“Stress: Retrato de um assassino”
Este foi o título dum programa, passado no dia 31 de Julho na RTP2, na série Documentários, do «NATIONAL GEOGRAPHIC: STRESS: PORTRAIT OF A KILLER ».
As mais modernas descobertas científicas apontam o “stress” como um dos factores que contribuem para o aparecimento de doenças, mas afirmam, simultaneamente, que o maior risco se encontra, sobretudo, na forma como o nosso organismo reage ao “stress” e não nas causas que o provocam.
As mais modernas descobertas científicas apontam o “stress” como um dos factores que contribuem para o aparecimento de doenças, mas afirmam, simultaneamente, que o maior risco se encontra, sobretudo, na forma como o nosso organismo reage ao “stress” e não nas causas que o provocam.
O Documentário mostrava como as relações sociais saudáveis e encontros afectivos de partilha de sentimentos, constituíam meios do homem eliminar os factores de “stress” da sua vida.
A parte mais interessante aconteceu quando um investigador que dedicou trinta anos da sua vida, a estudar um grupo de babuínos, relatou a sua experiência.
A parte mais interessante aconteceu quando um investigador que dedicou trinta anos da sua vida, a estudar um grupo de babuínos, relatou a sua experiência.
Um dia, aconteceu uma catástrofe na comunidade: os babuínos encontraram restos de comida, deixada por alguns turistas na região; só que a carne ingerida estava contaminada com tuberculose.
Muitos dos babuínos morreram, ficando a comunidade reduzida a metade.
Para admiração do investigador, a experiência que julgava parcialmente perdida tomou, após vinte anos, novos contornos de observação, permitindo retirar outras conclusões, assaz espantosas.
Os babuínos machos, extremamente agressivos e que passavam o tempo em guerras, tendo um sistema imunitário mais frágil devido ao stress constante em que viviam, procurando dominar, quer os potenciais rivais, quer as fêmeas que agrediam, tinham morrido todos.
Aqueles que passavam mais tempo a catar-se uns aos outros e a prestar outros serviços na comunidade tinham-se salvo. A maior parte dos sobreviventes eram fêmeas e, vinte anos passados, as relações na comunidade tinham sido alteradas significativamente: as fêmeas já não eram agredidas constantemente, existia mais respeito entre os elementos do grupo, maior entre-ajuda e maior serenidade.
Para os que gostam de se rever na Teoria Evolucionista, a selecção pelo acaso, diríamos que a espécie dos babuínos possui nas suas células a inteligência suficiente para fazer, por si mesmas, a melhor opção, fugindo do stress que encurta a vida e escolhendo a partilha e a paz.
Os que visualizam um poder superior comandando e organizando a vida na terra, confirmam, mais uma vez, que esse poder existe nas maravilhas que a natureza nos oferece a cada segundo e as suas reflexões levam-no a concluir que fatalmente os seres que habitam este planeta caminham numa só direcção: a do aperfeiçoamento das espécies, nas suas múltiplas facetas, incluindo, a convivência em harmonia e paz!!!
Vejamos o que nos diz “O Livro dos Espíritos”, sobre a meta traçada para a terra:
“…devemos fazer tudo para chegar à perfeição, e o Homem, individualmente, é um instrumento de que DEUS Se serve para atingir Seus Fins.»
Sendo a perfeição o fim a que tende a Natureza, é colaborar em seus planos favorecer essa perfeição.” CAPÍTULO IV. III. LEI DE REPRODUÇÃO. Pág. 122 Trad. de Canuto Abreu
Meditando sobre os benefícios que trouxe para aquela comunidade de babuínos, a aparente tragédia, acontecida há vinte anos, procurámos obter esclarecimentos no CAPÍTULO VI.V. LEI DE DESTRUIÇÃO:
357 —…— A causa primária da Destruição é uma Lei Natural?
«Sim, é preciso que tudo se destrua para renascer e regenerar-se.»
O fundamento da Destruição é assim uma Lei Natural cujo objectivo é o renovamento e o aprimoramento dos seres vivos da Criação.
“Se pudéramos elevar-nos pelo pensamento a ver bem do alto a Humanidade e abarcá-la por inteiro, tais flagelos tão terríveis não nos pareceriam mais senão tempestades passageiras no destino do Mundo. pág. 129
359 — A necessidade dessa destruição existirá sempre, na Terra, entre os homens?
«Não; ela cessará com um estado físico e moral mais apurado.» págs 126/27
Como um olhar atento aos elementos da Natureza e às suas alterações, nos podem renovar a esperança no porvir.
Que belo é o Futuro reservado à Humanidade!
Adoreiiii seu blog!!
ResponderEliminarSou novata no espiritismo...
fui em outros blogs tbm legais...
estou aprendendo bastante lendo aqui tbm.
To começando a estudar sobre.... indo em centro!!!
é um prazer!!
abraço
Marilia
Olá Joana.
ResponderEliminarTambém vi esse documentário sobre o stress. Muito interessante (e elucidativo).
Bj do Eduardo
Acabei de ver uns sites sobre a tortura. Estou agoniado.
ResponderEliminarEstou desgostoso com o que vi e li.
Olá Marília
ResponderEliminarAinda bem que está interessada no estudo da Doutrina e todos os sítios são válidos para aprender. É sábia a sua atitude em frequentar um centro, mas certamente, lá lhe recomendarão que comece as suas pesquisas, lendo as obras da Codificação de Allan Kardec. Sem essa leitura, não se pode saber o que é o Espiritismo. Obrigada pelo seu elogio e volte sempre.
ejsantos:
Na Net encontramos tudo, de acordo com os interesses. Acredito que tenha ficado agoniado, pois eu nem me atrevo a pesquisar esses sítios. Daí que seja tão importante que surgam sites que falem dum mundo melhor para que possamos crescer todos mais um pouquinho, não é?
Um abraço a todos
Joana
Cara Joana, estou a fazer pesquisa para um trabalho de Direito penal
ResponderEliminar(história).
Tenho que ver tudo o que há desde a antiguidade clássica até hoje. A
tortura, um tema tão desagradavel, tem que se tratado, porque o
direito penal passou por essa fase. O pior é que fiquei a saber bem mais do que queria, e isso desassossegou-me.
Como se não bastasse, três pessoas ligadas ao espiritismo informaram-me que já fui juiz noutras vidas...
Ora raios, terei alguma vez ordenado alguma daquelas barbaridades? Esta ideia, esta possibilidade, não me deixa nada feliz.
Cumprimentos
Olá
ResponderEliminarEu também, em dada fase da minha vida de estudante, tive de fazer uma pesquisa sobre a diáspora dos judeus e, apaixonei-me de tal forma pelo tema, que passei pela época da Inquisição e cheguei à 2ª Guerra Mundial! Imagine só o que encontrei!!!
Já pensou que, se alguma vez foi juiz, pode ter praticado a justiça, ou que, lutando pelos injustiçados, tenha sofrido as consequências, em tempos tão impiedosos?!Se tem um sentido de justiça grande e o horrorizam as barbáries cometidas, certamente isso aconteceu.
Se olharmos para dentro de nós mesmos, encontraremos os sinais do que fomos antigamente, pois agora somos um pouco melhores do que antes. Esse o conselho que nos deu um amigo espiritual, quando o questionámos sobre um assunto semelhante.
Um abraço
Joana