Separação do Espírito e do Corpo Físico - Parte I
A desencarnação é imediata, após a morte? A separação do espírito e do corpo físico processa-se logo após a morte deste?
- A separação do espírito dá-se, geralmente, de forma gradual.
155. Como se opera a separação da alma e do corpo?
R: “Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”
a) - A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
R: “Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram.” in “O Livro dos Espíritos”, PARTE 2ª - CAPÍTULO III - Separação da alma e do corpo, pág. 114
- O trabalho de desligamento do perispírito, por parte dos amigos espirituais, é tanto mais intenso e pormenorizado, quanto maior for o apego do ser desencarnante aos bens (afectivos e/ou materiais) que deixa na terra.
Quanto mais evoluído for o espírito, mais rápido se processa o desligamento. No caso de Dimas, apresentado por André Luiz, aquele, possuidor de algumas conquistas evolutivas e conhecedor da vida espiritual, tendo exercido a mediunidade durante muitos anos, e contando com a ajuda do instrutor Jerônimo, obteve a separação algumas horas após a morte do seu corpo físico, tendo Dimas, em breve tempo, retomado a consciência.
R: “Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”
a) - A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
R: “Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram.” in “O Livro dos Espíritos”, PARTE 2ª - CAPÍTULO III - Separação da alma e do corpo, pág. 114
- O trabalho de desligamento do perispírito, por parte dos amigos espirituais, é tanto mais intenso e pormenorizado, quanto maior for o apego do ser desencarnante aos bens (afectivos e/ou materiais) que deixa na terra.
Quanto mais evoluído for o espírito, mais rápido se processa o desligamento. No caso de Dimas, apresentado por André Luiz, aquele, possuidor de algumas conquistas evolutivas e conhecedor da vida espiritual, tendo exercido a mediunidade durante muitos anos, e contando com a ajuda do instrutor Jerônimo, obteve a separação algumas horas após a morte do seu corpo físico, tendo Dimas, em breve tempo, retomado a consciência.
“Duas horas antes de organizar-se o cortejo fúnebre… Jerônimo cortou o liame final, verificando-se que Dimas, desencarnado,, fazia agora o esforço de convalescente ao despertar, estremunhado, findo longo sono. (…) _Venha ver o aparelho que o serviu fielmente durante tantos anos. Contemple-o com gratidão e respeito. Foi seu melhor amigo, companheiro de longa batalha redentora. (dirigiu-se-lhe a genitora, referindo-se ao cadáver). in "Obreiros da Vida Eterna", Cap. XV – Aprendendo Sempre - Págs 226, 229
Fábio
“Reparei que Jerônimo repetia o processo de libertação praticado em Dimas, mas com espantosa facilidade...
Supus que o caso de Dimas se repetiria, ali, minudência por minudência; porém, uma hora depois da desencarnação, Jerônimo cortou o apêndice luminoso.
-Está completamente livre - declarou meu orientador, satisfeito.
(…)
Enquanto prosseguíamos, espaço acima, contemplei, respeitoso, o primeiro anuncio da aurora e, observando Fábio adormecido, tive a impressão de que gloriosos portos do Céu se iluminavam de sol para receber aquele homem, de sublime exemplo cristão, que subia vitorioso, da Terra...” Cap. XV – Aprendendo Sempre – Pág. 229
Cavalcante
Devido às suas concepções religiosas Cavalcante tinha medo de morrer. Imaginava visões terríficas do Inferno e mostrava temor das penas do Purgatório; tudo fazia para impedir a colaboração dos amigos espirituais aos quais não via, mas pressentia a presença.
“O pobre amigo permanecia agarrado ao corpo pela vigorosa vontade de prosseguir jungido à carne. O sistema nervoso central e o abdominal, bem como os sistemas autónomos, acusavam desarmonia crescente.
Reconhecia, entretanto, ali, naquele agonizante que teimava em viver de qualquer modo no corpo físico, o gigantesco poder da mente, que em admirável decreto da vontade, estabelecia todo o domínio possível nos órgãos e centros vitais em decadência franca.” Cap. XVIII - Desprendimento Difícil – págs. 268/9
Eutanásia – um obstáculo ao Desencarne do espírito
Face ao estado deplorável em que se encontrava o doente, o médico terreno decidiu intervir, através da eutanásia, desconhecedor que era de todo o processo que envolve o desligamento do espírito e, de como esse facto atrasa o despertar do desencarnante em condições razoáveis:
“- Não! – exclamava, mentalmente -, não posso morrer! tenho medo! tenho medo!
O clínico, todavia, não se demorou muito, e como o enfermo lutava desesperado, em oposição ao nosso auxílio, não nos foi possível aplicar-lhe golpe extremo.
(…)
A personalidade desencarnante estava presa ao corpo inerte, em plena inconsciência e incapaz de qualquer reacção. (…) sómente nos foi possível a libertação do recém-desencarnado quando já haviam transcorrido vinte horas, após serviço muito laborioso para nós. Ainda assim, Cavalcante não se retirou em condições favoráveis e animadoras. Apático, sonolento, desmemoriado, foi por nós conduzido ao asilo de Fabiana, demonstrando necessitar maiores cuidados.” Cap. XVIII - Desprendimento Difícil – Págs. 280/81
(continua)
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