histórias verídicas II
3ª história – O "Santo" Padre Cruz
Passou-se há cerca de 7 anos
O caso ocorreu durante uma reunião mediúnica familiar em que participou o nosso amigo M.
O caso ocorreu durante uma reunião mediúnica familiar em que participou o nosso amigo M.
Do grupo mediúnico faziam parte alguns outros companheiros dedicados, desejosos de concorrerem com o seu auxílio a entidades espirituais em sofrimento.
Nesta reunião foram encaminhadas algumas entidades e no final manifestou-se um amigo espiritual participante nos trabalhos.
Depois da intervenção deste amigo, M. entrou em diálogo:
M – Como te chamas amigo?
Espírito –O meu nome é Cruz.
M – Sois o Santo Padre Cruz?
Espírito – Se sou santo ou não, não sei. O meu nome é Cruz.
Aí M. presumiu de imediato quem era: tratava-se do amigo Cruz, desencarnado alguns anos antes e que facilmente se distinguia por uma característica que nunca o abandonou: o humor.
Moral da história:
Por mais que queiramos não é de um momento para o outro que nos conseguimos desligar das influências que nos cercaram (e cercam) desde a infância.
Somos herdeiros da tradição judaico-cristã e a maioria de nós sofreu e sofre a influência católica.
O espírita que incorporou em si a doutrina é um livre pensador para o qual não existem ideias pré-concebidas, dogmas ou outras amarras a tolherem-lhe o pensamento. Por isso ele não é, nem poderá ser fundamentalista e intolerante em relação às ideias e crenças dos outros.
Alicerçado na doutrina espírita, que é uma doutrina que, na sua essência, é aberta e libertadora, ele está, por isso mesmo, aberto ao progresso a que, afinal de contas, todos estamos “condenados”.
Mário
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