27 de Maio, em Uberaba
in Claramente Vivos, Francisco Cândido Xavier, Elias Barbosa, Espíritos Diversos

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Mensagem Psicografada



Cássio Voltou

Cássio Noronha, para além das muitas actividades que desempenhou ao longo da sua vida, chefiava, como veterinário, a inspecção da carne para consumo, na zona onde vivia. Nasceu em 1917, tendo desencarnado no dia 2 de Fevereiro de 1977, vítima de assassinato no seu local de trabalho, encomendado por interesses obscuros neste tipo de negócio. Detentor de uma personalidade íntegra e sendo o responsável por fiscalizar e manter a qualidade dos produtos a bem da saúde pública da população, ele não permitia qualquer atitude menos digna.
A Senhora Altiva, sua viúva escreveu um livro, contando a sua história de casal amigo e de dedicação de uma vida inteira à comunidade onde viviam. Mas, o principal objectivo do livro é levar a esperança aos que, como ela, perderam alguém a quem muito amaram e reafirmar, a todos os leitores, a certeza da fé na imortalidade da alma e no amor que continua a embalar os corações muito para além da morte física, abençoando a Doutrina espírita que lhe trouxe a consolação tão ansiada e à qual ambos dedicaram a sua vida.
Retornando em espírito ao convívio da família, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, a sua história convida-nos a profundas reflexões, trazendo-nos notícias da realidade que encontrou, encorajando a esposa e a filha a prosseguirem os seus deveres espirituais, sociais e humanos, numa preparação para o reencontro. Das oito cartas que escreveu, aqui deixamos uma, talvez não a mais significativa, mas a mais curta, obviamente por falta de espaço.

Segunda Mensagem de Cássio

Queridas Altiva e Marcinha.
Duas palavras apenas, de carinho e de devoção.
A esponja do tempo, lentamente vai absorvendo a
dor e diminuindo a angústia em nossos corações. Não pode porém, apagar ou diminuir a extensão imedível do amor que une as almas, por mais passem as horas e por mais distantes se encontrem os amantes. .
A morte, de forma alguma nos separou. Embora invisível, nunca estivemos tão unidos, mãos dadas na estrada das experiências evolutivas. Temos estado unidos na prece, no trabalho, nas esperanças, nos planos para o futuro, que Jesus nos ajudará a decidir mais tarde.
Raiam antemanhãs formosas de júbilos, precedendo o nosso futuro reencontro ditoso, quando teremos supe­rado sombras, saudades e morte. Até esse momento de triunfo, prossigam no bem com Jesus, sem qualquer receio ou ansiedade.
Felizmente Altiva tem sabido marchar e vejo-a com as disposições para o trabalho em renovação constante. Não desanime nem se deixe atemorizar ante o futuro.
Rejubilo-me com o êxito escolar da filhinha e confio no seu futuro espiritual, edificando a humanidade do por­vir, para cuja grandeza todos estamos convocados.
Continuem orando e esforçando-se na doutrina espí­rita, abraçadas à confiança em Jesus, que não nos aban­dona. Nunca ficaremos a sós

Com o infinito carinho da alma, beija-as enternecido, o esposo e pai,
Cássio

(Cássio Noronha)
Salvador, 03 de janeiro de 1979


Mensagem recebida no Centro Espírita "Caminho da Redenção" em Salvador, Bahia, por Divaldo Pereira Franco

terça-feira, 26 de junho de 2007

Renascemos e Renascemos...até saldar a última dívida!


No Elevador


Feliciano e Osório eram vizinhos que se viam muito pouco. E por motivos desconhecidos, quando se cumprimentavam havia sempre um disfarçado ar de antipatia.

Numa certa manhã, suas crianças que jogavam à bola nas proximidades, desentenderam-se e correram para casa com choros e reclamações.
Imediatamente os pais saíram e, em plena via pública, entraram em hostilizante discussão. Não fosse a intervenção de terceiros, Feliciano e Osório teriam causado escândalo ainda maior.
A contenda teve fim, enquanto um dizia:
- Desaparece de minha vista e nunca mais voltes a falar comigo. ...
E o outro redarguiu:
- Infeliz sou eu em ser teu vizinho!

Tudo voltou à calma quando ambos se recolheram.

À tarde, porém, vamos encontrar o nosso amigo Feliciano fazendo compras numa grande avenida.
Momentos depois, sai de um estabelecimento, conduzindo nas mãos pequeno pacote.

Apressado e meio aturdido, penetra a portaria de um edifí­cio, e quase instintivamente entra num elevador. Imediata­mente aciona o botão a fim de subir ao 102º andar. Suspira fun­do, enquanto o aparelho descola; mas, ao volver os olhos para o lado, leva um susto... Tinha como único companheiro naquela cápsula, um homem que não era outro senão Osório, o seu vi­zinho.

É inútil tentar descrever o estado de espírito que dominou os dois em tão aflitiva circunstância.
Ambos pensaram logo em escapar.

Osório precipitadamente aciona uma tecla, tentando fugir. Queriam afastar-se abruptamente, mas, nesse momento, por incrível que pareça, a luz se apaga e o elevador pára, imó­vel. Faltou energia elétrica.

A situação se agravou. Os dois pareciam pilhas a ponto de explodir.

Mas, a prisão daqueles instantes fê-los mansos, e come­çaram a trocar palavras em grotescos monossílabos.

O tempo foi passando...

Forçados pelo imprevisto, aí mesmo apaziguaram-se, re­consideraram o incidente da manhã e passaram a conversar sobre futebol. Ambos torciam pela mesma equipa.
Meia hora depois o aparelho volta a funcionar.

E na saída os dois, aliviados, despedem-se com um co­movente abraço, e tornam-se amigos. . .



A família, ante a Lei das vidas sucessivas, é como aquele elevador: encarrega-se de reunir almas inimigas, sob o mesmo tecto, até que haja a necessária RECONCILIAÇÃO.

In Páginas do Quotidiano Hilário Silva