A Família
A família é o núcleo abençoado na Terra, onde os espíritos se reúnem para as lutas necessárias à sua evolução.
Muitas vezes eles se encontram atraindo-se por simpatia, constituindo-se em pequenos grupos afins que se entreajudam na sua caminhada, visando o aperfeiçoamento moral e intelectual do espírito e o adiantamento que a todos se faz indispensável.
Quando regressam ao mundo espiritual, os espíritos agrupam-se em grandes famílias, de acordo com a lei da atracção pelos gostos, simpatia e afeição partilhadas.
“No espaço, os Espíritos formam grupos ou famílias entrelaçados pela afeição, pela simpatia e pela semelhança das inclinações. Ditosos por se encontrarem juntos, esses Espíritos se buscam uns aos outros. A encarnação apenas momentaneamente os separa, porquanto, ao regressarem à erraticidade, novamente se reúnem como amigos que voltam de uma viagem.” (CAPÍTULO IV-item 18 “Evangelho Segundo o Espiritismo”)
São ainda raras estas uniões felizes, num mundo de provas e expiações como o nosso.
Quantas vezes afirmámos que aquele rapaz não sai à família, parecendo destoar em tudo do grupo consanguíneo a que pertence, sentindo-se ele próprio um estranho? Deus permite que isso aconteça como prova para uns e oportunidade de regeneração para outros que poderão aprender com os exemplos transmitidos.
A Família é assim uma escola das mais importantes para podermos ultrapassar os insucessos e as agressividades doutros tempos.
No estádio de adiantamento moral em que ainda nos encontramos, o Espírito é o grande devedor do passado, tendo inúmeras vezes contraído débitos graves para com aqueles com quem lhe foi dado viver no passado e então reencarna nos mesmos círculos para, através do amor familiar, poder resgatar a sua dívida. É comum encontrar filhos que não suportam um pai ou uma mãe, casais que se degladiam frequentemente, que se ferem com desconfianças sem motivo, não se encontrando razões plausíveis na vida actual para esses comportamentos.
Se a misericórdia Divina não nos concedesse o esquecimento de nossos erros passados, provavelmente aí encontraríamos a causa de tantas aflições presentes e que nesta vida não merecemos. Porquê eu? É a frase que repetimos constantemente quando a ingratidão nos bate à porta, vinda daqueles a quem tanto amamos.
São antigos inimigos que se enfrentam e que, embora as lutas continuem por largo tempo, gerando antipatias e dissenções, acabarão conciliando posições e feitios, cedendo ao vínculo forte do amor que os une e perdoando-se mutuamente.
São carrasco e vítima que se reencontram, agora em posições diferentes, um cobrando do outro, atenção constante, carinho e protecção antes negadas e o outro sentindo a necessidade imperiosa, embora a contragosto, de se lhe dedicar até à exaustão. A dívida por saldar brota do inconsciente e o vínculo do amor que agora os liga, levará ao resgate e ao perdão.
Quantas vezes não pronunciamos a frase “Pois errou…mas é meu pai…minha mãe… meu irmão…meu filho? É a sabedoria Divina, conduzindo-nos amorosamente ao perdão das ofensas e à fraternidade universal.
Foi Jesus que nos indicou o caminho rumo à “Família Universal” ao dizer a seus discípulos: “Eis aqui meu pai, minha mãe e meus irmãos, …aqueles que fazem a vontade de Deus”, referindo-se à assembleia que o ouvia atentamente.
Saibamos nós compreender as nossas provas e aceitá-las com coragem e fé no porvir e subiremos passo a passo, “ao longo do processo reencarnatório, a simbólica escada de Jacob” (como diz Joana De Ângelis), a caminho da felicidade que ainda não é deste mundo. Se não encontramos na nossa família afinidades e simpatias suficientes é porque ainda o não merecemos. Trabalhemos afincadamente, eliminando o orgulho, o ódio, as traições e animosidades e um dia receberemos a bênção de recriar na terra os laços que mantemos na espiritualidade com a nossa família espiritual e que nos aportam a harmonia e a paz de que a nossa alma intui a saudade.
Muitas vezes eles se encontram atraindo-se por simpatia, constituindo-se em pequenos grupos afins que se entreajudam na sua caminhada, visando o aperfeiçoamento moral e intelectual do espírito e o adiantamento que a todos se faz indispensável.
Quando regressam ao mundo espiritual, os espíritos agrupam-se em grandes famílias, de acordo com a lei da atracção pelos gostos, simpatia e afeição partilhadas.
“No espaço, os Espíritos formam grupos ou famílias entrelaçados pela afeição, pela simpatia e pela semelhança das inclinações. Ditosos por se encontrarem juntos, esses Espíritos se buscam uns aos outros. A encarnação apenas momentaneamente os separa, porquanto, ao regressarem à erraticidade, novamente se reúnem como amigos que voltam de uma viagem.” (CAPÍTULO IV-item 18 “Evangelho Segundo o Espiritismo”)
São ainda raras estas uniões felizes, num mundo de provas e expiações como o nosso.
Quantas vezes afirmámos que aquele rapaz não sai à família, parecendo destoar em tudo do grupo consanguíneo a que pertence, sentindo-se ele próprio um estranho? Deus permite que isso aconteça como prova para uns e oportunidade de regeneração para outros que poderão aprender com os exemplos transmitidos.
A Família é assim uma escola das mais importantes para podermos ultrapassar os insucessos e as agressividades doutros tempos.
No estádio de adiantamento moral em que ainda nos encontramos, o Espírito é o grande devedor do passado, tendo inúmeras vezes contraído débitos graves para com aqueles com quem lhe foi dado viver no passado e então reencarna nos mesmos círculos para, através do amor familiar, poder resgatar a sua dívida. É comum encontrar filhos que não suportam um pai ou uma mãe, casais que se degladiam frequentemente, que se ferem com desconfianças sem motivo, não se encontrando razões plausíveis na vida actual para esses comportamentos.
Se a misericórdia Divina não nos concedesse o esquecimento de nossos erros passados, provavelmente aí encontraríamos a causa de tantas aflições presentes e que nesta vida não merecemos. Porquê eu? É a frase que repetimos constantemente quando a ingratidão nos bate à porta, vinda daqueles a quem tanto amamos.
São antigos inimigos que se enfrentam e que, embora as lutas continuem por largo tempo, gerando antipatias e dissenções, acabarão conciliando posições e feitios, cedendo ao vínculo forte do amor que os une e perdoando-se mutuamente.
São carrasco e vítima que se reencontram, agora em posições diferentes, um cobrando do outro, atenção constante, carinho e protecção antes negadas e o outro sentindo a necessidade imperiosa, embora a contragosto, de se lhe dedicar até à exaustão. A dívida por saldar brota do inconsciente e o vínculo do amor que agora os liga, levará ao resgate e ao perdão.
Quantas vezes não pronunciamos a frase “Pois errou…mas é meu pai…minha mãe… meu irmão…meu filho? É a sabedoria Divina, conduzindo-nos amorosamente ao perdão das ofensas e à fraternidade universal.
Foi Jesus que nos indicou o caminho rumo à “Família Universal” ao dizer a seus discípulos: “Eis aqui meu pai, minha mãe e meus irmãos, …aqueles que fazem a vontade de Deus”, referindo-se à assembleia que o ouvia atentamente.
Saibamos nós compreender as nossas provas e aceitá-las com coragem e fé no porvir e subiremos passo a passo, “ao longo do processo reencarnatório, a simbólica escada de Jacob” (como diz Joana De Ângelis), a caminho da felicidade que ainda não é deste mundo. Se não encontramos na nossa família afinidades e simpatias suficientes é porque ainda o não merecemos. Trabalhemos afincadamente, eliminando o orgulho, o ódio, as traições e animosidades e um dia receberemos a bênção de recriar na terra os laços que mantemos na espiritualidade com a nossa família espiritual e que nos aportam a harmonia e a paz de que a nossa alma intui a saudade.
Depois de ler este post sobre "A Família" fiquei "pensativa" pelo seguinte:- O meu relacionamento com a minha Mãe (falecida há 4 anos)foi de bastante "choque de feitios", mas há mais ou menos 1 ano comecei a sentir muito carinho" pela sua memória e paz interior. Se fosse possível voltar atrás (com o que eu sinto agora), o nosso relacionamento teria sido "diferente"? Qual será a explicação?
ResponderEliminarMaria...
Maria
ResponderEliminarNo “Evangelho Segundo o Espiritismo” (Capítulo V – item 5) podemos ler: “Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho... (S. MATEUS) e todos devemos aplicar esta máxima na nossa vida corrente, para que as discórdias não se prolonguem do lado espiritual e em existências futuras.
Apenas com as indicações que me dá, duas reflexões me ocorrem:
Pode ter havido alterações na sua vida que a tenham tornado mais tolerante com aquela que foi a sua mãe, até pelo facto de também já o ser, encarando determinadas atitudes tomadas por ela doutra perspectiva diferente da que tinha há 4 anos, ou ter passado por qualquer outra vivência que a amadureceu, pois isso acontece a todos nós.
Também o facto de já não estar em choque contínuo e diário, a pode levar a apagar da memória os momentos desagradáveis que as duas viviam, reavivando a saudade e o amor que decerto, também recebeu da sua mãe.
A existência dum conflito pode ter surgido nesta existência, mas pode vir sobretudo de existências anteriores.
Quando há um conflito que não conseguimos explicar porquê, mas sentimos que ele existe e se faz constante, às vezes, contra os nossos melhores esforços, se ele não for resolvido durante a vida física, pode ser resolvido na vida espiritual o que não significa que suceda sempre isso.
Assim, também pode ter acontecido (e isso é mais frequente do que se pensa) que a sua mãe na vida espiritual, não tenha sossegado enquanto o conflito entre as duas não fosse resolvido. A senhora no mundo espiritual não iniciou o seu processo evolutivo, porque existia essa preocupação que a ligava à filha e, através do desprendimento nocturno (no sono), pode ter-se dado o encontro entre as duas, em que possam ter observado vivências anteriores que expliquem as razões desse conflito.
Com a nossa visão ampliada o perdão é mais fácil, porque podemos ir à raiz do problema.
A mediar o conflito podem estar outras entidades amigas, familiares a conduzi-las à causa dos vossos dissabores, permitindo-lhes um maior entendimento.
E a partir dessa altura, em que o perdão foi concedido, a situação ficou resolvida e passou a lembrar, a recordar a memória da sua mãe duma forma diferente daquela que recordava antes, conquistando a paz interior que diz sentir e que é a manifestação da nossa alma, quando agimos no bem, perdoando as ofensas.
E certamente, pelas razões que apontei, a vossa relação hoje na vida física seria diferente. A prová-lo está a sua satisfação íntima.
Bom comentário...
ResponderEliminartenho um grande problema com minha mae nesta vida.o que será que eu fiz a ela.nao tou conseguindo resolver.preocupacao excessiva.querer mandar em mim,so quer o que ela quer e acha.eu nao concordo assim.nao respeita as minhas escolhas.como posso resolver.
ResponderEliminarme ofende,dizendo que sou vagabunda....