Mensagem Psicografada
Cássio Voltou
Cássio Noronha, para além das muitas actividades que desempenhou ao longo da sua vida, chefiava, como veterinário, a inspecção da carne para consumo, na zona onde vivia. Nasceu em 1917, tendo desencarnado no dia 2 de Fevereiro de 1977, vítima de assassinato no seu local de trabalho, encomendado por interesses obscuros neste tipo de negócio. Detentor de uma personalidade íntegra e sendo o responsável por fiscalizar e manter a qualidade dos produtos a bem da saúde pública da população, ele não permitia qualquer atitude menos digna.
A Senhora Altiva, sua viúva escreveu um livro, contando a sua história de casal amigo e de dedicação de uma vida inteira à comunidade onde viviam. Mas, o principal objectivo do livro é levar a esperança aos que, como ela, perderam alguém a quem muito amaram e reafirmar, a todos os leitores, a certeza da fé na imortalidade da alma e no amor que continua a embalar os corações muito para além da morte física, abençoando a Doutrina espírita que lhe trouxe a consolação tão ansiada e à qual ambos dedicaram a sua vida.
Retornando em espírito ao convívio da família, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, a sua história convida-nos a profundas reflexões, trazendo-nos notícias da realidade que encontrou, encorajando a esposa e a filha a prosseguirem os seus deveres espirituais, sociais e humanos, numa preparação para o reencontro. Das oito cartas que escreveu, aqui deixamos uma, talvez não a mais significativa, mas a mais curta, obviamente por falta de espaço.
A Senhora Altiva, sua viúva escreveu um livro, contando a sua história de casal amigo e de dedicação de uma vida inteira à comunidade onde viviam. Mas, o principal objectivo do livro é levar a esperança aos que, como ela, perderam alguém a quem muito amaram e reafirmar, a todos os leitores, a certeza da fé na imortalidade da alma e no amor que continua a embalar os corações muito para além da morte física, abençoando a Doutrina espírita que lhe trouxe a consolação tão ansiada e à qual ambos dedicaram a sua vida.
Retornando em espírito ao convívio da família, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, a sua história convida-nos a profundas reflexões, trazendo-nos notícias da realidade que encontrou, encorajando a esposa e a filha a prosseguirem os seus deveres espirituais, sociais e humanos, numa preparação para o reencontro. Das oito cartas que escreveu, aqui deixamos uma, talvez não a mais significativa, mas a mais curta, obviamente por falta de espaço.
Segunda Mensagem de Cássio
Queridas Altiva e Marcinha.
Duas palavras apenas, de carinho e de devoção.
A esponja do tempo, lentamente vai absorvendo a
dor e diminuindo a angústia em nossos corações. Não pode porém, apagar ou diminuir a extensão imedível do amor que une as almas, por mais passem as horas e por mais distantes se encontrem os amantes. .
A morte, de forma alguma nos separou. Embora invisível, nunca estivemos tão unidos, mãos dadas na estrada das experiências evolutivas. Temos estado unidos na prece, no trabalho, nas esperanças, nos planos para o futuro, que Jesus nos ajudará a decidir mais tarde.
Raiam antemanhãs formosas de júbilos, precedendo o nosso futuro reencontro ditoso, quando teremos superado sombras, saudades e morte. Até esse momento de triunfo, prossigam no bem com Jesus, sem qualquer receio ou ansiedade.
Felizmente Altiva tem sabido marchar e vejo-a com as disposições para o trabalho em renovação constante. Não desanime nem se deixe atemorizar ante o futuro.
Rejubilo-me com o êxito escolar da filhinha e confio no seu futuro espiritual, edificando a humanidade do porvir, para cuja grandeza todos estamos convocados.
Continuem orando e esforçando-se na doutrina espírita, abraçadas à confiança em Jesus, que não nos abandona. Nunca ficaremos a sós
Com o infinito carinho da alma, beija-as enternecido, o esposo e pai,
Duas palavras apenas, de carinho e de devoção.
A esponja do tempo, lentamente vai absorvendo a
dor e diminuindo a angústia em nossos corações. Não pode porém, apagar ou diminuir a extensão imedível do amor que une as almas, por mais passem as horas e por mais distantes se encontrem os amantes. .
A morte, de forma alguma nos separou. Embora invisível, nunca estivemos tão unidos, mãos dadas na estrada das experiências evolutivas. Temos estado unidos na prece, no trabalho, nas esperanças, nos planos para o futuro, que Jesus nos ajudará a decidir mais tarde.
Raiam antemanhãs formosas de júbilos, precedendo o nosso futuro reencontro ditoso, quando teremos superado sombras, saudades e morte. Até esse momento de triunfo, prossigam no bem com Jesus, sem qualquer receio ou ansiedade.
Felizmente Altiva tem sabido marchar e vejo-a com as disposições para o trabalho em renovação constante. Não desanime nem se deixe atemorizar ante o futuro.
Rejubilo-me com o êxito escolar da filhinha e confio no seu futuro espiritual, edificando a humanidade do porvir, para cuja grandeza todos estamos convocados.
Continuem orando e esforçando-se na doutrina espírita, abraçadas à confiança em Jesus, que não nos abandona. Nunca ficaremos a sós
Com o infinito carinho da alma, beija-as enternecido, o esposo e pai,
Cássio
(Cássio Noronha)
Salvador, 03 de janeiro de 1979
Mensagem recebida no Centro Espírita "Caminho da Redenção" em Salvador, Bahia, por Divaldo Pereira Franco
(Cássio Noronha)
Salvador, 03 de janeiro de 1979
Mensagem recebida no Centro Espírita "Caminho da Redenção" em Salvador, Bahia, por Divaldo Pereira Franco
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